sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Exagero iminente

Postado em 28 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Há alguns meses, os noticiários do Estado só falavam na interdição da ponte sobre o Rio Perequê, na ligação entre Itapema e Porto Belo. Laudos técnicos, naquele período, embasaram o fechamento da estrutura, provocando uma série de impactos negativos para a região, sobretudo no comércio.

Um ano depois, a ponte continua de pé. O presidente do Poder Legislativo de Porto Belo, Magno Munoz (MDB), exigiu um pedido de desculpas às comunidades atingidas. Isso porque, segundo o parlamentar, mesmo com uso de maquinário, a estrutura segue praticamente intacta.

“Faz duas semanas que tem uma máquina com um martelete em cima da ponte tentando derrubar. Quem falou que ela ia cair sozinha e assinou o laudo, ou pega uma marreta e vai lá ajudar a derrubar, ou vai a público e pede desculpas. Prejudicou comerciantes, prejudicou os moradores quando foi fechada. É o mínimo que poderiam fazer. Ou ajudam a derrubar, ou pede desculpas para a população. Faltou responsabilidade e respeito”, bradou o parlamentar.

RISCO IMINENTE

A prefeita Nilza Simas (PSD), de Itapema, havia anunciado, ano passado, o início das obras para substituição da ponte antiga, com um investimento estimado em quase R$ 9 milhões. A mandatária alegou que a construção era necessária, devido ao iminente risco de colapso.

Pelo lado portobelense, o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) sempre contestou a interdição e, inclusive, mergulhou nas águas do Rio Perequê para fazer uma análise própria da situação dos pilares da ponte. Na época, a conclusão pessoal do mandatário foi de que a medida teria sido exagerada.

Doce apoio

Postado em 19 de dezembro de 2023
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Foto: Arquivo Pessoal

Será apreciado pela Câmara de Vereadores de Canelinha, logo mais, um projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que pretende contribuir financeiramente com melhorias habitacionais do município, garantindo habitabilidade, segurança, salubridade e acessibilidade em moradias de famílias de baixa renda.

O “Doce Lar” concederá R$ 2.000,00 ao cidadão que comprovar a necessidade. A quantia, entretanto, só poderá ser usada para a compra de produtos no próprio comércio canelinhense ou, em caso de contratação de mão de obra.

Segundo o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), mais de 300 pessoas estão cadastradas para receber auxílios da Assistência Social. “Essas pessoas precisam do nosso apoio. Além de ajudá-las a ter uma moradia mais digna e segura, o Doce Lar ajudará a movimentar a economia local. É certamente um dos maiores projetos já desenvolvidos em Canelinha”, afirmou o mandatário.

Lideranças canelinhenses alinhadas ao governo têm pedido, em encontros públicos ou nas redes sociais, que o projeto seja votado ainda em 2023, mais precisamente, na última sessão do Legislativo, marcada para hoje. A primeira-dama Elaine Busnardi, a propósito, é uma das “garotas-propagandas” do Doce Lar.

Sem lockdown

Postado em 18 de março de 2021
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Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), de Bombinhas, garantiu que não seguirá qualquer decreto que determine lockdown ou fechamento do comércio. Ele estava no Aeroporto Internacional de Brasília, ontem, e, na gravação, mostrou o local praticamente lotado, o que classificou de “demagogia”.

“Bombinhas é uma cidade litorânea, com 39 praias, onde, por conta de alguns decretos, querem que fechemos o comércio. Aí eu olho essa aglomeração no aeroporto fechado, os aviões lotados e eu me pergunto: por que tenho que determinar lockdown? Eu vou penalizar os comerciantes e pequenos empresários? Não, de forma alguma”, pontuou Dalago Müller.

Protestos e vacinas

Postado em 17 de março de 2021
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A compreensão terminou. Neste momento, prefeito que decidir fechar o comércio e as escolas para manter a saúde dos munícipes corre o risco de cair em desgraça popular. A situação ficou evidente, ontem, com protesto pacífico proposto por dois colégios particulares de Tijucas e outras duas manifestações programadas para hoje. O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) assimilou as críticas, recuou, e, à noite, revogou o decreto estabelecido por 22 prefeituras da Grande Florianópolis sobre o lockdown na região.

No Vale do Rio Tijucas, o prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos (MDB), foi o primeiro a suspender as medidas restritivas no município. Logo em seguida, Valmor Pedro Kammers (PSL), de Major Gercino, Tiago Dalsasso (MDB), de Nova Trento, e Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), de Canelinha, tomaram a mesma decisão.

VACINAS

O governo de Tijucas recebeu outra enxurrada de queixas. Mas, desta vez, sobre a quantidade de vacinas contra a Covid-19 encomendadas em carta de intenções à TMT Globalpharm LTD. No primeiro momento, a prefeitura pedia 3 mil doses — muito menos que as solicitações de municípios com população menor, como Major Gercino e Canelinha.

A situação foi explicada pelo secretário municipal de Saúde, Vilson José Porcíncula, que, em conversa privada com um munícipe, admitiu um “erro” na redação da carta e assegurou que, na verdade, o pedido seria de 30 mil doses. Hoje, portanto, uma nova solicitação foi enviada à Globalpharm com os números corrigidos.

Comércio e serviços

Postado em 1 de abril de 2020
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Pequenos lojistas e profissionais autônomos de São João Batista estão se mobilizando para pressionar o prefeito Daniel Netto Cândido (PSL) a liberar o comércio e os serviços no município. O chefe do Executivo batistense vem seguindo o decreto do governo estadual, de manutenção da quarentena. Cerca de 60 pessoas estão se reunindo nas redes sociais para promover manifestações, sobretudo em frente à prefeitura.

Na sexta-feira (27), um grupo esteve no paço municipal em audiência com o prefeito. As conversas entre Cândido e os comerciantes têm sido frequentes desde então. O mandatário batistense avalia, neste momento, se atende aos apelos da classe ou continua cumprindo a determinação do Estado.

Economia fortalecida

Postado em 10 de fevereiro de 2020
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De acordo com a Revista Business, Tijucas e Porto Belo estão entre as dez cidades catarinenses com melhor desempenho econômico em 2019; e com maior potencial de ampliar o crescimento neste ano. As informações são da Caravela Soluções, empresa que trabalha com inteligência de mercado e analisa a economia dos municípios.

Segundo a publicação, o comércio foi o grande responsável pelo crescimento econômico da região. Somente no ano passado, Tijucas e Porto Belo geraram juntas 760 novos postos de trabalho, sendo que metade deles estava alocado no varejo.

COMEMORAÇÃO

Nas redes sociais, o secretário de Desenvolvimento de Tijucas, Jean Carlos de Sieno dos Santos, e o prefeito de Porto Belo, Emerson Luciano Stein (MDB), comemoraram a notícia.

Edifícios, história e natureza

Postado em 3 de fevereiro de 2020
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O novo Plano Diretor do município de Porto Belo foi polemizado. Setores da oposição dizem que o consentimento para construções de edifícios no Centro provocaria o deperecimento histórico e ambiental da Capital Catarinense dos Transatlânticos; e a administração municipal defende a “lei do mercado”, para que o comércio sobreviva à frequente migração populacional para bairros onde a oferta por moradias é maior.

“Se não houver consumidores, nosso comércio vai morrer. É importante destacar que a ideia que alguns estão plantando não é verdadeira. Da avenida principal para o mar, nada muda. Tudo continua preservado. As quadras de trás é que devem crescer gradativamente”, explica o vice-prefeito Elias Cabral (PSD) em postagem nas redes sociais.

TELEVISÃO

A polêmica, inclusive, foi pauta no “SBT Meio-dia”, na mídia catarinense, e gerou nota de esclarecimento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo. No texto, o presidente da entidade, Lucio Vasconcellos do Amaral Abreu, garante que “grande parte dos moradores da cidade é favorável às alterações no Plano Diretor, diferentemente do que foi apresentado na matéria”.

Amaral Abreu pontua, ainda, que as modificações vêm sendo estudadas há dois anos e que, em todas as etapas, a comunidade esteve presente e participativa. “A proposta foi amplamente discutida no Concibelo (Conselho da Cidade de Porto Belo), com representantes da sociedade civil organizada, e posteriormente apresentada em audiência pública”, afirma o presidente.

Cadê?

Postado em 25 de janeiro de 2019
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Este é o período em que as praias e o comércio da Costa Esmeralda lotam de argentinos. Ou era? Tanto os moradores quanto os comerciantes de Itapema, Porto Belo e Bombinhas estão sentindo falta dos hermanos entre si. Em épocas passadas, os burburinhos em espanhol eram ouvidos em grande escala nas três cidades praianas entre o Réveillon e o Carnaval. Neste verão, rareou.

Explica-se: a crise econômica que assola a Argentina foi sentida como nunca no Brasil. Os relatórios do turismo apontam queda de 70% no número de argentinos que passaram na fronteira de Dionísio Cerqueira em comparação ao mesmo período de 2018.

Recompensa

Postado em 25 de outubro de 2018
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Foto: Léo Nunes

Para aquecer o comércio e alavancar as vendas do fim de ano, o Núcleo do Comércio da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) lançou anteontem, com apoio da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), do Sebrae/SC e da prefeitura de Tijucas, a campanha “Comprar em Tijucas *REcompensa”.

O evento, que teve grande participação da classe empresarial e comercial da cidade, contou, ainda, com a apresentação da nova moeda dos tijuquenses: o DinoCots (foto), uma solução criativa e certamente eficaz no sistema de compensação para o consumidor que optar por comprar em Tijucas.

Um ganha, outro perde

Postado em 12 de junho de 2018
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O prefeito Emerson Stein (MDB) e os comerciantes de Porto Belo estão convencidos de que a TPA (Taxa de Preservação Ambiental) cobrada em Bombinhas prejudica a economia do município. Eles argumentam que o vaivém de visitantes entre as duas cidades reduziu consideravelmente desde que o pedágio entrou em vigor.

Stein, a propósito, pediu que a prefeitura de Bombinhas apresente, em 15 dias, uma proposta de ressarcimento para as perdas que o comércio da Capital Catarinense dos Transatlânticos vem acumulando depois da instituição da taxa ambiental. Uma das alternativas levantadas, em conjunto com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo, é a extensão do prazo de validade do pedágio.

O comércio, em pesquisa com os turistas, acredita que os prejuízos seriam minimizados se o pagamento da TPA valesse por 72 horas ao invés das atuais 24 horas. O prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), enviou a proposta dos vizinhos para análise no departamento jurídico do município.

NA SAÍDA

De acordo com o presidente da CDL de Porto Belo, Rafael Souza, a taxa de preservação ambiental deveria, ainda, ser cobrada apenas na saída de Bombinhas, e não na entrada. “Dessa forma, todos os visitantes teriam mais tempo de entender a importância da cobrança, mais tempo para procurar os locais adequados para pagamento, e mais conforto em sua chegada às encantadoras praias cidade”, explica.