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A reunião da executiva estadual do NOVO, nesta semana, em Joinville – com presença da advogada bombinense Jadna Matias da Silva, coordenadora do partido na Grande Florianópolis –, seria apenas um encontro protocolar não fosse um anúncio que mexe diretamente no tabuleiro político de Santa Catarina. O prefeito anfitrião, Adriano Silva, revelou aos presentes que estaria propenso a se candidatar ao governo do Estado nas eleições de 2026.

De acordo com apuração do jornalista Ânderson Silva, do NSC Total, o mandatário joinvilense, que rechaçava qualquer hipótese de disputar o governo e tem boa relação com Jorginho Mello (PL), vem pontuando nas pesquisas e pensa em dar uma resposta ao PL local, que tem se posicionado frequentemente contra projetos da prefeitura na Câmara Municipal. Por isso, passou a considerar a postulação.

A mudança de satus do NOVO na cena eleitoral catarinense, a propósito, poderia beneficiar o partido na eleição proporcional. Jadna, inclusive, tem convite para se candidatar a deputada federal em 2026, embora ainda não tenha decidido concorrer no pleito.

Adriano Silva fez o comunicado diante de figuras decisivas da legenda, como o presidente nacional Eduardo Ribeiro, que mora em Santa Catarina, e principais mandatários do Estado, a exemplo dos deputados federal e estadual Gilson Marques e Matheus Cadorin respectivamente. Durante o encontro, o joinvilense tratou, aliás, de movimentos estratégicos do partido para a campanha, e falou, pela primeira vez, sobre a possível candidatura.

Foto: Arquivo Pessoal

Especula-se nas rodas de conversas de Tijucas que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) receberá, ao longo dos próximos dias, muitas visitas de correligionários. O intuito delas é para atestar se o mandatário está, de fato, vivo.

Isso porque, ontem, o jornalista Ânderson Silva publicou em sua coluna, no site NSC Total, um despacho do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), onde Mariano Rocha foi dado como morto. O desembargador Jaime Ramos, relator do processo, ainda pediu a comprovação da morte, por meio de um atestado de óbito.

Acontece que quem faleceu, na verdade, foi a ex-secretária de Educação, Ivânia Lemos Freitas, em 2021. Ela e o prefeito respondiam a uma ação de improbidade administrativa, aberta pelo Ministério Público de Santa Catarina, em 2002.

O órgão abriu o processo por suspeitas de desvio de merenda escolar, entre 1995 e 1996, para “fins de campanha nas eleições municipais, ocorridas em 1996”. Ivânia e Eloi comandaram a pasta, durante a gestão do prefeito Nilton de Brito – também falecido.

A dupla foi condenada em primeira instância a ressarcir os cofres municipais. Entretanto, ambos recorreram da decisão, apresentando diferentes contestações. O caso seria novamente julgado nesta semana, entretanto, foi retirado de pauta diante da notícia do falecimento da ex-secretária.