quarta-feira, 24 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Chapa empoderada

Postado em 4 de abril de 2024
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Foto: Prefeitura de Tijucas

A especulada candidatura de uma mulher no pleito majoritário de Tijucas, em outubro, ganhou força a partir dos últimos acontecimentos na política da Capital do Vale. E a favorita para a representação feminina no processo seria a secretária de Cultura, Juventude e Turismo, Paula Regina da Silva (PSD).

Isso porque a vereadora licenciada pretende continuar no comando da pasta, mesmo ao término do prazo de desincompatibilizações, o que indica um desinteresse em concorrer novamente ao Legislativo. Além disso, Paulinha, como se apresentou nas urnas, revelou que deve retornar à Câmara em maio, para a conclusão do mandato.

O movimento permitiria que ela concorresse apenas na eleição majoritária. Nos bastidores do poder, a professora vem sendo apontada como possível candidata a vice-prefeita em chapa com o vereador Maickon Campos Sgrott (PP), escolhido da gestão para a sucessão municipal.

Ao Blog, com exclusividade, a secretária pontuou que não tem pressionado o grupo pela preferência, mas revelou que abraçaria a oportunidade se ela aparecesse. “Ao Legislativo, não quero mais. Para vice-prefeita ou prefeita, eu até iria. Mas sem pressionar e desde que fosse uma indicação natural”, explicou.

HISTÓRICO, MAS NÃO INÉDITO

A primeira e, até os dias atuais, única mulher a concorrer no pleito majoritário, em Tijucas, foi Priscila Santiago da Rosa, então no PRB – hoje Republicanos -, quando dividiu chapa com o candidato a prefeito da legenda, Adair Santinho “Mão-Santa” Bertotti, em 2008.

Secretária empenhada

Postado em 16 de maio de 2018
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A secretária de Saúde do município de Canelinha, vereadora licenciada Neli Ferreira (MDB), é, certamente, peça fundamental no governo do prefeito Moacir Montibeller (MDB). Não fosse assim, o importe do município com ela, somente em ordenados, não seria maior que o dobro do montante que os cofres públicos da Cidade das Cerâmicas despendem com qualquer outro colegiado.

A conta é simples e rápida: enquanto um secretário municipal leva, em salários, cerca de R$ 60 mil anuais do tesouro canelinhense, a gestora da pasta de Saúde custa R$ 130 na folha de pagamentos do ano. Tudo porque o município precisa, para ter Neli na administração, pagar os vencimentos dela — de quase R$ 8 mil —, mais encargos sociais, ao governo estadual. Ela é professora, da Secretaria Estadual de Educação, a serviço do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) (?).

A situação da responsável pela Saúde canelinhense com o governo do Estado, neste momento, é de cessão ao município de Canelinha com “ônus”. Ou seja, a Secretaria Municipal de Saúde tem, por obrigação, que empenhar — ou devolver — R$ 130 mil aos cofres estaduais, já no início do ano, para poder contar com a vereadora licenciada no comando da pasta. Pois, então?!