Sob pressão
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O ingresso do farmacêutico Maxiliano de Oliveira (PP), de Nova Trento, na direção geral do Hospital Infantil Joana de Gusmão, antes comemorada na região, criou um grande desconforto no governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). O corpo clínico do HIJG divulgou nota de repúdio, sexta-feira (5), criticando severamente a nomeação. Na “carta aberta à sociedade catarinense”, médicos e servidores da instituição manifestaram “indignação” com o governo e com a Secretaria de Estado da Saúde. Eles tratam a indicação do neotrentino para o cargo como sendo “de caráter estritamente político” e reivindicam o retorno do médico Roberto Tobaldini para a função.
Max, como é conhecido, concorreu à prefeitura de Nova Trento em 2020, mas perdeu a disputa para Tiago Dalsasso (MDB). Ex-vereador e ex-secretário de Saúde do município, ele estava, desde o início do ano, na chefia de gabinete do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), em São João Batista. Especula-se, nos bastidores da política estadual, que sua nomeação esteja relacionada à recente aproximação entre Moisés e o PP.
Max é competente e gabaritado pra tal função, tenho certeza que ali na frente vão ver o resultado do seu trabalho, quem viver, verá!
Balela, indicação política ridícula, jogo de poder partidário, troca de favores… Cadê os 33 milhões dos respiradores fantasmas??? Medíocre atuação do governo pactuando cargos e escolhendo um político de carteirinha, do interior, para dirigir o maior Hospital Pediátrico público da Região Sul do Brasil. Estão sucateando o Estado… E a saúde, vai à rodo.