Houve reunião com os vereadores e suplentes do PMDB de Tijucas, anteontem, na casa do ex-prefeito e presidente municipal do partido, Elmis Mannrich. Na pauta oficial estavam questões sobre a legislação e a atuação parlamentar; mas, nas entrelinhas, o objetivo da assembleia era o rumo do partido nas eleições deste ano. Pré-candidato à prefeitura, o anfitrião queria, antes de tudo, tentar evitar a propalada migração da sua base na Câmara para outras legendas.

Todos receberam o chamado. A presidente do Poder Legislativo, Elizabete Mianes da Silva, que tem divergências incuráveis com Mannrich e estuda filiação ao PSD, não compareceu. Edson Souza, que alegou compromissos em Florianópolis, também não.

Com a desistência do engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) da corrida pela prefeitura de Tijucas e o consequente anúncio de uma provável candidatura do PSD ao cargo máximo do município nestas eleições, algumas figuras – de dentro e de fora do partido – passaram a conviver com o sonho de preencher essa vaga.

Uma delas é o advogado Marcio Rosa, que recentemente se filiou à agremiação e, mesmo com pouco tempo de casa, já tem status de comando. Outra é a atual presidente do Poder Legislativo municipal, vereadora Elizabete Mianes da Silva, ainda no PMDB, mas com malas prontas para o novo ninho.

No sistema de encargos do Poder Legislativo de Tijucas não consta a obrigação com o cerimonial da sessão solene de 2015 – descrito na nota “Débito” –, embora todos reconheçam a dívida. Na época, a empresa prestadora do serviço não apresentou a CND (Certidão Negativa de Débito) junto à Receita Federal, e, portanto, não estava apta à contratação.

Ciente dos fatos, a atual presidente da Câmara, vereadora Elizabete Mianes da Silva (PMDB), espera, agora, por uma determinação judicial para quitar um débito que, de fato, não existe legalmente. Pois, então?!

As impressoras do Poder Legislativo de Tijucas estão famintas. Não há papel, nem nas máquinas e nem no almoxarifado. É a crise, o racionamento, a reconquista da moralidade depois dos escândalos da Operação Iceberg.

Aos servidores da casa, a presidente Elizabete Mianes da Silva (PMDB) justifica que é necessário aguardar pelas licitações. Ainda que o material seja básico; tão essencial quanto o papel higiênico e a água mineral, ultimamente rateados nas vaquinhas entre funcionários.