quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Longe dos gramados

Postado em 10 de agosto de 2023
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Foto: Luan Lucas

A novela continua. Após uma nova paralisação, ocorrida no último final de semana, a Fundação Municipal de Esportes (FME) de Tijucas decidiu, ontem (09), pelo mantimento da suspensão das finais do Campeonato Municipal de Futebol Amador de 2023.

O torneio, considerado como o mais tradicional da região e, por décadas, um dos mais disputados de Santa Catarina, vem sendo marcado por uma queda de braço administrativa. Atual campeã, a Sociedade Desportiva e Cultural Itatiaia havia sido expulsa por acionar a Justiça comum, desrespeitando uma das regras do regulamento.

Entretanto, no processo, a 2ª Vara Cível da Comarca de Tijucas, através da juíza Monike Silva Povoas Nogueira, determinou a suspensão da final – prevista para o último sábado (5) -, e a reinserção do clube do bairro Oliveira na competição.

Alegações

A diretoria do Itatiaia alega que houve erro da Comissão Disciplinar ao determinar a suspensão de dois atletas. O clube argumenta que havia um documento, assinado por autoridades de Palhoça/SC, informando que a dupla tijuquense não jogou uma partida oficial no município, motivo pela qual, justamente, houve a punição.

Sentindo-se lesado, o representante legal da equipe optou pelo recurso junto à Justiça comum. A Comarca, aliás, também determinou o retorno dos jogadores à competição.

Bastidores

Internamente, houve pressão para uma atitude do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD). O mandatário, inclusive, recebeu representantes do Itatiaia na prefeitura. Na reunião, afirmou que não iria interferir no campeonato, como era solicitado pelos reclamantes. De acordo com fontes do Blog, Mariano Rocha continua inclinado a manter uma postura neutra e, intimamente, avalia que a equipe do Oliveira deve continuar fora do campeonato.

“Nada a temer”

Postado em 10 de setembro de 2019
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Em atenção à propalada condenação por improbidade administrativa, de quando foi secretário de Educação na gestão de Nilton de Brito (PP), em 1995, o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, usou as redes sociais para informar que tomou conhecimento dos fatos apenas na imprensa; e que, assim que a decisão for publicada, vai se manifestar novamente a respeito do tema.

A juíza Monike Silva Póvoas Nogueira assinou a sentença sexta-feira (6), e o caso ganhou repercussão principalmente nos grupos de conversação online. Mariano Rocha foi condenado a ressarcir o erário municipal em R$ 27,4 mil, corrigidos desde 1º de março de 2002. À ação, cabe recurso.

Para conter as especulações, o prefeito garantiu, em nota de esclarecimento no Facebook, que não tem “nada a temer e nem mesmo a esconder”; e que, por se tratar de uma decisão em primeiro grau, vai recorrer.

Tribunal lotado

Postado em 30 de setembro de 2016
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Baseada em denúncia ao Ministério Público formalizada pela vereadora Lialda Lemos (PSDB) hoje aliada do ex-prefeito e novamente candidato na concorrência majoritária Elmis Mannrich (PMDB) e também testemunha no caso, a juíza Monike Silva Póvoas Nogueira, titular da Segunda Vara Cível de Tijucas, determinou, ontem, abertura da ação civil pública que apura supostas irregularidades em licitações durante as gestões 2005-2008 e 2009-2012.

De acordo com os autos, os valores envolvidos auferem a casa dos R$ 400 mil.

Em contrapartida, advogados da coligação “Experiência e Trabalho” ajuizaram, na mesma data, pedidos de cassação de candidatura contra Elói Mariano Rocha (PSD), Adalto Gomes (PT), Elizabete Mianes da Silva (PSD) e José Leal da Silva Júnior (PSD) por supostas violações na Lei Eleitoral como abuso do poder de autoridade e condutas vedadas a agentes públicos em campanhas, utilização indevida de meios de comunicação e captação ilícita de sufrágios com abuso de poder econômico.