segunda-feira, 3 de novembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Próximos passos

Postado em 8 de fevereiro de 2023

Pela lógica, a deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE) seria opositora ao governo Jorginho Mello (PL). Primeiro, pela proximidade com o ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) – a quem, inclusive, foi leal nos últimos quatro anos. Segundo, pela diferença ideológica das legendas que integram.

Embora Paulinha tenha sido clara, em entrevista ao Blog, de que não fará oposição ao chefe do Executivo estadual, há um indício claro de que, neste primeiro momento, os dois estão de lados opostos. O que, evidentemente, não os coloca como adversários, muito menos inimigos.

O Podemos formou um bloco parlamentar com Novo e Republicanos. O grupo tem, além da bombinense, outros quatro deputados: Camilo Martins e Lucas Neves (PODE), Sérgio Motta (REPUBLICANOS) e Matheus Cadorin (Novo). Na mesma lógica, todos seriam de movimentos contrários ao Governo.

Nesta semana, Paulinha promoveu um encontro com os parlamentares do bloco e defendeu a união do grupo. Os esforços conjuntos, para a ex-prefeita de Bombinhas, foram fundamentais para que seu nome fosse indicado à Mesa Diretora da Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina).

Por um triz

Postado em 3 de outubro de 2022

Faltou pouco para que o Vale do Rio Tijucas emplacasse, depois de três décadas, um representante genuíno, residente, na Assembleia Legislativa. O ex-prefeito de São João Batista e ex-secretário adjunto de Estado, Daniel Netto Cândido, chegou à marca dos 20.110 votos; e viu o correligionário Lucas Neves ser eleito na terceira vaga do PODEMOS com 23.053.

Inegavelmente, pesaram nessa conta as acusações que o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) decidiu fazer ao antecessor nas últimas semanas e o recente apelo público do empresário Laudir “Alemão” Kammer para que o eleitor batistense, “por favor”, não votasse no desafeto. O estrago foi grande.

Mesmo os opositores presumiam que Cândido alcançasse no município que governou por dois mandatos consecutivos um mínimo de 8 mil votos. Mas não chegou aos 5 mil em casa. Votação, evidentemente, muito abaixo da expectativa de quem deixou a prefeitura com níveis de aprovação popular jamais computados na história da Capital Catarinense do Calçado. Pois, então?!