quinta-feira, 25 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Rota recalculada

Postado em 22 de abril de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

A propalada pesquisa que definiria o candidato a prefeito do PL em Tijucas, acordada nas internas da legenda, pode nem ser realizada. Caso seja, não deve ter o peso que principalmente o empresário Thiago Peixoto dos Anjos e o ex-vereador Sidney Machado ansiavam que tivesse.

As novas diretrizes do processo passaram a ser sublinhadas nos últimos encontros da regência do partido, quando orientações para que os três pré-candidatos liberalistas buscassem um acordo que beneficiasse o grupo foram dadas. Independentemente do potencial de votos de cada um, a propósito.

Sobressaem-se, portanto, teorias de que o representante do PL na concorrência majoritária sempre foi o vereador Fernando Fagundes e que aquela conversa decisiva entre o ex-emedebista e o governador Jorginho Mello na véspera da transferência era a garantia para que os procedimentos internos fossem apenas protocolares.

Se antes uma suposta preferência por Fagundes era tratada com discrição, a situação mudou desde que o atual presidente do partido em Tijucas, Alberto Carlos Dolorini, o Tito, foi empossado, há cerca de um mês.

A interferência direta do ex-vereador e ex-deputado estadual André Dadam, que tem muita proximidade com um dos filhos do governador, também passou a ser mais frequente no seio liberalista tijuquense. Ele seria outro que defende a escolha de Fagundes como candidato a prefeito sem a prévia da opinião pública.

Sobre a mesa, estão os argumentos de que o vereador por quatro legislaturas consecutivas teria melhor relacionamento nas esferas superiores do poder e que viria trabalhando mais em prol do PL, com filiações e adesões de lideranças, em comparação aos concorrentes internos.

Consultados pelo Blog, os outros dois pré-candidatos a prefeito do partido, Thiago Peixoto dos Anjos e Sidney Machado, disseram, cada um a seu modo, que continuam acreditando no que foi acordado, que a melhor forma de escolha do candidato segue sendo a pesquisa e que também têm garantias, tanto da regência local do PL quanto do governador, sobre a transparência do processo.

Malas prontas

Postado em 25 de outubro de 2023
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Foto: Divulgação

A ex-prefeita de Bombinhas e deputada estadual Ana Paula da Silva não vai permanecer por muito mais tempo no PODEMOS. Ela deve usar a próxima janela de transferências partidárias, em abril, para assinar a filiação ao PSD.

Do mesmo grupo, o companheiro e prefeito Paulo Henrique Dalago Muller, que se reelegeu no DEM, já migrou para o PSD; e o vice-prefeito e pré-candidato à sucessão municipal Alexandre da Silva, que estava no PDT, revelou, em recente entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na TV Vip, que vai seguir o mesmo caminho.

Paulinha tem muita proximidade com o colega de parlamento Júlio Garcia (PSD) – uma das figuras mais importantes da atualidade na política catarinense –, relação que teve peso fundamental na decisão. A adesão tem sido especialmente comemorada nas internas do partido, no Estado e na região.

Corpo enxuto, saldo gordo

Postado em 25 de junho de 2021
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Foto: Divulgação

Muito mais magro, o prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), voltou ao trabalho depois de passar por uma cirurgia no início do mês. A perda de peso tem a ver com o processo de convalescimento e da dificuldade, durante esse período, de ingestão de alimentos sólidos.

 

No retorno às atividades, a propósito, Dalago Müller repetiu o que tem feito com frequência nos últimos três anos: viajou para Brasília e visitou gabinetes de congressistas e ministros. Ontem, nas redes sociais, o mandatário bombinense anunciou a conquista de R$ 4 milhões em recursos nessa empreitada, que, segundo ele, serão investidos na infraestrutura da Capital do Mergulho Ecológico.

Pesos e medidas

Postado em 27 de setembro de 2019
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Uma das deliberações da futura regência do MDB de Tijucas, com a vereadora Fernanda Melo Bayer na presidência entre 2020 e 2021, diz respeito aos controversos votos duplos e triplos nas convenções do partido. A questão gerou polêmica, tanto em 2012 quanto em 2016, quando ex-prefeitos e delegados estaduais votaram duas ou três vezes — por regulamento —, pesaram em favor de Valério TomaziElmis Mannrich respectivamente, e desequilibraram a contenda.

A sugestão teria partido do advogado Marcio Rosa — que, em 2012, quando quis se candidatar a prefeito, perdeu o pleito interno do partido para Tomazi em razão das indicações duplas e triplas —, e a próxima presidente acatou. De 2020 em diante, os votos cumulativos no MDB municipal estão extintos. Se são 45 membros, serão 45 votos iguais.

Dezessete e dezessete

Postado em 29 de outubro de 2018
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Chegou-se a pensar que a região do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda – onde, dos oito municípios integrantes, três são administrados por prefeitos do PSD – fosse aquela em que a disputa do segundo turno para o governo estadual pudesse ser mais equilibrada. Não foi. A votação em favor de Carlos Moisés da Silva (PSL) superou o índice estadual em São João Batista (80,48% contra 19,52%) e Itapema (79,47% sobre 20,53%), com gestão dos respectivos peessedistas Daniel Netto CândidoNilza Simas.

Apenas em Tijucas (64,47% para 35,53%), gerida por Elói Mariano Rocha (PSD), a diferença de votos entre Comandante Moisés e Gelson Merisio (PSD) foi menor do que a registrada no Estado, de 71,09% contra 28,91%.

CARGA PESADA

Pesaram os fatores mudançadesgaste rivalidade partidária – uma vez que o MDB, principalmente, que tem ampla militância em todos os municípios da região, decidiu acompanhar o então candidato do PSL –, e, sobretudo, a “onda Bolsonaro”, que limou campanhas de políticos tradicionais e com poderio econômico Brasil afora.

RECADO DAS URNAS

A vitória do governador eleito Comandante Moisés é, entretanto, incontestável, homérica e legitimada no voto. E traz ao Estado, à política e, ainda mais, ao Vale e Costa Esmeralda todas as mostras de que a democracia é um patrimônio do povo, jamais dos políticos. O recado das urnas, mais uma vez, foi dado. E que Santa Catarina, o país e a região, a partir de 2019, desfrutem de uma nova era, de mais atenção, de muita responsabilidade com o empenho dos recursos públicos, e, principalmente, de relevância absoluta no desenvolvimento.

Peso pesado

Postado em 7 de maio de 2018
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Quem acha que a ex-vereadora Lialda Lemos – autora da denúncia, em 2015, contra servidores do Legislativo tijuquense e vereadores que culminou na polêmica Operação Iceberg – está aposentada da política, engana-se. De olho na direção do Patriota na Capital do Vale, um grupo de mulheres planeja tolher Renato SartoriEdjalma Matos do controle do partido e encorpar a linha de frente com a ex-tucana.

Há conversas em andamento. Em mensagem de áudio no WhatsApp, que vazou a partir de uma discussão interna, uma das líderes do movimento – Bernadete Stulp, que alimenta o perfil “A Voz do Interior” no Facebook – comenta: “se a gente vai ter a Lialda junto com a gente, imagina o peso que a gente vai ter!”. Pois, então?!