Foto: Luan Lucas
Por pouco, São João Batista não foi governada, por 30 dias, pelo presidente do Poder Legislativo, Mário Antônio Garcia Teixeira (UNIÃO). Era, pelo menos, o plano do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), como forma de homenagem ao pai do vereador, Aurino Argemiro Teixeira, que foi vice-prefeito de 1989 a 1992 e de 1997 a 2000.
Pedroca cogitou a possibilidade como um presente ao ex-vice-prefeito, que vem enfrentando sérios problemas de saúde. O mandatário batistense entende que o Aurino Teixeira deu grande contribuição ao município, sobretudo à população através de causas sociais, em detrimento, inclusive, a projetos e negócios pessoais.
Por tantos feitos, ver o filho ocupar a cadeira da prefeitura seria uma forma de reconhecer e agradecer o empenho. Entretanto, a ideia não foi e nem deve ser colocada em prática, conforme apurado com exclusividade pelo Blog.
Presente de grego
O prefeito – único arquiteto do projeto -, pesou os prós e contras da ideia. Intimamente, chegou a conclusão de que poderia atrapalhar a carreira política de Mário Teixeira. Pedroca entendeu que entregaria a administração em um momento de sérias dificuldades, sobretudo financeiras, impedindo qualquer movimento do interino.
A falta de ações colocaria o vereador em situação delicada perante à comunidade, sofrendo pressões e críticas desnecessárias para o momento. “Para vir aqui dar apenas bom dia, sentar na cadeira e não fazer nada, não adianta”, explicou o prefeito.
Negativa do partido
Lideranças do MDB, inclusive, souberam da possibilidade e, rapidamente, procuraram o mandatário e externaram suas opiniões, todas contrárias à homenagem. Segundo um pássaro incolor, frases como “de jeito nenhum” e outras similares foram ditas na reunião.