Nem tudo está decidido nas internas do PMDB de Tijucas. Embora o vereador Fernando Fagundes conte com o respaldo do ex-prefeito e líder supremo da legenda no município Elmis Mannrich para a presidência da agremiação, um movimento contrário – articulado veladamente às voltas do casal Esaú Bayer e Fernanda Melo – vem resistindo consistentemente às imposições da cúpula atual.

As negociações seguem no ninho periquito; e um nome de consenso pode surgir até as eleições do diretório, em outubro. Amplamente identificado com a sigla, e com relevante histórico de serviços prestados ao partido, o ex-vereador Edson Souza – candidato a vice-prefeito vencido no pleito de 2016 – teria passado a integrar a lista de sugestões recentemente.

Vogal do PSDB em Tijucas, o corretor imobiliário Marcio Rosa Filho anuncia aos quatro ventos a própria pré-candidatura à Câmara Municipal em 2020 pelos tucanos. Diz que, no momento, enfrenta resistências na família, sobretudo do pai, advogado Marcio Rosa, entusiasta do PMDB na cidade; mas que tem a política no sangue e quer seguir nessa toada.

Tudo, porém, pode ficar mais simples se os dois partidos estiverem unidos nas próximas eleições municipais – o que, pelo andar da carruagem, e pelos movimentos de bastidores, seria muito provável.

Anteontem, na habitual assembleia da coalizão L.I.M.P.E. – que congrega lideranças do PSDB, do PT, de parte do PP e de agremiações menores em Tijucas –, o ex-vereador Adalto Gomes (PT) chamou a atenção do grupo para a necessidade de consonância das oposições. O discurso agradou; e demais integrantes do movimento passaram a bater na mesma tecla.

Principal avessa à ideia, a vereadora Lialda Lemos (PSDB) apenas calou. De parte a parte, há resistência. Tanto dela para com alguns representantes do PSD, quanto destes para com ela. É o único empecilho.