sábado, 23 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Meio período

Postado em 26 de dezembro de 2023
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Foto: Divulgação

Sete anos se passaram, e o expediente da prefeitura de Tijucas continua sendo um tabu no paço municipal. Os propalados índices de aprovação do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), repetidos sistematicamente nas reuniões do grupo, melindram qualquer posicionamento contrário – embora muitos defensores da gestão sejam críticos ao atendimento das 7h às 13h. Grande parte entende que as repartições públicas do município deveriam cumprir horário comercial.

O tema foi esteio de campanhas oposicionistas em 2020, como a do empresário Thiago Peixoto dos Anjos (então PDT, agora no PL), que alcançou a segunda colocação entre cinco candidatos.

Mesmo os pré-candidatos da situação mostram desconforto e se mantém reticentes quando o assunto vem à tona. Mais próximos de representar o governo na futura eleição majoritária, o vereador Rudnei de Amorim (PSD) e o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD), que são empresários e se estabeleceram na iniciativa privada com árdua rotina de trabalho, seriam favoráveis a uma revisão nos horários de atendimento da prefeitura. Mas evitam manifestações públicas sobre a questão para não aviltar os servidores, principalmente, e manter o bom trato com Mariano Rocha.

Sinal fechado

Postado em 20 de fevereiro de 2017
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O malabarista quer o pagamento pelo espetáculo. O vendedor de balas, artesanato ou afins quer que comprem para ajudar. O pedinte quer apenas uma moeda, ou um cigarro. O andarilho se contenta com um trago às voltas de um bar. O viajante quer inteirar o valor da passagem. O mendigo quer matar a fome. O aleijado quer uma esmola porque não pode trabalhar. O viciado quer o que for, desde que consiga trocar por mais alguns instantes de entorpecimento. E todos estão aqui, ali, lá, agora, depois e o tempo inteiro. Na porta da igreja, nos arredores dos bancos, nas esquinas e sinaleiros, em prédios abandonados e sob a ponte.

As redes sociais estão infestadas de reclamações; e de defensores dos direitos humanos. Uns querem maior envolvimento do Poder Público nessa questão, que parece beirar o estado crítico em Tijucas; outros pedem apenas o respeito ao direito de ir e vir.

E agora?! Quem somos nós, e quem são eles? Devemos virar as costas, ou praticar a caridade? O medo é justificável? Existem meios de erradicar esse problema, ou precisamos conviver com ele? Quem são os culpados, ou inocentes?