terça-feira, 1 de abril de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Vidraça

Postado em 19 de fevereiro de 2025
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Foto: TV Legislativo

Quem quiser aumentar qualquer despesa da Câmara de Vereadores de Tijucas terá que suportar a onda de críticas compartilhadas sistematicamente nas redes sociais e nos grupos de conversação online.

Nesta semana, duas propostas da Mesa Diretora geraram polêmicas no município. Uma delas propunha a criação do cargo de Assessor do Departamento de Comunicação, com vencimentos fixados em R$ 3.448,04 mensais.

No plenário, o projeto foi aprovado com os votos favoráveis de Flávio Henrique Souza (MDB), Júlio César Bucoski (PP), Maria Edésia da Silva Vargas (PP), Maurício Poli (UNIÃO), Nadir Olindina Amorim (PSD), Paulo César Pereira (PSD) e José Vicente de Souza e Silva (PL).

O Blog apurou que o último, único liberalista a aprovar o projeto, atrapalhou-se na hora de registrar o sufrágio e votou “sim” por engano. Zézinho justificou aos colegas que corrigirá o equivoco em segunda votação.

Além do novo cargo, tramitava na Casa do Povo um projeto batizado por Verba Indenizatória de Atividade Parlamentar, que pretendia conceder R$ 3 mil mensais para cada vereador. O recurso poderia ser usado para reembolsar despesas de abastecimento, manutenção de veículos, confecção de materiais gráficos, contratação de serviços, investimentos em melhorias nos gabinetes, entre outros.

Antes da apreciação dos parlamentares, a proposta ganhou repercussão na mídia local e foi amplamente rejeitada pela comunidade. Diante das críticas, o presidente Cláudio Eduardo de Souza (MDB) comunicou aos colegas de parlamento que arquivaria o projeto.

JUSTIFICATIVAS

Souza, porém, afirmou que a criação do novo cargo seguirá em pauta e justificou que, até o ano anterior, o Legislativo pagava cerca de R$ 20 mil mensais para uma empresa desenvolver vídeos institucionais e produzir conteúdos audiovisuais para a Câmara de Vereadores e que, apesar de onerar os cofres públicos, o empenho seria cerca de cinco vezes menor ao aplicado em gestões anteriores.

Malas prontas

Postado em 9 de janeiro de 2025
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Foto: Arquivo Pessoal

O vereador suplente e ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes, José Roberto “Betinho” Giacomossi (UNIÃO), de Tijucas, deve ser nomeado, a qualquer momento, para o comando do Procon (Programa de Proteção ao Consumidor).

A oficialização depende, ainda, de uma conversa definitiva com o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), agendada para os próximos dias. Giacomossi, porém, já visitou as dependências do órgão e conheceu as estruturas física e humana da repartição.

O Procon tijuquense era dirigido, até dezembro, pela vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PP). Nos primeiros dias de 2025, a equipe efetiva da pasta tem mantido o funcionamento da operação até a nomeação de um novo diretor.

Dia um

Postado em 2 de janeiro de 2025
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Foto: Luan Lucas

A bancada oposicionista da 20ª Legislatura da Câmara de Vereadores de Tijucas, instalada ontem (1º), escreveu o certo por linhas tortas. Alcançou a presidência do parlamento, com a eleição de Cláudio Eduardo de Souza (MDB), mas não da forma que gostaria.

O Blog apurou, ao longo das últimas semanas, que o nome do parlamentar emedebista era o favorito para a eleição interna. Entretanto, em reunião decisiva, na manhã de 31 de dezembro, o cenário mudou.

Os liberalistas, em maioria, somavam seus quatro votos ao do NOVO, representado pela vereadora Lizandra Dadam. O quinteto, então, entendeu que a superioridade numérica deveria garantir o direito de que um vereador do PL presidisse a Câmara de Vereadores no primeiro ano da nova legislatura.

Antes que as conversas chegassem ao ponto final, Souza – que sofreu recentemente com problemas de cunho pessoal -, deixou a reunião descontente com o rumo que o grupo pretendia seguir. Momentos depois, o martelo estava batido: Esaú Bayer (PL) seria o candidato de oposição à presidência da Câmara.

CANDIDATURA MANTIDA

Consultado horas mais tarde por colegas de oposição mais próximos, Claúdio do Jornal, como é conhecido, garantiu que colocaria seu nome à disposição dos parlamentares para o cargo de presidente, mesmo que fosse “candidato de um voto só”.

A decisão, inicialmente, não incomodou o grupo que, mesmo sem um membro, seguiria para o pleito com sete votos. Durante a sessão solene de posse, Souza foi novamente consultado. “Meu nome estará lá”, disse ao interlocutor, no palco do Anfiteatro Leda Regina de Souza.

ÚLTIMA REUNIÃO

Já na Câmara de Vereadores, os sete vereadores de oposição se reuniram brevemente em uma sala. Nela, as lideranças do movimento questionaram se o que havia sido decidido horas atrás seria sustentado por todos. Com o ok, partiram para a primeira sessão de 2025.

TRINCHEIRA ADVERSÁRIA

Os situacionistas não perderam tempo. Liderados pelo vice-prefeito Rudnei de Amorim (PSD), também conversaram a portas fechadas e alinharam suas estratégias. Até aquele momento, não havia qualquer definição pública do movimento que o grupo faria.

REGISTROS

Com o plenário da Câmara de Vereadores lotado, a vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PP), que presidia a sessão, abriu o registro das candidaturas. Bayer, prontamente, colocou-se no pleito, seguido por Souza, ambos da bancada de oposição.

O vereador Ezequiel de Amorim (PSD) chegou a posicionar o seu microfone próximo à boca. Quem acompanhou o processo de perto, chegou a imaginar que o parlamentar seria o candidato situacionista à presidência. Para a surpresa de muitos, o grupo governista não registou qualquer candidatura.

Os trabalhos da Casa do Povo seriam, então, conduzidos por um parlamentar de oposição: Esaú Bayer (PL) ou Cláudio Eduardo de Souza (MDB).

VOTAÇÃO

Logo no primeiro voto, Nadir Olindina Amorim (PSD) revelou ao público qual seria a estratégia do grupo e declarou voto em Cláudio do Jornal. A vereadora foi acompanhada por Maurício Poli (UNIÃO), Ezequiel de Amorim (PSD) e Júlio César Bucoski (PP). Renato Laurindo Júnior (PL), por sua vez, interrompeu a sequência e destinou seu voto ao correligionário, Esaú Bayer.

A eleição virou no voto seguinte. Flávio Henrique Souza (MDB), que havia participado das duas reuniões citadas acima sem indicar qualquer caminho diferente, bradou nos microfones da Câmara: “Eu voto no MDB, no Cláudio do Jornal”.

A decisão, prontamente, provocou reações de colegas da bancada de oposição e de parte do público presente no plenário. Nos bastidores, não faltaram sorrisos debochados, palavras obscenas, socos nas mesas e, na fala livre dos vereadores, algumas alfinetadas públicas.

A votação seguiu. Lizandra Dadam (NOVO), José Vicente de Souza e Silva (PL), Fabiano Morfelle (MDB) e Erivelto Leal dos Santos (PL) mantiveram o acordo e acompanharam Bayer na votação. Com o voto próprio e o sufrágio da presidente da sessão, Cláudio Eduardo de Souza (MDB) foi eleito presidente do Poder Legislativo.

VERSÃO

Ouvido pelo Blog, ainda no plenário da Casa do Povo, o vereador Flávio Henrique Souza (MDB), fiel da balança na disputa interna, garantiu que apenas seguiu o que havia sido acordado nas primeiras reuniões do grupo.

“Conversamos logo após a diplomação e estava definido que seria o Cláudio do Jornal o nosso presidente. Depois quiseram mudar. Votei no meu partido, votei no MDB”, revelou.

PONTO FINAL

Após a eleição, o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), que acompanhou todo o processo no plenário da Câmara de Vereadores, cumprimentou e abraçou Souza. Momentos depois, os chefes dos poderes Executivo e Legislativo posaram para uma foto.

Retorno

Postado em 22 de outubro de 2024
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Fotos: Arquivo Pessoal

Passadas as eleições municipais, dois candidatos que haviam deixado seus cargos ao fim do prazo de desincompatibilização e obtiveram sucesso no processo eleitoral, em Tijucas, retornaram às funções nesta semana.

Um deles é o vereador eleito Ezequiel de Amorim (PSD), chamado para retornar à superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes), após nomeação assinada pelo prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD).

Osmar Adriano Filho, o Marinho, que esteve na função desde abril, foi exonerado do cargo e, mais tarde, nomeado para a chefia de Seção de Fiscalização e Preservação da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente.

DIRETORA

A vereadora eleita Maria Edésia Vargas da Silva (PP), a Déda, foi novamente nomeada para a diretoria do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), órgão que comandou entre janeiro de 2021 e abril deste ano.

Primeiro ato

Postado em 7 de outubro de 2024
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Foto: Luan Lucas

O prefeito eleito de Tijucas, Maickon Campos Sgrott (PP), já tem um primeiro desafio na gestão municipal, que tem início em exatos 86 dias: trabalhar junto a um Legislativo com oposição em ampla maioria.

Do grupo do futuro mandatário, foram cinco eleitos. Maurício Poli (UNIÃO), Nadir da Saúde (PSD) e Ezequiel de Amorim (PSD), colegas de Sgrott no parlamento, carimbaram o passaporte para a próxima legislatura. Além do trio, Júlio César Bucoski (PP) e Maria Edésia da Silva Vargas (PP) completam a bancada situacionista.

Por outro lado, a trincheira oposicionista, por ora, será composta por Zezinho da Associação, Erivelto Danone, Esaú Bayer e Renato Laurindo, do PL, Cláudio do Jornal, Flávio Souza do Quiosque-Saúde e Fabiano Goleiro, do MDB, e Lizandra Dadam, do NOVO.

Reaparecimento

Postado em 19 de março de 2024
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Foto: Luan Lucas | Arquivo

Que ninguém se surpreenda caso o advogado e ex-vice-prefeito Roberto Carlos Vailati ressurja no jogo político de Tijucas nos próximos momentos. O atual presidente do PSB local, de acordo com fontes precisas do Blog, teria interesse, mais uma vez, no encaminhamento eleitoral da cunhada Maria Edésia da Silva Vargas, a Déda, mas agora em projeto amplamente audacioso.

A diretora do Procon municipal manifestou, tempos atrás, desejo de concorrer à prefeitura nestas eleições. Se por impulso ou orientação, sabe-se apenas que a ex-vereadora ganhou respaldo, inclusive, no PT tijuquense, especialmente com a mudança de comando e a chegada do irmão, Adenio da Silva, na secretaria de Formação do partido.

Vailati, que mantem o controle do PSB e teria atuado decisivamente para a tomada do PT no município, estaria projetando um bloco alternativo para a disputa do pleito de outubro. Especuladas divergências com o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de quem vem se distanciando gradativamente, corroboram com essa sugerida proposta de independência eleitoral.

ISOLAMENTO

Negociações com as demais correntes do município, entretanto, enfrentariam grandes barreiras. Pesariam contra o ex-vice-prefeito as rusgas do passado e a ideologia das bandeiras que defende.

Uma conjuntura com o MDB – que foi bem-sucedida em 2004 – esbarraria na péssima relação entre Vailati e o ex-prefeito Elmis Mannrich, presidente municipal do partido e pré-candidato emedebista à prefeitura.

Com o PL, no entanto, as chances de acerto seriam ainda menores por conta da pauta nacional e da rivalidade extremada entre movimentos de esquerda e direita.

Vagas abertas

Postado em 2 de janeiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

2024 mal começou e muitos prefeitos da região já começam a refletir sobre as possíveis – ora prováveis – mudanças nos comandos das secretarias municipais, com a aproximação do prazo de desincompatibilização, visando as eleições de outubro.

Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, aliás, deve ter uma grande lista de saídas, já que boa parte do secretariado está entre os pré-candidatos, sobretudo ao Legislativo, sendo necessário, então, a saída até o fim de abril.

Vilson José “Tem” Porcíncula (Saúde), Ezequiel de Amorim (FME), Luiz Rogério da Silva (Samae), Bianca Bibiani Machado (Assistência Social), Odirlei Resini (Agricultura), Paula Regina da Silva (Cultura), Jean Carlos de Sieno dos Santos (Desenvolvimento), Vilson Natálio da Silva (Obras) e Maria Edésia da Silva Vargas (Procon) estão entre os nomes do grupo governista para a disputa. Destes, alguns já definiram e optaram pela candidatura, enquanto outros ainda devem avaliar o cenário.

Pré-candidata

Postado em 4 de dezembro de 2023
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Foto: Arquivo Pessoal

A ex-vereadora e atual diretora do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Tijucas, Maria Edésia da Silva Vargas (PSB) anunciou, última semana, por meio das redes sociais, que é pré-candidata à prefeita, nas eleições municipais do ano que vem.

Déda, como ficou conhecida, publicou uma foto em frente à galeria de ex-prefeitos, exposta no corredor principal da prefeitura. Na legenda, a peesebista afirmou que falta uma o retrato de uma mulher entre os chefes do Executivo municipal.

“Esta mulher pode ser eu”, ponderou Déda. A ex-parlamentar completou dizendo que está à disposição para o pleito. Se o objetivo for concluído, a ex-parlamentar tijuquense poderá se tornar a segunda mulher a disputar a cadeira do Executivo. Será?!

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Se a eleição majoritária de Tijucas não inspirou surpresas, a proporcional, no entanto, foi repleta de acontecimentos inusitados. A renovação quase que integral da Câmara de Vereadores se transformou no assunto do momento, causou espanto — e alguma frustração para gatos mestres do cotidiano político da cidade, que ainda tentam entender esse fenômeno — e traduz o novo momento do processo eleitoral com o fim das coligações para o Legislativo.

Nos extremos da imprevisibilidade estão o triunfo do jornalista Cláudio Eduardo de Souza (PDT), que conquistou a maior votação (908) entre os 121 concorrentes e quebrou a banca de apostas, e o insucesso do jovem vereador Esaú Bayer (MDB), uma das mais promissoras lideranças da Capital do Vale, que somou apenas 442 votos — menos que metade dos 969 que fez em 2016 — e não conseguiu a reeleição.

MANUTENÇÕES

Os reeleitos foram apenas dois: Rudnei de Amorim (PSD), com 688 votos, e Fernando Fagundes (MDB), com 677. O suplente Ecio Helio de Melo (PP), que passou a maior parte desta legislatura na Câmara, também conseguiu a manutenção da cadeira, como titular a partir de 2021, com 465 votos.

DESILUSÃO

Favoritos que não obtiveram êxito, assim como Bayer, formam uma grande lista. Mas os principais desapontamentos caem na conta do atual presidente do Legislativo municipal, Vilson Natálio Silvino (PP), único a comandar a mesa diretora da Câmara por dois anos consecutivos (2019 e 2020) e ordenador da propalada reforma do prédio da Casa do Povo, que fez apenas 404 votos, e da vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PSB), cunhada do ex-vice-prefeito Roberto Carlos Vailati, que contava com estrutura partidária e econômica notáveis, e ficou com 382 votos.

PEDRA CANTADA

No rol de mais cotados e prováveis eleitos, e que confirmaram os prognósticos, além de Cláudio do Jornal, que promove um trabalho social destacado, figuram a servidora pública municipal Nadir Olindina Amorim de Limas (PSD) — segunda mais votada, com 741 indicações —, pela atuação consistente na Saúde do município e pelo ressalto político do irmão, ex-vereador Antônio Zeferino “Tonho Polícia” Amorim; o administrador Maickon Campos Sgrott (PP), pela estrutura de campanha e proeminência do pai, ex-prefeito Uilson Sgrott; a professora e ex-secretária de Cultura do município Paula Regina da Silva (PSD) — que somou 557 votos —, pela ascensão política e trabalho de bastidores do marido, advogado e ex-vereador Sérgio Murilo Cordeiro; e o ex-vereador Edson José Souza (MDB) — com 502 votos —, pelo lastro eleitoral de seguidas e bem-sucedidas campanhas.

MEIO A MEIO

Das apostas com boas chances, e que surpreenderam, além de Ecinho de Melo, que já cumpria a vereança e construía um eleitorado sólido, destacam-se o servidor público municipal Claudemir Correia (PSD) — eleito com 693 votos —, pelo dinamismo no setor de Finanças da prefeitura, trato com o contribuinte e notoriedade do pai, ex-vereador Adir Arnaldo “Bigode” Corrêa; o servidor em comissão do município Paulo César Pereira (PSD) — com 568 votos —, pela surpreendente marca de 340 votos no pleito de 2016 e expectativa de ascensão nestas eleições; e o comerciário Erivelto Leal dos Santos (PDT) — com 443 votos —, pela atuação destacada na gerência do Procon municipal em governos anteriores e altivez política do tio, empresário Nivaldo dos Santos.

SURPRESA

Entre as surpresas de fato, aparecem o servidor público municipal Cláudio de Oliveira (PP) — com 443 votos —, apesar do trabalho consistente na frota veicular da Saúde municipal e transporte de pacientes, mas pela estreia no processo eleitoral com estrutura enxuta e baixa exposição; e o administrador e empresário Mauricio Poli (PSB) — com 421 votos —, outro estreante na vida pública e filiado ao partido que reelegeria, segundo a banca de apostas, apenas a vereadora Déda Vargas.

Matemática

Postado em 15 de setembro de 2020
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Com seis legislaturas consecutivas no currículo, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSB), de Tijucas, abdicou de concorrer novamente à Câmara Municipal nestas eleições. “Questões matemáticas”, segundo ela, teriam motivado a decisão.

O ingresso no PSB, em princípio, já teria sido uma forma de postular um upgrade na carreira pública. Nos ajustes iniciais com os ex-vice-prefeitos Roberto Vailati e Luiz Rogério da Silva, que reorganizaram o partido no município, ela seria a peça chave nas tratativas com a cúpula governistas para compor chapa com o prefeito e pré-candidato à reeleição Eloi Mariano Rocha (PSD); mas as negociações travaram.

Num segundo cenário, Bete teria suporte absoluto de uma nominata robusta, de pelo menos 15 candidatos à vereança com expectativa média de 200 votos cada. Mas o PSB, neste momento, apresenta cerca de 12 pré-candidatos ao Legislativo com lastro eleitoral incerto — e grande probabilidade, em projeção otimista, de conquistar apenas uma cadeira na Câmara, que seria disputada voto a voto entre ela e a colega de bancada Maria Edésia da Silva Vargas (PSB), cunhada de Vailati.

A gota d’água, no entanto, teria sido a pré-candidatura de uma sobrinha ao parlamento tijuquense; o que dividiria as atenções da família, do bairro e dos apoiadores de sempre.