sexta-feira, 10 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Jorginho na Amfri

Postado em 8 de junho de 2023
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Foto: Luan Lucas

O governador Jorginho Mello (PL) visitou, ontem (07), a sede da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri). A agenda faz parte do programa Santa Catarina Levada a Sério + Perto de Você, promovida pelo Governo do Estado.

Foram entregues 11 viaturas descaracterizadas para a Polícia Civil, sendo três para Itajaí, duas para Penha e outras duas para Balneário Camboriú. Itapema, Porto Belo, Tijucas e Canelinha receberão uma cada – as duas últimas cidades não fazem parte da região da Amfri, mas foram contempladas.

No auditório principal da Associação, representantes da Celesc e da Casan apresentaram os investimentos que serão realizados nos municípios da região. A equipe do Governo do Estado, ainda, revelou detalhes da interseção da rodovia Antônio Heil com a BR-101, na ligação de Brusque com Itajaí.

“Sou municipalista desde sempre. Sei que as dificuldades começam nos municípios, se somam e formam o Estado. Essa é a conversa que eu venho fazer com todos os prefeitos. Cumprimentar e abraçar os prefeitos, porque minha relação com eles sempre foi muito estreita”, explicou o governador.

Logo após as apresentações dos projetos, Jorginho Mello se reuniu com os 11 prefeitos das cidades que integram a Amfri, para ouvir as demandas e receber projetos que ainda aguardam por recursos do Governo do Estado.

Perda irreparável

Postado em 20 de abril de 2022
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Embora ensolarada, Tijucas amanheceu cinzenta. Amigos, eleitores e admiradores do ex-vereador, ex-prefeito e ex-vice-prefeito Nilton de Brito — do rol de importantes e decisivos personagens da política local — acordaram com a triste notícia da sua partida, durante a madrugada, no Hospital de Caridade, em Florianópolis. Estava internado havia uma semana para tratar uma infecção pulmonar, em decorrência de um tumor descoberto recentemente. Mas o organismo já não respondia aos antibióticos, e os boletins, dia a dia, antecipavam o que estava por vir.

Brito, como era chamado do Oliveira à Santa Luzia, da Itinga à Praça, governou a Capital do Vale entre 1993 e 1996; e mais tarde, de 2001 a 2004, formou dupla com Uilson Sgrott na primeira gestão do milênio. Foi servidor de carreira da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e administrou com os filhos, Rodrigo “Didi” de Brito Rafael de Brito, a extinta revendedora de automóveis Radini Veículos na cidade. No campo social, marcou, também, como presidente do Tijucas Clube nos tempos áureos da sociedade e por muitos e memoráveis carnavais.

Nos últimos anos, aposentado, vivia com a mulher Cláudia Germano de Brito na popular Rua das Amendoeiras, na terra que sempre amou e entre o povo que tanto serviu, e dividia o tempo entre a família, a criação de pássaros e a articulação política da qual nunca quis — ou nunca se permitiu, por liderança fundamental que era — se afastar.

Tijucas perde um dos seus filhos mais ilustres. Morre o “Maior Cola-Branca da Cidade”, que inexplicavelmente era amigo íntimo dos principais adversários. Morre uma parte imprescindível da nossa rica história.

Quórum ameaçado

Postado em 3 de agosto de 2017
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O servidor público federal Henri C. M. da Silva, que protocolou, em abril, ofício no Poder Legislativo de Tijucas que requeria o afastamento dos parlamentares indiciados na Operação Iceberg, volta à Câmara Municipal hoje, amparado pelo vereador Esaú Bayer (PMDB), para reivindicar soluções em razão da insegurança e das constantes faltas de energia elétrica no Loteamento Mata Atlântica, no Universitário.

Não pelas reclamações, mas pela presença do reclamante – persona non grata para determinados edis –, o quórum da sessão está ameaçado. Nos corredores do poder, alguns vereadores vêm antecipando suas ausências no encontro legislativo desta noite. Pois, então?!

CULPA DA CELESC

Sobre as quedas de energia no loteamento, o empresário Alexandre Lamim, da BR Lamim Empreendimentos, responsável, na época, na sociedade Laus & Lamim Empreendimentos e Participações, pela estruturação do Mata Atlântica, sustenta que as cobranças são necessárias e importantes. “Instalamos, nós mesmos, a rede elétrica e de iluminação pública nos loteamentos Mata Atlântica I e II, e fomos obrigados, assim como toda loteadora é, a doar tudo para a Celesc, que incorporou a rede ao seu patrimônio. Mesmo assim, a estatal não faz a ligação de um novo loteamento sem que antes a prefeitura se responsabilize pelo pagamento da TIP (taxa de iluminação pública). Não bastasse isso, a Celesc não atende a demanda do consumo existente”, revela.

Para o empresário, “faltam investimentos em subestações, que estão defasadas há muitos anos. E o consumo das cidades continua crescendo assustadoramente”, conclui.