sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Rodízio voluntário

Postado em 4 de julho de 2023
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Foto: Divulgação

O sistema de rodízio implementado pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, permitiu que o suplente Rogério Freitas (PP) assumisse, ontem (3), a cadeira no Poder Legislativo municipal. Esta é a quarta vez que o ex-presidente da Câmara se licencia da função, permitindo a participação de correligionário na legislatura.

A intenção de Sgrott é permitir que os colegas apresentem suas propostas e ideias. Além de Freitas, Júlio Bucoski, Leonel João David e Tânia Roncálio já participaram do sistema, todos por um mês. A expectativa é de que, ao término do mandato, oito suplentes tenham a chance de representar seus eleitores na Câmara.

Com a iniciativa, Sgrott abdica do cargo e, evidentemente, dos vencimentos de vereador. Ao assumir a função, Rogério de Freitas classificou o ato do colega como uma “demonstração de união, parceria e liderança”.

Senhor da razão

Postado em 16 de maio de 2023
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Foto: Luan Lucas

Somente o tempo dirá se o ex-vereador Leoncio Paulo Cypriani (PSB), de São João Batista, concorrerá à prefeitura em 2024. Foi o que ele mesmo garantiu em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, exibido na última quinta-feira (11).

Cypriani avalia que o município precisa de um “choque de gestão” em diferentes áreas e setores da administração. Entretanto, pondera que qualquer pessoa que pretenda se candidatar, precise apresentar um projeto, além de ter capacidade e apoio político.

O advogado ainda ressalta que os vencimentos de um prefeito na Capital Catarinense do Calçado são outro entrave. “É difícil. Vou abdicar da minha vida para ser prefeito? Então, minha resposta é: o tempo dirá”, explicou.

ALTERNATIVA

Assessor jurídico do gabinete do prefeito Tiago Dalsasso (MDB) na prefeitura de Nova Trento, Cypriani deixou aberta a possibilidade de, conforme se especula, candidatar-se a vereador na Terra de Santa Paulina.

“Não pensei nisso ainda. Mas eu poderia, sim, mudar meu domicílio eleitoral. Afinal, tenho uma história com Nova Trento”, respondeu o advogado.

Passo atrás

Postado em 9 de fevereiro de 2022
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A bancada de oposição torceu o nariz para o projeto do Executivo que trata da revisão geral dos vencimentos de servidores municipais e agentes políticos de São João Batista. No texto, estavam incluídos aumentos nas remunerações do prefeito e do vice-prefeito. Os burburinhos de reprovação ecoaram nos corredores da Câmara e, antes que dessem margem a mais uma polêmica, a prefeitura agiu.

Hoje, um substitutivo à proposta chegou ao Legislativo. O documento foi protocolado na Câmara Municipal no início da tarde. Os reajustes nos vencimentos do prefeito e do vice-prefeito foram suprimidos do texto. “Tomamos esta medida para evitar distorções. Quero dizer que, graças a Deus, tenho uma situação financeira estável. Não estou aqui pelo salário de prefeito, mas para ajudar São João Batista”, comentou o mandatário batistense, Pedro Alfredo Ramos (MDB), na justificativa da ação.

BASTIDORES

O pedido de vista partiu de um líder oposicionista, ainda durante a sessão. Mas não sem receber duras críticas de um colega governista, que, no contraponto, alegou que excluir o prefeito e o vice do reajuste prejudicaria o aumento nos salários de professores e médicos do município. Como o próprio chefe do Executivo, mais tarde, aderiu à ideia e encaminhou novo texto, exatamente conforme a proposta da oposição, a indignação do vereador situacionista não surtiu efeito no paço.

Um dos motivos, segundo apurou o Blog, seria de que a remuneração do prefeito serve de teto para todo o funcionalismo, e, ao limitá-la, a administração reprime também alguns super salários da estrutura municipal. Só com esta diferença já haveria uma economia substancial na folha de pagamento. Ou seja, sem querer a oposição acabou ajudando Pedroca.

Secretária empenhada

Postado em 16 de maio de 2018
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A secretária de Saúde do município de Canelinha, vereadora licenciada Neli Ferreira (MDB), é, certamente, peça fundamental no governo do prefeito Moacir Montibeller (MDB). Não fosse assim, o importe do município com ela, somente em ordenados, não seria maior que o dobro do montante que os cofres públicos da Cidade das Cerâmicas despendem com qualquer outro colegiado.

A conta é simples e rápida: enquanto um secretário municipal leva, em salários, cerca de R$ 60 mil anuais do tesouro canelinhense, a gestora da pasta de Saúde custa R$ 130 na folha de pagamentos do ano. Tudo porque o município precisa, para ter Neli na administração, pagar os vencimentos dela — de quase R$ 8 mil —, mais encargos sociais, ao governo estadual. Ela é professora, da Secretaria Estadual de Educação, a serviço do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) (?).

A situação da responsável pela Saúde canelinhense com o governo do Estado, neste momento, é de cessão ao município de Canelinha com “ônus”. Ou seja, a Secretaria Municipal de Saúde tem, por obrigação, que empenhar — ou devolver — R$ 130 mil aos cofres estaduais, já no início do ano, para poder contar com a vereadora licenciada no comando da pasta. Pois, então?!