Foto: Arquivo Pessoal

A experiente vereadora eleita por Bombinhas, Lourdes Matias (NOVO), a Lurdinha, optou por um processo pouco usual na política para preencher a vaga de assessor a qual tem direito na legislatura vindoura. 

O partido abriu um processo seletivo para o cargo, que tem vencimentos estimados em até R$ 3,3 mil. Interessados, a propósito, devem enviar um currículo e apresentar uma série de habilidades especiais, além de cumprir quatro etapas previamente definidas. 

Os candidatos precisarão mostrar o conhecimento em edição de fotos e vídeos, no uso de programas de gestão e manuseio do Portal da Transparência do município. As inscrições poderão ser feitas até às 23h59 deste sábado (26).

CONVICÇÕES 

A criteriosa escolha não é por acaso. A legenda, em níveis nacionais, defende a indicação de nomes e perfis técnicos para cada cargo, e principalmente a responsabilidade com o dinheiro público. 

Candidata do partido à prefeitura de Bombinhas no pleito recente, a advogada Jadna Matias da Silva – filha de Lurdinha -, é defensora convicta da proposta e, inclusive, pretendia adotar práticas similares caso obtivesse êxito nas eleições. 

Foto: Reprodução/ TV Câmara

O canelinhense que for à Câmara de Vereadores para acompanhar as sessões do Legislativo precisa sair de casa de estômago cheio. Ou então, preparar previamente um lanche. É o que sugere o presidente da parlamento municipal, vereador Eloir João Reis (PSD).

Lico revelou, na última terça-feira (12), que foi interpelado por um cidadão sobre a ausência de alimentos na mesa de café do plenário. “Que Câmara é essa que não tem uma bolacha?”, teria questionado, em tom de deboche, diretamente ao ex-prefeito.

O parlamentar, que é conhecido e até se orgulha de ser econômico, sobretudo no trato do dinheiro público, fez questão de dar uma resposta pública ao sujeito. “Quem quiser, traga de casa, traga uma marmita. Comigo não tem comilança nesta casa”, bradou.

Aliás, nem mesmo os demais vereadores estão livres da proposta. “Quando um vereador traz um deputado nesta casa, cada um de nós vai ao mercado. Se quiser dar uma bolacha, ou um suco, o vereador vai lá, compra e traz”, complementa.