A bancada do MDB na Câmara Municipal de Canelinha indicou o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB) como benemérito da Medalha “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”, entregue ontem em sessão solene no Legislativo municipal. Muito embora ele não fosse a primeira escolha. Os vereadores emedebistas queriam que o ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB) recebesse o galardão, mas ele, novamente, não aceitou. É a segunda vez que o ex-mandatário canelinhense recusa a honraria.

No bastidor político da Cidade das Cerâmicas se diz que Montibeler refuga a medalha em razão da rivalidade histórica, especialmente no campo eleitoral, com a família Jachowicz no município; mas há, também, os que garantem que o ex-prefeito apenas não goste da exposição, dos holofotes e das frivolidades, mais ainda quando não esteja ocupando qualquer cargo. Pois, então?!

Como de hábito, a Câmara Municipal de Canelinha vai homenagear, amanhã, em sessão solene, personalidades do município com a Medalha Mérito “Prefeito Arthur Adolfo Jachowicz”. E o evento, pelos nomes aprovados, promete ser um dos mais ecléticos dos últimos tempos.

O pai do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), contabilista Cidney Nery Maciel, é um dos que recebem a honraria. Os outros são o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), que governou a Cidade das Cerâmicas entre 2009 e 2016, e o ex-vice-prefeito Édson Orsi (MDB), que esteve ao lado de Moacir Montibeler (MDB) no Executivo canelinhense durante a gestão passada. De fora dessa salada mista, estão, entretanto, o médico Marco Antônio Rodrigues e a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Canelinha.

A explosão da neotrentina Rosamaria Montibeller como estrela do voleibol no Brasil e no mundo vem gerando oportunidades para o esporte na Terra de Santa Paulina. Dias atrás, o prefeito Tiago Dalsasso (MDB) e o secretário municipal de Esportes, Fabiano Rodrigues, estiveram na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, nas companhias da presidente do Voleibol Nova Trento — que revelou a jogadora da Seleção Brasileira e do AGIL Volley Novara, da Itália —, Maristela Wanatt, e da coordenadora Vandelina Tomasoni para buscar incentivo ao projeto. Eles foram recebidos pela primeira-dama do Estado, Késia Martins da Silva, e por representantes da Casa Civil.

Rosamaria, aliás, que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, recebeu, em agosto, o diploma de Embaixadora do Esporte Catarinense das mãos do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e, intrinsecamente, teria deixado o caminho aberto para o voleibol de Nova Trento no governo estadual.

Poucos dias após a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, a oposto Rosamaria Montibeller, da seleção brasileira de voleibol, recarrega as energias em Nova Trento entre familiares e amigos — como a primeira técnica, Vandelina Tomasoni Ribeiro, a Vandeca, coordenadora do projeto Voleibol Nova Trento, com quem a medalhista olímpica posou recentemente nas redes sociais.

Amanhã, o prefeito Tiago Dalsasso (MDB) — que retorna de viagem a Brasília nesta noite — recebe Rosamaria no primeiro gabinete do paço, onde a atleta concede entrevista coletiva acompanhada de Vandeca e do secretário de Esportes do município, Fabiano Rodrigues.

Notáveis da literatura catarinense se reúnem neste sábado (18), às 16h, no Anfiteatro Leda Regina de Souza, em Tijucas, para a cerimônia de abertura do ano literário da ALB/SC (Academia de Letras do Brasil/Santa Catarina). Entre eles, o dentista e escritor Elí José Cescontto, que, inclusive, é figura central do evento.

Na ocasião, algumas personalidades do cenário cultural recebem a Medalha Elí José Cesconetto, que a academia concebeu para reconhecer méritos neste ano. Motivo de honra para o município e, evidentemente, para Cesconetto, que publicou o livro “Os Meninos Sonhadores” em 2010 e, desde então, é membro da Acalento (Academia de Letras de Nova Trento).

Com parciais de 6/2, 2/6 e 6/1, Ymanitu Silva, de Tijucas e do Brasil, venceu, em partida eliminatória que começou às 11h, o britânico Jamie Burdekin por 2 sets a 1, e passou às quartas de final do torneio de simples no tênis Quad das Paralimpíadas do Rio de Janeiro.

O adversário da próxima fase é o sul-africano Lucas Sithole, que venceu o japonês Shota Kawano por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Foto: Divulgação

O paratenista Ymanitu Silva – terceiro à esquerda, na foto –, de Tijucas, acaba de chegar, juntamente com toda a seleção brasileira de tênis quad, ao Rio de Janeiro, sede dos Jogos Paralímpicos de 2016, que iniciam no próximo dia 7. Ele esteve até meio-dia em São Paulo, onde passou por duas semanas de treinamento intensivo com vistas nas competições que deve enfrentar.

Many, como é chamado popularmente na cidade, disputa medalhas nas versões simples e duplas da modalidade nestas Paralimpíadas.

Esperança de medalha no tênis quad – para atletas em cadeiras de rodas –, Ymanitu Silva, de Tijucas e do Brasil, embarcou ontem para São Paulo. Lá, na capital paulista, ele tem duas semanas de treino intenso antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde acontecem, a partir de 7 de setembro, os Jogos Paralímpicos de 2016.

Dividido, o pai, Luiz Antônio da Silva, popular Luiz da Farmácia, não sabe se torce mais pelo herdeiro nas Paralimpíadas ou pelo vereador e candidato a vice-prefeito Edson Souza (PMDB), de quem é assessor parlamentar, nas eleições municipais da Capital do Vale.

A resposta sobre a classificação do paratenista Ymanitu Silva, de Tijucas, para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro deste ano, viria apenas no próximo dia 21. Ele precisava aparecer entre os 12 melhores do ranking mundial para garantir a vaga automaticamente; e a 15ª posição, onde está atualmente, não era segura.

Ontem, porém, chegou a notícia. O vice-presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Jesus Tajra – responsável também pelo departamento de tênis em cadeiras de rodas –, solicitou a inclusão do tijuquense no quadro brasileiro e obteve parecer positivo da Federação Internacional. Para nosso maior orgulho, Many é Tijucas; e, especialmente agora, Tijucas é Brasil nas Paralimpíadas do Rio.