domingo, 28 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Chancelada 

Postado em 1 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

Se a decisão final depender única e exclusivamente do prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo, a chapa formada com Ailto Neckel de Souza (PL), na eleição suplementar de 2022, será reeditada em 2024. O projeto de reeleição do mandatário tem como vice, justamente, o atual adjunto portobelense. 

Além da afinidade, Lucinda pontuou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada (28), que confia extremamente no vice-prefeito e entende, ainda, que a manutenção da dupla é uma questão ética. 

“Eu sempre fui uma pessoa muito correta na minha vida pública. Eu não vou enganar. Cabe ao partido, mas a decisão principal é minha. Tivemos um mandato de dois anos. Por que eu vou usar ele para me eleger no primeiro mandato e no segundo não? Eu não faço isso. A pessoa é valorizada. Nunca discutimos, sempre conversamos. É como se fosse da família. Tem união, a gente vê trabalhar e somar”, explicou o mandatário. 

A boa relação, aliás, pôde ser vista meses atrás, na transmissão da chefia do Executivo municipal ao adjunto, durante as férias do titular. “Em Santa Catarina, muitos prefeitos têm medo de passar a cadeira pro vice-prefeito. No começo do ano, peguei 12 dias de férias, entreguei a chave da prefeitura, a caneta e falei: ‘nem me incomoda’. Ele tava lá trabalhando. A união faz a força”, completou. 

PROCURA-SE RIVAL

A ausência de grupos oposicionistas à administração municipal, fato recorrente desde o pleito municipal de 2020, não preocupa Lucinda. O mandatário portobelense entende que o processo acontecerá naturalmente e no futuro. 

“Pelo crescimento, o desenvolvimento… É difícil criar um grupo pra ir contra uma coisa boa. Quando é uma administração fraca, irregular, tem mil candidatos pra tentar chegar no poder. Mas hoje, Porto Belo, pelo jeito que tá sendo administrada, mesmo com algumas falhas, ainda é difícil. Só o tempo vai dizer quem virá para a concorrência”, afirmou.

Aflição

Postado em 10 de outubro de 2023
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Foto: Matsui Mikihito/CPB

O tenista paralímpico Ymanitu Silva, de Tijucas, passou por momentos de grande tensão, dias atrás, em Israel. Ele viajou ao Oriente Médio para a disputa de um torneio do Circuito Mundial no fim de semana, justamente no momento do ataque surpresa do Hamas em território israelense.

A competição obviamente não aconteceu, e a CBT (Confederação Brasileira de Tênis) orientou que os atletas voltassem imediatamente ao Brasil. “Chegamos no aeroporto às 18h para o check-in. Nosso embarque estava previsto para as 22h, mas a companhia cancelou o voo”, conta o tijuquense, que relatou, ainda, jamais ter passado por situação semelhante na vida.

O medo se intensificou quando os seguranças do aeroporto ordenaram que os passageiros se protegessem na base antiaérea. “Achei que o Hamas estava invadindo o local e que fariam um ataque por terra. Pensei que iria morrer”, relembra o paratenista.

Depois de horas de agonia, Silva conseguiu o embarque por outra companhia, que faria um trajeto alternativo – e mais longo – pela Tailândia, e felizmente chegou em segurança ao Brasil. Ouça o relato exclusivo do tijuquense ao Blog:

Sinal fechado

Postado em 20 de fevereiro de 2017
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O malabarista quer o pagamento pelo espetáculo. O vendedor de balas, artesanato ou afins quer que comprem para ajudar. O pedinte quer apenas uma moeda, ou um cigarro. O andarilho se contenta com um trago às voltas de um bar. O viajante quer inteirar o valor da passagem. O mendigo quer matar a fome. O aleijado quer uma esmola porque não pode trabalhar. O viciado quer o que for, desde que consiga trocar por mais alguns instantes de entorpecimento. E todos estão aqui, ali, lá, agora, depois e o tempo inteiro. Na porta da igreja, nos arredores dos bancos, nas esquinas e sinaleiros, em prédios abandonados e sob a ponte.

As redes sociais estão infestadas de reclamações; e de defensores dos direitos humanos. Uns querem maior envolvimento do Poder Público nessa questão, que parece beirar o estado crítico em Tijucas; outros pedem apenas o respeito ao direito de ir e vir.

E agora?! Quem somos nós, e quem são eles? Devemos virar as costas, ou praticar a caridade? O medo é justificável? Existem meios de erradicar esse problema, ou precisamos conviver com ele? Quem são os culpados, ou inocentes?