A frase “o último que sair apaga a luz” vem caindo bem ao PT em Tijucas. Assim como o vice-prefeito Adalto Gomes, o primeiro suplente de vereador da legenda, Sivoney Silva, deve oficializar, nos próximos momentos, a desfiliação do partido que mais vezes governou a República. Com 31 anos de petismo, ele acatou as súplicas da família e anunciou o fim.

Silva somou 126 votos nas eleições de 2016 e era o substituto imediato de Maria Edésia da Silva Vargas (PT) na Câmara Municipal. A segunda colocada do PT, Cláudia Raitz Büchele, que alcançou 292 votos no último pleito, havia se transferido para o PSD no início de 2018.

O romance pode até ser novidade, mas a paquera vem de tempos. De parte a parte, inclusive. Burburinhos sobre o namoro entre o PSD – do prefeito Elói Mariano Rocha – e o suplente de vereador Oscar Luiz Lopes (MDB) voltaram à cena política de Tijucas nos últimos dias. Aquele passarinho incolor conta, aliás, que o acordo envolve um cargo na estrutura municipal; e que as tratativas seguem nas coxias do poder.

No feudo peessedista, ninguém confirma o acerto. Mas o Blog apurou que a inclusão de Lopes nas fileiras do partido vem sendo discutida internamente no diretório. E nos mesmos moldes de outras recentes conquistas – casos de Sidney Machado (ex-PTB) e Cláudia Büchele (ex-PT).

A aniquilação do maior símbolo do PT nacional, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso peremptoriamente no sábado (7), tem reflexos em Tijucas. E quem colhe os benefícios de momento é o PSD, partido do prefeito Elói Mariano Rocha.

Seduzida por um projeto semelhante àquele proposto ao suplente de vereador Sidney Machado (ex-PTB) – de aporte político no próximo pleito proporcional do município –, a também suplente parlamentar Cláudia Raitz Büchele, que somou 292 votos nas eleições de 2016, deixou as fileiras do PT e assinou com o PSD. Servidora da Secretaria Municipal de Saúde, ela diz ao Blog, reticente, apenas que “mudar faz bem”.