sábado, 20 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Dever de casa

Postado em 3 de outubro de 2022
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Quem não decepcionou, aliás, foi a deputada estadual reeleita Ana Paula da Silva (PODE), de Bombinhas, que garantiu a oitava posição geral na corrida ao parlamento catarinense com 58.694 votos e se manteve como representante única, genuína e residente da região do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda no Legislativo barriga-verde.

Embora os apoiadores de Paulinha conjeturassem uma votação extraordinária, próxima dos 100 mil, ela, ainda assim, superou a marca de 2018 em mais de 7 mil votos e liderou com sobras a lista de postulantes do PODEMOS à Assembleia. As exceções, mais uma vez, vieram da “avalanche bolsonarista” no Estado, com as eleições de nada menos que 11 deputados estaduais do PL.

Um revés, entretanto, ficou na performance da parlamentar como cabo eleitoral. Durante toda a campanha, ela tentou emplacar a reeleição do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS), que sequer alcançou o segundo turno. Fato que, a propósito, considerado o fraco desempenho do chefe do Executivo estadual, pode ter, inclusive, refletido negativamente na colheita pessoal da ex-prefeita de Bombinhas nestas eleições.

Dezessete e dezessete

Postado em 29 de outubro de 2018
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Chegou-se a pensar que a região do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda – onde, dos oito municípios integrantes, três são administrados por prefeitos do PSD – fosse aquela em que a disputa do segundo turno para o governo estadual pudesse ser mais equilibrada. Não foi. A votação em favor de Carlos Moisés da Silva (PSL) superou o índice estadual em São João Batista (80,48% contra 19,52%) e Itapema (79,47% sobre 20,53%), com gestão dos respectivos peessedistas Daniel Netto CândidoNilza Simas.

Apenas em Tijucas (64,47% para 35,53%), gerida por Elói Mariano Rocha (PSD), a diferença de votos entre Comandante Moisés e Gelson Merisio (PSD) foi menor do que a registrada no Estado, de 71,09% contra 28,91%.

CARGA PESADA

Pesaram os fatores mudançadesgaste rivalidade partidária – uma vez que o MDB, principalmente, que tem ampla militância em todos os municípios da região, decidiu acompanhar o então candidato do PSL –, e, sobretudo, a “onda Bolsonaro”, que limou campanhas de políticos tradicionais e com poderio econômico Brasil afora.

RECADO DAS URNAS

A vitória do governador eleito Comandante Moisés é, entretanto, incontestável, homérica e legitimada no voto. E traz ao Estado, à política e, ainda mais, ao Vale e Costa Esmeralda todas as mostras de que a democracia é um patrimônio do povo, jamais dos políticos. O recado das urnas, mais uma vez, foi dado. E que Santa Catarina, o país e a região, a partir de 2019, desfrutem de uma nova era, de mais atenção, de muita responsabilidade com o empenho dos recursos públicos, e, principalmente, de relevância absoluta no desenvolvimento.