quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Fala, Sandra!

Postado em 26 de janeiro de 2024
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Foto: Luan Lucas

A histórica liderança exercida pela ex-prefeita Sandra Regina Eccel, de Nova Trento, no MDB, acontecerá, a partir de agora, somente nos bastidores. Candidata à prefeitura por seis vezes (1996/2000/2004/2008/2012/2016), a única mulher a governar uma cidade do Vale não pretende mais concorrer a cargos eletivos.

Uma das justificativas, aliás, é a predisposição do filho da ex-secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Luiz Fernando Eccel Rachadel, que participa de sua primeira legislatura, em governar o município. Embora ainda seja jovem, o herdeiro da família Eccel deve assumir, em breve, a presidência do MDB e aparece, inclusive, como um possível sucessor de Tiago Dalsasso.

“A Sandra não. Hoje, ela só quer ajudar o prefeito Tiago e, depois, ajudar o filho. Se meu filho vai traçar essa vida, os meus dias estão voltados para esse projeto. É um projeto de partido e, claro, no meu caso, levando o nome do Luiz Fernando. Foi tanto sofrimento… É coisa pra essa juventude”, afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.

DESACORDO

A ex-prefeita neotrentina não escondeu as divergências com o também ex-mandatário, Orivan Jarbas Orsi, que foi, justamente, o seu vice-prefeito em 2004, mas que, em 2008, confrontou o grupo governista e venceu as eleições.

“Ele fez o que, naquele momento, foi dito a ele para fazer. Se ele queria ser candidato naquele pleito [2008], ele tinha que criar um ambiente de desacordo para ser o candidato. Vínhamos de união, de um trabalho bacana juntos. Achei isso correto? Não. Não era esse o acordo. Mas foi a opção que ele teve e digamos que não estava errado, porque ele logrou êxito”, disse.

Entretanto, na avaliação da líder emedebista, a carreira política de Orsi sofreu prejuízos provocados pelo rompimento. “Trouxe desconfianças que ele carrega até hoje. ‘Será que o Orivan cumpre? Que vai honrar com a palavra?’. O que está acordado não é caro. Caro é romper acordos”, explicou.

Desacordo

Postado em 12 de março de 2019
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O copo transbordou. Os diálogos cessaram nas duas comissões interessadas no comando do PSL de Tijucas. Não houve acordo e o confronto foi restabelecido. O grupo encabeçado pelo ex-bombeiro militar Gerson Henrique Marcelino não admite o servidor público municipal Renato Sartori na presidência do partido e deve ir para o tudo ou nada.

O deputado estadual Onir Mocellin (PSL) intercedeu e pediu que houvesse concessões de parte a parte. Sartori, no entanto, não abre mão do comando do diretório. As chapas devem ser protocoladas nos próximos dias e a cúpula estadual do partido pode ter que decidir entre uma e outra.