sexta-feira, 26 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Ponte Gentil Silva

Postado em 18 de setembro de 2019
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Se os tijuquenses comemoram a reedificação da Ponte Bulcão Viana — do romantismo à necessidade, do brio histórico e sentimental à essencial travessia Centro-interior —, a população de São João Batista celebra, igualmente ou mais, o anúncio da construção da terceira ponte. O prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) tratou a assinatura do contrato com a empresa de engenharia, ontem, na prefeitura, como “um momento histórico para a cidade”. A comunidade batistense aguarda a obra há décadas.

A folclorizada terceira ponte, que margeou o anedotário da Capital Catarinense do Calçado, vai, enfim, deixar a lista de confabulações e promessas; e interligar Cardoso e Ribanceira para descentralizar o desenvolvimento e melhorar a mobilidade urbana. A administração municipal espera, agora, a emissão das licenças ambientais para, em seguida, formalizar a ordem de serviço.

NOME DEFINIDO

Além de apresentar a obra, Cândido antecipou, ainda, o nome oficial da ponte. O primeiro prefeito de São João Batista, Gentil Silva vai receber essa digna homenagem e ficar eternizado na travessia Cardoso-Ribanceira.

 

ERRATA
Blog havia informado, equivocadamente, que Gentil Silva — já falecido — presenciou o ato, no gabinete do prefeito Daniel Netto Cândido, ontem. Na verdade, quem esteve na cerimônia foi o filho do primeiro prefeito de São João Batista, Eurli Silva, o popular Irmão, acompanhado de familiares.

Persona non grata

Postado em 6 de setembro de 2017
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Que ninguém convide o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e a secretária estadual de Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca (PMDB), para o mesmo evento. A administração municipal tem uma inimiga declarada no fatigante combate à instalação de uma penitenciária industrial em Tijucas, e traduz na deputada estadual licenciada seu pior pesadelo. “Ela está fazendo de tudo para que essa obra aconteça, e não quer nem conversa”, revela, com exclusividade ao blog, um integrante do clero municipal.

Embora, agora, representantes do governo da Capital do Vale confirmem que algumas licenças foram, de fato, protocoladas sexta-feira (1) na prefeitura conforme noticiado no blog sob o título “Estado versus município“, anteontem , a confiança num desfecho positivo para o município continua em alta nos corredores do paço. De acordo com o vice-prefeito Adalto Gomes (PT), que acompanha o caso de perto, o setor jurídico da prefeitura está avaliando a suficiência dos documentos apresentados pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania para emitir um parecer técnico.

Estado versus município

Postado em 4 de setembro de 2017
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Aquele onipresente passarinho incolor jura que todas as licenças necessárias para a instalação de uma penitenciária industrial em Tijucas foram protocoladas, pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, sexta-feira (1), na prefeitura. Diz a ave sinistra, inclusive, que o presidente da Fatma (Fundação do Meio Ambiente), Alexandre Waltrick Rates, restabeleceu os efeitos da Licença Ambiental Prévia 4371/2017 que libera a área do Presídio Regional de Tijucas para as obras de expansão e que todas as alternativas de negociação com o Estado estariam esgotadas.

São, também, do ovíparo bisbilhoteiro as informações, ora preocupantes, de que o início das obras estaria programado para os próximos dias.

Na administração municipal, por cautela ou esperança, ninguém confirma a notícia. Fontes ligadas ao prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) garantem, entretanto, que o mandatário tijuquense tem motivos suficientes para manter altos níveis de certeza sobre a desistência do Governo Estadual nos planos de instalar a penitenciária em Tijucas. O destino da renegada unidade prisional, conforme teria ficado estabelecido em conversas recentes entre os chefes dos Executivos municipal e estadual, em concordância entre todas as partes, seria, em princípio, o município de São José.

Entre os líderes situacionistas imbuídos na causa, ainda persiste a convicção de que Tijucas não abrigará o complexo penitenciário. Eles comemoram, sobretudo, um recente despacho de quinta-feira (31), garantem da desembargadora Sônia Schmitz, do TJ (Tribunal de Justiça), que devolve ao Estado a responsabilidade de se manifestar contra a prefeitura da Capital do Vale.

A magistrada, a propósito, é a mesma que havia estabelecido, há 20 dias, multa diária de R$ 100 mil ao município pelo eventual descumprimento da cessão das licenças para a obra.