Uma lágrima pela morte do farmacêutico, ex-vereador e ex-vice-prefeito Nilson Carlos de Oliveira, o popularíssimo Nilson da Farmácia, hoje.

Era conhecido informalmente pelo título de “médico do povo” e por frases de efeito – como a imortalizada “Que pena, Tijucas! Que pena!” – nos microfones da Câmara Municipal. Carismático e amigo, deixa um legado de dedicação ao próximo. Durante a vida, só fez aliviar a dor alheia.

Pouco destaque se deu à morte, semana passada, do cineasta José Poli, um dos pioneiros de Santa Catarina. Estava com 93 anos, e foi sepultado em Nova Trento, sua terra natal.

Poli produziu o primeiro filme com roteiro do Estado, “Gracia Ricevuta” (Graça Recebida), em 1950; e, entre outras façanhas, filmou o último discurso de Getúlio Vargas às vésperas do suicídio do então presidente da República.

Os últimos meses não têm sido fáceis para a tradicional Família Jachowicz, de Canelinha. Especialmente para Carolina Jachowicz Caldart, que, há menos de 90 dias da morte do pai, o ex-prefeito e empresário Sérgio José Jachowicz, perdeu também o marido, advogado Roberto Luís Caldart, na mais chocante ocorrência da semana em Santa Catarina.

Sérgio morreu em fevereiro, vitimado por um câncer; e Roberto, terça-feira (24), depois de ser espancado por um grupo de policiais à paisana que acompanhava uma ação de reintegração de posse em Palhoça. O advogado defendia os interesses dos moradores dos imóveis em processo.

Era o “homem dos suspensórios” – jamais aparecia em público sem o acessório que virou marca registrada. Estrategista político (participou ativamente das eleições de Uilson Sgrott em Tijucas, em 2000, e de Daniel Netto Cândido em São João Batista, em 2012), Simeão Laércio Ramos era comunicador por vocação, fundou alguns jornais na região e atualmente comandava a Diretoria de Controle Interno do município de São João Batista.

Hoje, por volta das 17h, aos 71 anos, não resistiu a uma parada cardíaca. Deixa mulher, três filhos e a comunicação local, além da política, em parte órfãs. Sua atuação destacada nesses dois segmentos da sociedade é, agora, um ponto na nossa história.

Semana passada, em Bombinhas, o boi venceu. A chifrada perfurou o pulmão de um jovem que participava da “brincadeira” com o animal, e o rapaz morreu no sábado (27) à tarde.

Resta saber, agora, se a punição será imposta ao touro, que é irracional e age por instinto, ou a quem organizou e patrocinou a “farra”. Com a palavra, as autoridades.