quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Edifícios, história e natureza

Postado em 3 de fevereiro de 2020
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O novo Plano Diretor do município de Porto Belo foi polemizado. Setores da oposição dizem que o consentimento para construções de edifícios no Centro provocaria o deperecimento histórico e ambiental da Capital Catarinense dos Transatlânticos; e a administração municipal defende a “lei do mercado”, para que o comércio sobreviva à frequente migração populacional para bairros onde a oferta por moradias é maior.

“Se não houver consumidores, nosso comércio vai morrer. É importante destacar que a ideia que alguns estão plantando não é verdadeira. Da avenida principal para o mar, nada muda. Tudo continua preservado. As quadras de trás é que devem crescer gradativamente”, explica o vice-prefeito Elias Cabral (PSD) em postagem nas redes sociais.

TELEVISÃO

A polêmica, inclusive, foi pauta no “SBT Meio-dia”, na mídia catarinense, e gerou nota de esclarecimento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo. No texto, o presidente da entidade, Lucio Vasconcellos do Amaral Abreu, garante que “grande parte dos moradores da cidade é favorável às alterações no Plano Diretor, diferentemente do que foi apresentado na matéria”.

Amaral Abreu pontua, ainda, que as modificações vêm sendo estudadas há dois anos e que, em todas as etapas, a comunidade esteve presente e participativa. “A proposta foi amplamente discutida no Concibelo (Conselho da Cidade de Porto Belo), com representantes da sociedade civil organizada, e posteriormente apresentada em audiência pública”, afirma o presidente.

Preocupação

Postado em 1 de dezembro de 2017
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Ambientalistas, que citam Tijucas como referência mundial de conservação e preservação, estão preocupados. Recorrem ao Blog para informar que alguns empresários e investidores, tijuquenses e forasteiros, estariam planejando articular mudanças no Plano Diretor com interesses escusos, voltados exclusivamente ao mercado da construção civil. E que, inclusive, autoridades locais estariam sendo aliciadas para encampar a proposta e aprovar as alterações.

A plácida Capital do Vale vem crescendo; abrigando alternativas pujantes na iniciativa privada e se emancipando no turismo de experiência  é, por exemplo, o que deve acontecer caso a cidade se transforme, de fato, num polo náutico internacional. E o desenvolvimento sustentável, justificam os defensores do meio ambiente, é primordial para que o município alcance esse patamar.

O crescimento desordenado das vizinhas Itapema e Balneário Camboriú são exemplos que, comprovadamente, caminham na contramão do futuro. Com a palavra, os vereadores.

Motociclismo órfão

Postado em 25 de abril de 2016
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Canelinha, que era a Cidade das Cerâmicas até uma crise sem precedentes atingir o setor e provocar a falência de inúmeras empresas do gênero, pode perder também outro título importante: o de Terra do MotoCross. A recente e sentida morte do empresário Sérgio Jachowicz, um dos maiores incentivadores do esporte e administrador máximo do Motódromo Arthur Jachowicz, talvez tenha iniciado a derrocada do motociclismo canelinhense.

Pior de tudo é que a Câmara Municipal acaba de aprovar uma modificação no Plano Diretor do município para que o terreno do Moto Clube de Canelinha, no bairro Areião, possa ser desmembrado e eventualmente loteado. A classe, aliás, fica mais entristecida pelo envolvimento de vereadores que se intitulavam defensores do motociclismo nesse lamentável jogo de interesses escusos.