quarta-feira, 24 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sentimentos

Postado em 8 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

O ex-prefeito Elmis Mannrich, de Tijucas, diz ter notado pelas ruas do município um “sentimento de mudança”. Em paralelo, o presidente local do MDB avalia que o partido há muito tempo não se unia tanto em prol de um projeto político.

Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (4), o pré-candidato emedebista à prefeitura ponderou que o cenário atual é muito diferente de 2016, quando o resultado das eleições foi negativo para a legenda. E que hoje, inclusive, o povo tijuquense fala da sua gestão com “saudade”.

“Agora, a cada dia que passa, a população está com mais saudade do Elmis, com o gabinete aberto, atendendo a população, trabalhando todo dia, chegando na prefeitura às seis horas… Eu peguei uma situação de mudança e aconteceu aquele fato. Chega uma hora que as pessoas querem mudar, às vezes, pra pior. Mas querem mudar. Com certeza querem mudar de novo, mas pra melhor. Porque conhecem o que já fizemos pelo povo de Tijucas”, disse o ex-mandatário.

Mannrich pontuou, ainda, que obras de alta aprovação popular são importantes, mas que o atendimento à comunidade não pode ficar em segundo plano. O emedebista frisou também que vê a cidade “parada”, “abandonada” e “triste”.

“É importante ouvir os reclames da sociedade e visitar as pessoas. Fizemos isso com propriedade, mas com simplicidade. Gostamos disso. Tijucas ficou sem (os desfiles de) 7 de Setembro Reveillon, Carnaval, Festival de Talentos… Por isso o nosso partido se colocou à disposição do município. Conhecemos a população e sabemos da necessidade”, disse.

MORRO ABAIXO

Embora destaque a relevância da militância histórica do MDB no processo, o ex-prefeito reconhece a importância de uma composição que fortaleça a proposta. Haveria, inclusive, em andamento, conversas com outros grupos de oposição que tenham o mesmo projeto de “mudança”.

“O ex-governador Luiz Henrique (da Silveira) sempre colocava pra nós: ‘se puder fazer uma eleição morro abaixo, não vamos fazer morro acima’. Hoje tenho convicção de que podemos ganhar a eleição mesmo que PL e UNIÃO tenham projetos próprios. Mas, temos conversado com os dois”, revelou.

Lembrança

Postado em 19 de julho de 2021
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A melancolia bateu forte, hoje, no vice-prefeito de Tijucas, Sérgio Fernandes Cardoso. O engenheiro químico Marco Aurélio Sedrez, de quem era muito amigo, estaria completando 66 anos de idade. A saudade deve, ainda, ser presente na comunidade empresarial da cidade, que tinha no fundador da Mosarte Revestimentos um exemplo de empreendedorismo e sucesso.

 

Sedrez morreu em fevereiro, vítima de infarto, em Balneário Camboriú, onde vivia com a família depois de mais de 20 anos como cidadão tijuquense — onde foi, inclusive, secretário municipal de Indústria e Comércio, na gestão de Nilton de Brito, entre 1993 e 1996.

Música triste

Postado em 22 de outubro de 2019
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A cidade, uma região inteira, a arte, a cultura, uma legião de admiradores e a noite perderam, de uma só vez, um ilustre e digno representante. O excepcional Kaio Berlinck deu o último falsete no domingo (20) de madrugada, nos braços da mulher, professora Rosimere Furtado. Partiu como queria, sem dor ou sofrimento; mas, para os amigos, fãs e familiares, muito cedo, aos 66 anos, sem pontear mais uma vez o violão ou contar outra anedota.

Foi um dos melhores. Na seresta, nas cordas, no ritmo, na alegria, na sensibilidade e no carisma. Era artista no mais amplo sentido da palavra; de alma, de berço, de vida. Fez história nos palcos e na boemia, na sociedade e além-fronteiras com o Café no Bule — batizado e propalado nas apresentações na tevê, no Programa do Ratinho, no SBT —, e marcou uma geração. A música, em Tijucas e região, tem dois períodos: um antes, e outro depois dele.

Foi-se embora o Kaia multifacetado, que tocava, cantava, animava, interpretava, fazia rir; o Kaia seresteiro, boêmio que não bebia, do samba, da Mere, do Velho Berlinck, da loja de som, dos gestos simples, da gargalhada gostosa, das histórias hilariantes, dos palcos grandes e menores, de amigos em toda parte, de Tijucas, e, agora, da saudade. Que tristeza!