O paratenista Ymanitu Silva, de Tijucas, já sabe que começa a saga por uma medalha nas Paralimpíadas de Tóquio nesta sexta-feira (27). Mas não foi informado, ainda, do horário que entra em quadra e nem do adversário que enfrenta na primeira partida.

Many está no Japão há 15 dias e fez os primeiros treinos — além da aclimatação, especialmente para se adaptar ao fuso horário — em Hammatsu, a 250 quilômetros de Tóquio. A chegada à vila olímpica, entretanto, foi na semana passada.

Vencido por dois sets a zero (6-3 e 6-4) na primeira eliminatória — quartas de final — do tênis quad, nos Jogos Parapan-americanos de Lima, no Peru, agora à tarde, o tijuquense Ymanitu Silva teve a sensação de que a sorte não ajudou. Especialmente no chaveamento, que o colocou contra o estadunidense David Wagner, segundo no ranking mundial e, obviamente, o adversário mais difícil do torneio.

Embora tenha lutado bravamente, e, por vezes, estado à frente do placar, Many sucumbiu à qualidade do rival. O choro, logo após a partida, no abraço da amiga Rejane Cândida, que compete no naipe feminino, evidenciou a frustração.

Mas a raquete não deve ficar por muito tempo no case. Porque as Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, estão batendo na porta.

Ainda que o tijuquense Ymanitu Silva não houvesse conquistado o lugar mais alto do pódio no tour europeu – parou nas semifinais no Aberto da Bélgica e nas quartas de final no Aberto da Inglaterra –, ele tem muito o que comemorar. Chegou ao Velho Continente em 16º no ranking mundial, e, agora, é o 11º melhor paratenista do planeta. O fato de ser um competidor ativo, presente em grande parte das competições, vem pesando na classificação final.

Many enfrenta, agora, a caminho de Tijucas, uma maratona de 36 horas entre a Terra da Rainha e a capital catarinense. Em setembro tem mais. Estados Unidos e Canadá estão na agenda. E o sonho de alcançar o Top10 mundial, e o consequente passaporte para as Paralimpíadas de Tóquio em 2020, fica cada vez mais próximo.

Infelizmente, o paratenista Ymanitu Silva, de Tijucas e do Brasil, volta para casa mais cedo do que gostaríamos. Sucumbiu à força do sul-africano Lucas Sithole – terceiro colocado do ranking mundial – nas quartas de final do torneio de simples do tênis Quad, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, e deu adeus à competição. Nas duplas, ele e o brasiliense Rodrigo Oliveira foram eliminados na primeira fase pelos israelenses Itai Erenlib e Shraga Weinberg, também por 2 a 0, com parciais de 6/0 e 6/0.

Em contato com o blog, Many ressaltou a “experiência sensacional” que viveu nos Jogos Paralímpicos, agradeceu a torcida dos conterrâneos e disse que tem um novo objetivo a partir de agora: ficar entre os dez primeiros no ranking mundial e chegar mais forte nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020. Até lá, os treinos e as competições seguem na agenda. O próximo compromisso do paratleta de Tijucas é com a Semana Guga Kuerten, em Florianópolis, entre os dias 6 e 9 de outubro.

Foto: Thaise Orsi

Amigo-irmão, torcedor fanático e fotógrafo de ocasião, César Nascimento, o Quêra, de Tijucas, que está no Rio de Janeiro para acompanhar os jogos do tijuquense Ymanitu Silva nos torneios de tênis Quad nas Paralimpíadas, fez a alegria dos admiradores do futuro campeão paralímpico hoje pela manhã, clicando selfies de todos os ângulos e em todos os idiomas.

Many, que venceu a primeira eliminatória há pouco, já está entre os oito melhores da modalidade nos Jogos Paralímpicos de 2016; e tem a companhia, na plateia, de alguns conterrâneos mais próximos.

Com parciais de 6/2, 2/6 e 6/1, Ymanitu Silva, de Tijucas e do Brasil, venceu, em partida eliminatória que começou às 11h, o britânico Jamie Burdekin por 2 sets a 1, e passou às quartas de final do torneio de simples no tênis Quad das Paralimpíadas do Rio de Janeiro.

O adversário da próxima fase é o sul-africano Lucas Sithole, que venceu o japonês Shota Kawano por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Foto: Divulgação

O paratenista Ymanitu Silva – terceiro à esquerda, na foto –, de Tijucas, acaba de chegar, juntamente com toda a seleção brasileira de tênis quad, ao Rio de Janeiro, sede dos Jogos Paralímpicos de 2016, que iniciam no próximo dia 7. Ele esteve até meio-dia em São Paulo, onde passou por duas semanas de treinamento intensivo com vistas nas competições que deve enfrentar.

Many, como é chamado popularmente na cidade, disputa medalhas nas versões simples e duplas da modalidade nestas Paralimpíadas.

Esperança de medalha no tênis quad – para atletas em cadeiras de rodas –, Ymanitu Silva, de Tijucas e do Brasil, embarcou ontem para São Paulo. Lá, na capital paulista, ele tem duas semanas de treino intenso antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde acontecem, a partir de 7 de setembro, os Jogos Paralímpicos de 2016.

Dividido, o pai, Luiz Antônio da Silva, popular Luiz da Farmácia, não sabe se torce mais pelo herdeiro nas Paralimpíadas ou pelo vereador e candidato a vice-prefeito Edson Souza (PMDB), de quem é assessor parlamentar, nas eleições municipais da Capital do Vale.

A resposta sobre a classificação do paratenista Ymanitu Silva, de Tijucas, para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro deste ano, viria apenas no próximo dia 21. Ele precisava aparecer entre os 12 melhores do ranking mundial para garantir a vaga automaticamente; e a 15ª posição, onde está atualmente, não era segura.

Ontem, porém, chegou a notícia. O vice-presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Jesus Tajra – responsável também pelo departamento de tênis em cadeiras de rodas –, solicitou a inclusão do tijuquense no quadro brasileiro e obteve parecer positivo da Federação Internacional. Para nosso maior orgulho, Many é Tijucas; e, especialmente agora, Tijucas é Brasil nas Paralimpíadas do Rio.