quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Se correr, o bicho pega…

Postado em 6 de junho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) está em outra sinuca de bico. Com a indicação do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) como representante do governo na disputa da prefeitura praticamente confirmada, o chefe do Executivo municipal precisa, agora, resolver outro impasse: o da composição da chapa. Ou ele prestigia o seu PSD, ou contenta o UNIÃO BRASIL.

Embora ainda mantenha esperanças de ser o escolhido para concorrer ao cargo máximo do município, o presidente da Câmara, Rudnei de Amorim (PSD), passou a ser fortemente especulado como opção para a vice-prefeitura no dueto com Sgrott. O problema é que o colega de parlamento Maurício Poli, nome de comando no UNIÃO BRASIL, quer a mesma coisa e teria comunicado Mariano Rocha de que, para manter a aliança, não abriria mão da vaga.

Corre por fora, ainda, outro vereador: Claudemir Correia, o Bigodinho, que estaria disposto a ser a via do PSD nessa encruzilhada. Mas as chances são pequenas. Quase nulas.

Fato é que na lista de tribulações, o deferimento de Sgrott como candidato sem provocar fissuras irremediáveis no grupo – ainda a conferir – deixou de ser a principal. Mariano Rocha voltou ao calvário e pode, mais uma vez, ter que deixar o próprio partido na gaveta.

Isenções de gaveta

Postado em 20 de fevereiro de 2019
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A deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT) começa a provar que não é apenas um rosto bonito e um decote controverso. Ontem, na sessão em que o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, tentou explicar o impacto dos benefícios fiscais impostos nos decretos 1.866/18 e 1.867/18 – assinados pelo então governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) no apagar das luzes, em dezembro, que aumentam a cobrança de ICMS de produtos catarinenses –, a ex-prefeita de Bombinhas foi para o choque.

Ela destacou negativamente um trecho da fala do secretário, em que ele admite desconhecer todas as concessões oferecidas nos decretos – embora comandasse a mesma pasta no fim do governo de Pinho Moreira – e que “há isenções de gaveta”. A percepção de Paulinha foi avalizada pelo presidente Júlio Garcia (PSD), que chamou a atenção dos colegas para “a gravidade da declaração” de Eli.