sexta-feira, 26 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Postura

Postado em 21 de março de 2024
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Foto: TV Câmara

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Canelinha, segunda-feira (18), terminou mais cedo para o vereador em exercício Silvio Reis (PL). A saída antecipada foi a reação de uma negativa por parte do presidente do Poder Legislativo municipal, Eloir João “Lico” Reis (PSD).

Momentos antes, o recém-empossado parlamentar, que foi secretário de Obras na atual gestão, rebateu uma fala do vereador Thiago Vinícius Leal (MDB) sobre a falta de limpeza em uma das valas centrais da cidade. Entretanto, ao utilizar o adjetivo “mentiroso”, Reis abriu brecha para que o emedebista cobrasse da presidência da casa um direito de resposta.

O vereador oposicionista teve um minuto para responder e aproveitou para fazer uma nova provocação. Reis, então, pediu mais um minuto à chefia do Legislativo que, desta vez, negou o direito. “Não vou dar a palavra pra mais ninguém”, bradou Lico. Inconformado, Silvio se levantou da cadeira e deixou o plenário antes do término da sessão.

Mais tarde, o presidente lamentou. “Fico triste quando um vereador deixa a sessão antes do térmico. A reunião só termina quando acaba a sessão”, disse. A alfinetada serviu, ainda, para outros parlamentares que seguiam no plenário, mas fora de seus respectivos lugares.

Fala, Sandra!

Postado em 26 de janeiro de 2024
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Foto: Luan Lucas

A histórica liderança exercida pela ex-prefeita Sandra Regina Eccel, de Nova Trento, no MDB, acontecerá, a partir de agora, somente nos bastidores. Candidata à prefeitura por seis vezes (1996/2000/2004/2008/2012/2016), a única mulher a governar uma cidade do Vale não pretende mais concorrer a cargos eletivos.

Uma das justificativas, aliás, é a predisposição do filho da ex-secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Luiz Fernando Eccel Rachadel, que participa de sua primeira legislatura, em governar o município. Embora ainda seja jovem, o herdeiro da família Eccel deve assumir, em breve, a presidência do MDB e aparece, inclusive, como um possível sucessor de Tiago Dalsasso.

“A Sandra não. Hoje, ela só quer ajudar o prefeito Tiago e, depois, ajudar o filho. Se meu filho vai traçar essa vida, os meus dias estão voltados para esse projeto. É um projeto de partido e, claro, no meu caso, levando o nome do Luiz Fernando. Foi tanto sofrimento… É coisa pra essa juventude”, afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.

DESACORDO

A ex-prefeita neotrentina não escondeu as divergências com o também ex-mandatário, Orivan Jarbas Orsi, que foi, justamente, o seu vice-prefeito em 2004, mas que, em 2008, confrontou o grupo governista e venceu as eleições.

“Ele fez o que, naquele momento, foi dito a ele para fazer. Se ele queria ser candidato naquele pleito [2008], ele tinha que criar um ambiente de desacordo para ser o candidato. Vínhamos de união, de um trabalho bacana juntos. Achei isso correto? Não. Não era esse o acordo. Mas foi a opção que ele teve e digamos que não estava errado, porque ele logrou êxito”, disse.

Entretanto, na avaliação da líder emedebista, a carreira política de Orsi sofreu prejuízos provocados pelo rompimento. “Trouxe desconfianças que ele carrega até hoje. ‘Será que o Orivan cumpre? Que vai honrar com a palavra?’. O que está acordado não é caro. Caro é romper acordos”, explicou.

Gestação de risco

Postado em 15 de junho de 2021
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Os canelinhenses não nascem mais em Canelinha desde que a Vigilância Sanitária decidiu interditar a obstetrícia do Hospital Municipal por questões burocráticas. Problemas como a falta de uma equipe médica especializada em tempo integral e a necessidade de adequações no CNPJ da unidade foram considerados no processo de impedimento. A administração municipal, por sua vez, resolveu que seria coerente, portanto, abolir o termo “maternidade” do nome Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani. O projeto de Lei, originário do Executivo, foi encaminhado à Câmara e provocou uma barafunda na cidade.

Os vereadores, apoiados por setores da comunidade, bateram o pé e cobraram uma solução que não fosse, simplesmente, a extinção da maternidade. No apagar das luzes, cerca de 20 minutos antes da polêmica proposta ir à votação em plenário, o Executivo decidiu retirar o projeto da pauta legislativa. E deve, agora, encontrar meios de manter os partos no município assim como o nome do Hospital. Pois, então?!

Dito e feito

Postado em 30 de janeiro de 2020
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Foto Divulgação

O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC) cumpriu a palavra empenhada com o vereador Rudnei de Amorim (DEM) e com o empresário Eliel Hamilton Ventura, e esteve hoje em Tijucas para oficializar a destinação, em emenda parlamentar, de R$ 700 mil ao município. O recurso entra nos cofres municipais com apenas uma finalidade: o asfaltamento de mais de 1,5 quilômetro na localidade de Timbé, no interior da Capital do Vale.

Para a obra, orçada em pouco mais de R$ 1 milhão, entretanto, a prefeitura teria que arcar com a contrapartida de R$ 300 mil. E o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), a propósito, já garantiu esse complemento.

Volta ao começo

Postado em 17 de dezembro de 2018
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Foto: Léo Nunes

Já diziam nossos avós: quem não queria, não queria, no fim até o prato lambia. Pivô das agruras do grupo governista na Câmara Municipal de Tijucas nos tempos mais recentes, o atual presidente Juarez Soares (PPS) foi o último a deixar a festa em comemoração ao sucesso do confrade, quase adversário, Vilson Natálio Silvino (PP), no pleito interno do Legislativo.

Soares, nos últimos meses, vinha anunciando o descumprimento do acordo de alternância da presidência da Casa do Povo entre os vereadores de situação e provocando contra-ataques severos e desmedidos nos próprios pares. Uma das mazelas do imbróglio foi a abertura de espaço, na mesa diretora, para um representante da oposição. A aprovação de Odirlei Resini (MDB) na vice-presidente da Câmara fatalmente passaria longe de ser considerada não fosse o litígio entre o atual presidente e o próximo.

PASSO ATRÁS

Ainda na tribuna, na prenunciada vitória de Silvino, a resistência passou à aderência. Na justificativa do voto, o atual presidente, já sem perspectivas de reeleição e com a candidatura renunciada, enfim, deu o braço a torcer. “Meu pai me ensinou que um homem deve honrar a palavra empenhada. Em homenagem a ele, voto no vereador Vilson”, pontuou Soares, e pôs panos quentes na relação com a bancada situacionista.