sexta-feira, 29 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Adeus

Postado em 14 de agosto de 2023
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Foto: Divulgação

A comunidade de Major Gercino lamentou a morte, na manhã de ontem, do vereador Jade José David, popular Tichico (PODE), que estava internado no Hospital Universitário, em Florianópolis, havia pouco mais de um mês.

De família tradicional na política majorense, ele cumpria o segundo mandato na Câmara Municipal e somava duas candidaturas a vice-prefeito em eleições passadas. O pai, José Manoel David Junior, conhecido popularmente por Juca Ferreira, além dos irmãos José Ezisaldino David, o Zequinha, e João José David, haviam sido prefeitos. O parlamentar deixa esposa e filha.

A suplente Anelina Aparecida Will Felisbino (PODE) assume definitivamente a cadeira de Tichico no Legislativo municipal.

Câmara anormal

Postado em 26 de abril de 2022
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As atipicidades nas sessões da Câmara Municipal de Major Gercino estão se transformando em marca registrada. Bizarras e estapafúrdias também poderiam servir como descrição, dadas as situações inusitadas, quase inimagináveis, que se registram nos encontros parlamentares do menor município do Vale.

A participação frequente do prefeito Valmor Pedro Kammers (REPUBLICANOS) nas reuniões, inclusive com espaço cativo no uso da tribuna — para, pasmem!, anunciar a conquista de recursos e a realização de obras públicas — é apenas uma das esquisitices do parlamento majorense. Outros casos que se destacam caem na conta da pirotecnia, com show de fogos de artifício durante a manifestação do chefe do Executivo, e dos bate-bocas desenfreados e ofensas prosaicas nos microfones da Casa ou fora deles.

CONFRONTO DIRETO

Na semana passada, com Kammers mais uma vez na tribuna, a contenda envolveu o vereador Jade José “Tichico” David (PODE). Tratamentos específicos, como “mentiroso” e “caco”, além de acusações de recebimentos ilegais, marcaram o encontro do prefeito com o parlamentar na Casa do Povo. O espetáculo de indecências foi tamanho que a sonorização precisou ser interrompida e a sessão suspensa.

O presidente do Legislativo, Augustinho Orlandi (UB), decidiu remarcar o encontro — e, novamente, com convite para o mandatário majorense e caminho livre para uso dos microfones. Pois, então?!

Sem desculpas

Postado em 13 de abril de 2022
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O prefeito de Major Gercino, Valmor Pedro Kammers (REPUBLICANOS), quer que o vereador Jade José “Tichico” David (PODE) faça uma reparação pública por tê-lo chamado de “aloprado” na tribuna da Câmara. O chefe do Executivo municipal enviou pedido de retratação à Casa do Povo dias atrás.

O ofício foi lido, mas o parlamentar, que acusa Kammers de tê-lo denunciado ao Ministério Público por manter uma propriedade próxima ao rio, não acatou.

Ao jornal Correio Catarinense, de São João Batista, o prefeito negou qualquer relação com o episódio e informou que o próprio MP pediu à prefeitura, em 2020, que realizasse um levantamento, por georreferenciamento, de construções no leito do Rio Tijucas para que todas as situações fossem analisadas. “Não é uma questão municipal”, pontuou o mandatário majorense sobre o caso.

Devolução

Postado em 3 de dezembro de 2021
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O ex-prefeito João José David, de Major Gercino, foi condenado a devolver R$ 163 mil (em valores corrigidos) ao erário municipal. A resolução vem do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que julgou ilegais pagamentos que somam R$ 90 mil ao irmão do ex-mandatário majorense, Jade José David.

Durante o governo de João David, criou-se o cargo de diretor de Controle Interno da Câmara Municipal, em 2011, e Jade ficou com a vaga. A maioria dos vereadores, porém, entendeu que havia irregularidades no processo e extinguiu a função, exonerando, portanto, o irmão do então prefeito — que, inconformado com a decisão dos parlamentares, recorreu à Justiça, foi reintegrado e remunerado pelo período em que esteve afastado.

Agora, o TCE entendeu que o acordo não tem validade legal e encaminhou o débito ao ex-prefeito. João David, no entanto, disse ao Jornal Correio Catarinense que deve recorrer. “Não foi uma decisão minha. Só paguei porque houve um acordo na Justiça”, justificou.