Coração aberto
O prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), de São João Batista, ainda não decidiu se concorrerá ou não, em outubro, à reeleição. O mandatário batistense, aliás, revelou nesta semana, em uma das raras entrevistas, as condições que definirão a candidatura ou a passagem de bastão.
Ao “Na Boca do Povo”, transmitido pela Rádio Clube 88,5 FM, Pedroca foi categórico: “Se um desses nomes for candidato, trabalho com o maior prazer para eles. Se não, não vou entregar para um candidato ruim”. A lista de opções, entretanto, é bastante grande e abrange, inclusive, adversários políticos.
“Tenho um compromisso com o Juliano Peixer. Ele é muito inteligente, politicamente sabe tudo. Seria um bom prefeito. Tenho o Alemão [Laudir José Kammer], da Via Scarpa, que seria um orgulho entregar a chave pra ele. Temos o Alyson [dos Santos], que confio muito. O próprio ex-prefeito [Daniel Netto Cândido], seria bom ele voltar também”, explicou.
Pedroca continua: “Tem o Felipe Lemos. Um guri novo, pra frente… mostrou sua capacidade. É valente, trabalha… começou do nada na política e já está sentado com o governador. Mário [Antônio Garcia Teixeira], Teodoro [Marcelo Adão], Elisandro [dos Santos], o Milson [da Silva]… todos pessoas boas.
PREDILETO
Publicamente, o prefeito classificou o radialista da Rádio Clube, Jonatam Cordeiro, como o seu predileto. “O meu preferido hoje, se chama Jonatam Cordeiro. Pra mim, seria um sonho te entregar a chave. Sei quem tu és. Estás 24h comigo em todas as situações dificeis de São João Batista. Pode ter certeza que eu estaria junto contigo, lutando contigo pra tu ser o prefeito”, disse, justamente ao apresentador do programa.
VICE ELOGIADO
“O Déi [Almir Peixer] tem um carisma, uma qualidade pra trabalhar… ele tem humildade, faz acontecer. Fala que tem vontade, mas não tem dinheiro. Eu digo: Déi, se tu tem vontade, luta por isso. Ele tem competência e mostrou pra cidade de São João Batista. Seria um bom canditado que eu trabalharia com o maior orgulho”, contou.
SAÚDE
O estresse constante do cargo é apontado pelo prefeito como o causador dos recentes problemas de saúde que vem enfrentando. A condição, inclusive, emociona o mandatário que, ao tratar do assunto, chora copiosamente.
“Não tá boa [a saúde]. Meus médicos dizem que o remédio não cura nunca o estresse. Eu sou forte, acredito que se eu não for candidato, não será pela doença. Mas porque vejo que tem tanta gente boa e com capacidade”, completou.