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Os bastidores do MDB catarinense andam agitados e com conexões em Brasília. O prefeito de Porto Belo, Joel Lucinda, e o presidente da Câmara de Tijucas, Cláudio Eduardo de Souza, embarcaram na tradicional ponte aérea política em busca de articulação e visibilidade na capital federal.

Lucinda circulou entre gabinetes passando pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), onde formalizou pedido de apoio para as obras da Passarela das Vieiras, e ampliou o raio de contatos com Jorge Goetten (REPUBLICANOS-SC) e Jorge Seif Júnior (PL-SC).

Já Cláudio aproveitou o roteiro brasiliense para marcar presença institucional e reforçar laços com o núcleo duro do MDB. Esteve com Ivete da Silveira, Valdir Cobalchini, Rafael Pezenti e com o presidente estadual da sigla, Carlos Chiodini — após a polêmica reunião da siga que analisou sua possível expulsão.

Brasília segue sendo um roteiro natural para os políticos da região.

A novela interna do MDB de Tijucas ganhou novos capítulos e, desta vez, com manifestação do ator principal. O vereador Flávio Henrique Souza, sob risco de expulsão, subiu à tribuna na sessão de ontem para fazer um discurso carregado de críticas e ironias. Disse manter “respeito ao partido e, acima de tudo, fidelidade ao povo”, questionou os motivos da sua conjeturada exclusão e insinuou que a decisão tem fundo político.

O parlamentar não poupou a direção local do partido. Segundo ele, o rompimento tem relação direta com a disputa pela presidência da Câmara, e o MDB, “que não queria a cadeira”, teria abandonado seus representantes eleitos. “Nunca tivemos uma reunião com o presidente e com a diretoria. Ficamos sozinhos”, afirmou.

Ele diz ser “homem de luz, e a escuridão não gosta de luz”, e que as lideranças atuais do partido “não querem ninguém que faça sombra”. Flávio defendeu a reestruturação interna do partido, com mais espaço para novos nomes.

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INTERNAMENTE

Enquanto isso, nos bastidores do partido, o clima é de ansiedade após a assembleia extraordinária do diretório municipal, terça-feira (7). No encontro, dirigentes, suplentes e membros dos conselhos de Ética e Fiscal deliberaram sobre as expulsões dos vereadores Flávio Henrique Souza e Cláudio Eduardo de Souza.

Apesar de figurarem no mesmo processo — ambos acusados de alinhamento ao governo do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) e de contrariar as diretrizes partidárias —, os desfechos foram distintos. A expulsão de Flávio foi unânime, com aval das comissões e encaminhamento à executiva estadual. Já o presidente da Câmara, Cláudio do Jornal, foi poupado.

Desdobramentos devem ocorrer neste caso. Em atenção ao Blog, o presidente estadual do MDB, Carlos Chiodini garantiu que a executiva ainda não foi notificada sobre a decisão municipal e que o parlamentar terá “direito de fazer sua contrarrazão”.

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Um sai, outro fica

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A noite de trabalhos nesta quinta-feira (9) começou com registro de um incidente na Câmara de Vereadores de Tijucas. O presidente do Legislativo, Cláudio Eduardo de Souza (MDB) sofreu um choque elétrico dentro do plenário.

O vereador foi socorrido rapidamente e levado ao Hospital São José, onde recebeu atendimento médico e permaneceu em observação por algumas horas.

Pouco depois, Cláudio utilizou suas redes sociais para tranquilizar os seguidores e agradecer à unidade de saúde pelo atendimento.

Um susto daqueles.

Foto: Reprodução

Dirigentes, suplentes e membros dos conselhos de Ética e Fiscal do MDB de Tijucas foram convocados para uma assembleia extraordinária, ontem, para, segundo o edital, “tratar de assuntos de interesse partidário”. Mas, na prática, todos sabiam que a reunião tinha apenas um item na pauta: as consideradas expulsões dos vereadores Cláudio Eduardo de Souza e Flávio Henrique Souza.

Os casos, embora juntados no mesmo enunciado – o suposto alinhamento de ambos os parlamentares ao governo do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) e consequente violação dos preceitos do partido – foram avaliados separadamente, cada qual com suas particularidades, expostos aos presentes e subordinados à votação. E os resultados, obviamente, tiveram diferenças.

Unanimidade, apenas pelo desligamento de Flávio Henrique Souza. O processo, avalizado nas comissões, será encaminhado à executiva estadual do MDB e deve aguardar parecer para, então, seguir o trâmite legal.

A sanção ao presidente da Câmara, Cláudio Eduardo de Souza, foi abrandada em razão dos justificados problemas de ordem pessoal, desencadeados pelas perdas da mãe e de um irmão, que motivaram o afastamento do vereador das recentes sessões do Legislativo e da discutida abstração em pautas que o partido orientou rejeição e que foram aprovadas por maioria na Casa. De acordo com a regência emedebista, o diretório pretende, de agora em diante, monitorar a conduta do parlamentar e decidir futuramente se deve dar sequência ao pedido de exclusão.

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A bancada do MDB, segunda maior da Câmara Municipal de Tijucas, pode, em breve, ser a menor – empatada com UNIÃO BRASIL e NOVO, com apenas um vereador. E por iniciativa do próprio partido.

A regência emedebista municipal faz pressão nas executivas estadual e nacional para que dois dos seus três representantes no Legislativo local sejam expulsos das fileiras da legenda. As posturas do estreante Flávio Henrique Souza e do presidente da Casa, Cláudio Eduardo de Souza, especialmente na sessão extraordinária que aprovou o reajuste no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), sexta-feira (26), foi a gota d’água.

O diretório tijuquense do MDB considerou que eles desobedeceram a orientação do partido. O primeiro porque votou a favor do projeto do Executivo, e o comandante da mesa diretora, ausente na sessão, porque, de acordo com os pares, teria usado a falta convenientemente para driblar a polêmica – embora houvesse se posicionado contrário ao aumento nas redes sociais.

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DESARMONIA

Flávio e Cláudio do Jornal, a propósito, têm sido amplamente criticados nas internas do partido. Para o comando do MDB local, eles estariam alinhados ao governo do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) desde a eleição para a mesa diretora da Câmara, no início da legislatura, quando, segundo os correligionários, teriam atuado em desacordo com o plano da legenda.

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POR UM FIO

No diretório municipal, principalmente nos últimos dias, os pareceres pela expulsão viriam beirando a unanimidade. O maior empecilho seria uma orientação da executiva nacional do MDB, já consultada, que pede a resolução do conflito sem medidas consideradas drásticas.

Fotos: CMT/Divulgação

Decidido a promover mudanças em diversas áreas da gestão municipal, o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) tem enfrentado uma semana de defesa dessas iniciativas. O que começou com discussões sobre a reforma tributária e o reajuste do IPTU, terminou com audiência pública na Câmara sobre alterações no regime próprio do Previserti (Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Tijucas).

O tema tem sido tão carregado de polêmica quanto os outros, pois mexe diretamente no bolso e no futuro do funcionalismo público, e lotou o auditório do Legislativo. O chefe do Executivo municipal compareceu e, como tem feito corriqueiramente, sustentou a proposta.

O plano eleva as alíquotas de contribuição previdenciária e redefine as regras para aposentadoria. Representantes de sindicatos, vereadores e comunidade deram corpo à audiência, convocada por requerimento do presidente da Casa, vereador Cláudio Eduardo de Souza (MDB).

O encontro deixou evidente que o assunto não será resolvido sem embates, argumentações, negociações e, principalmente, acordos.

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A bancada do PL na Câmara Municipal de Tijucas não quer a companhia do recém-chegado Écio Hélio de Melo (PL), que substituiu o titular Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL), integrado ao governo na superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes).

A posição ficou sublinhada no memorando do líder do partido no Legislativo, Esaú Bayer (PL), endereçado ontem ao presidente da Casa, Cláudio Eduardo de Souza (MDB). Com o título “Solicitação de exclusão de vereador do bloco parlamentar”, o ofício justificou o resguardo da coerência política da bancada liberalista.

De acordo com o documento, “a postura e a conduta do referido parlamentar não condizem com as convicções e princípios defendidos pelo partido”.

De agora em diante, portanto, Ecinho, que assumiu a vereança há menos de 20 dias, passa a lanchar sozinho na hora do recreio. Pois então…

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De volta ao Legislativo, o vereador Cláudio Eduardo de Souza (MDB) parece ter se encantado com a vista do gabinete principal da prefeitura de Tijucas.

Assim que passou a caneta ao vice-prefeito Rudnei de Amorim (PSD), semana passada, depois de 16 dias no comando do município, não escondeu que o gosto pelo Executivo ficou. E confessou que no início de tudo se perguntava sobre ter perfil para o cargo. Agora, diz-se convicto que sim.

“Desde que comecei como vereador, passei a vislumbrar a possibilidade de fazer mais. E quanto mais a gente sobe, mais portas se abrem. Agora sei que a prefeitura pode ser uma dessas. Talvez não daqui a três anos, mas quem sabe em oito ou 20. Em algum momento, acredito que vou querer”, admitiu.

O projeto foi lançado. E o presidente da Câmara, agora ex-prefeito, já observa os degraus.

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Tijucas tem, pela terceira vez em pouco mais de seis meses, um novo prefeito. Hoje pela manhã, Rudnei de Amorim (PSD), vice na chapa vitoriosa de 2024, assumiu oficialmente o comando do município.

A transição teve participação de Cláudio Eduardo de Souza (MDB), que ocupou interinamente o cargo por 16 dias e volta para a presidência da Câmara Municipal, e do titular Maickon Campos Sgrott (PP), que segue licenciado.

Amorim, que conta com dois mandatos no Legislativo, agora experimenta o posto mais alto do Executivo com promessa de continuidade. Quer entregar obras, avançar no que já foi iniciado e manter a máquina girando.

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O fluxo de emendas parlamentares segue irrigando os cofres de Tijucas e, mesmo que não esteja mais na Assembleia Legislativa, o portobelense Emerson Stein (MDB), agora secretário de Estado do Meio Ambiente, continua ente os mais presentes da lista.

Desta vez, foram R$ 500 mil destinados à construção de uma área de lazer no Loteamento Feller, no Joáia, a pedido do vereador e então prefeito em exercício Cláudio Eduardo de Souza (MDB). O projeto prevê quadras esportivas, parque infantil e área de convivência.

Nos bastidores, a movimentação reforça os laços entre o MDB estadual e a base governista local. E no papel, a proposta avança no setor técnico da prefeitura.