sexta-feira, 29 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Futuro indefinido

Postado em 25 de março de 2024
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Foto: Luan Lucas

Longe das urnas desde 2012, mas peça decisiva nas eleições municipais de 2016 e 2020, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, ainda não definiu os seus próximos passos e, sobretudo, qual será a sua participação no pleito de outubro.

Embora ainda existam dúvidas, o ex-vice-prefeito tem pouco tempo para analisá-las e tomar uma decisão. Isso porque, caso pretenda concorrer ao Legislativo, terá que deixar a presidência da autarquia municipal até o próximo dia 6. Ou, se concorrer no pleito majoritário, a desincompatibilização deve ser assinada até junho.

“Mas precisa fazer uma avaliação e passar pelo teste da urna. É uma coisa que ainda não está descartada. Tenho alguns dias ainda pra avançar. Tenho, ainda, que me desincompatibilizar, mas, ainda tenho uma decisão a ser tomada. Pode, também, mudar o caminho. Isso ainda está indefinido”, revelou Rogerinho, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada.

OPERAÇÃO ICEBERG

O desenrolar das investigações da Operação Iceberg que, segundo se especula, pode ter novos episódios, não assusta o presidente do Samae tijuquense que, à época, presidiu a Câmara de Vereadores. Entretanto, reafirma que as irregularidades citadas na denúncia, se de fato ocorreram, não foram no período em que chefiou o Legislativo municipal.

“Fez-se um circo. Mas, se houveram irregularidades, se isso for provado, não acredito que ocorreram no período em que estava à frente do Legislativo. E, no único curso que fui, em 2014, estava lá presente. Acredito na Justiça e que será feito um julgamento imparcial. Tenho certeza da minha inocência, do que fiz… acredito plenamente em todos os colegas e que não houveram irregularidades no momento em que fui presidente. Espero que isso se conclua o mais rápido possível, pois afeta a vida política, das famílias… Ainda resta a esperança de que dias melhores virão”, contou.

Dentro, mas fora

Postado em 12 de dezembro de 2023
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Foto: Luan Lucas

Embora ostente a confiança do prefeito Joel Orlando Lucinda e do deputado estadual Emerson Stein, a turismóloga e presidente da Fundação de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Porto Belo, Zenelise Drodowski, não pretende concorrer a cargos eletivos em 2024.

Convites, aliás, não faltam. Zene, como é conhecida, afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (7), que foi estimulada por Stein a participar do pleito, mas que a candidatura não faz parte de seu plano de vida.

“Nesse momento, não está no meu radar. Mas vamos ver mais pra frente. Se lá na frente for um pedido dele [o prefeito], óbvio que vou considerar e fazer ponderações”, explicou.

LINHA DE FRENTE

Mesmo que não esteja nas urnas, a atual presidente do Colegiado de Secretários de Turismo da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí garante que atuará no projeto de reeleição de Lucinda, no ano que vem.

“Estarei como linha de frente dele, trabalhando incansavelmente no processo eleitoral. Obviamente, o que estiver ao meu alcance, farei de tudo para que o nosso prefeito seja reeleito e que o trabalho continue. Ele é uma pessoa fantástica. Um ser humano que merece mais quatro anos de governo”, disse.

Juntos outra vez

Postado em 13 de novembro de 2023
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Foto: Marco Santiago | ND

O ex-prefeito Juliano Duarte Campos, de Governador Celso Ramos, assinará, logo mais, filiação ao PSD. A adesão, aliás, ocorre em evento promovido pela legenda, em um pub do município.

Duarte Campos e PSD são velhos conhecidos. Afinal, o ex-mandatário gancheiro foi reeleito em 2016 justamente com o número 55 nas urnas. Ao Blog, o mais novo peessedista da região afirmou que está, agora, à disposição do partido.

Embora esteja cotado para disputar a cadeira de prefeito, ocupada por ele entre 2013 e 2020, o ex-chefe do Executivo não confirma a candidatura. “O projeto de futuro a Deus pertence. Meu nome esta à disposição. Prefeito, vereador, governador, vice-governador ou nada, se o partido assim entender”, explicou.

Base de sustentação

Postado em 24 de outubro de 2023
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Foto: Arquivo Pessoal

Dos principais nomes de oposição, o empresário Thiago Peixoto dos Anjos (agora no PL) esteve próximo de conquistar o comando do PODEMOS de Tijucas. Mas o partido, entretanto, segue na base de sustentação do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD).

A secretária de Ação Social, Bianca Bibiani Machado, é quem deve assumir a presidência da comissão municipal da legenda. Pesou em favor dela a proximidade e o apoio prestado ao ex-prefeito de São João Batista e suplente de deputado estadual Daniel Netto Cândido (PODE) em 2022, responsável pela articulação do PODEMOS na região.

RELEVÂNCIA

Nas eleições de 2020, por intermédio do gerente administrativo do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), Fabiano Saramento, que detinha o controle da executiva local, o PODEMOS teve papel importante no resultado do pleito.

O vereador Cláudio de Oliveira, a propósito, que estreou com sucesso nas urnas, era uma das apostas do partido que depois, a pedido de Mariano Rocha, foi cedido à nominata do PP.

Periquitos vão às urnas

Postado em 11 de abril de 2023
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Foto: Divulgação

Emedebistas tijuquenses estarão reunidos no próximo sábado (15) e definem, em convenção municipal, o novo diretório para o próximo biênio. A bancada é composta por 45 nomes, divididos em duas comissões: de Ética e Disciplina e Conselho Fiscal.

Atualmente, 873 pessoas estão filiadas à legenda no município, mas apenas os registrados há mais de seis meses poderão votar. Até o momento, apenas uma chapa foi apresentada, encabeçada pelo ex-prefeito Elmis Mannrich.

O ex-presidente do partido tentará mais um biênio no comando das ações. O encontro acontece a partir das 9h, na sede comunitária do Jardim Amendoeiras. Os votos são secretos e o resultado será conhecido após o encerramento da eleição, marcado para 13h.

Coluna do Blog | 05 de setembro, 2022

Postado em 5 de setembro de 2022
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Foto: Divulgação

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APOIO IRRESTRITO

Na passagem do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) por Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, no fim de semana, as boas-vindas foram do advogado Paulo César Lemos, de Tijucas, que viajou ao Estado vizinho especialmente para manifestar apoio ao chefe da Nação.

 

Palica, como é popularmente chamado, inclusive, presenteou Bolsonaro com uma cesta de produtos coloniais. A foto do encontro vem sendo disseminada nos grupos de bolsonaristas da região.

MODUS OPERANDI

O vice-prefeito de Tijucas, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD), tirou férias para se dedicar exclusivamente ao período eleitoral. Não achou que fosse justo continuar no cargo e em campanha — especialmente por Gean Loureiro (UB), que concorre ao governo estadual nestas eleições.

Quando era diretor do Sebrae/SC, ele fazia o mesmo. Sempre nos pleitos estadual e municipal, gozava as férias para visitar apoiadores e cabos eleitorais.

CONTRAPONTO

Durante celebração festiva no interior de Nova Trento, dias atrás, com presença do deputado estadual e candidato à reeleição Jerry Comper (MDB), a quem o anfitrião e aniversariante manifestava apoio, o ex-vereador Leonir Maestri (MDB) desfilava entre os presentes com santinhos do ex-prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB), que também concorre ao parlamento catarinense nestas eleições.

Dizia a quem quisesse ouvir que tem mais de 200 votos garantidos para o portobelense na Terra de Santa Paulina. A conferir, assim que as urnas forem abertas.

CABO DIGITAL

Marketeiro, atento à tecnologia e ao processo midiático, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, lançou o grupo “Time do Rogerinho” no WhatsApp e, desde então, vem fazendo centenas de pessoas tomarem conhecimento dos candidatos que apoia nestas eleições: o ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSB), para o parlamento catarinense; o ex-prefeito de São José, Djalma Berger (PSB), para a Câmara Federal; e o senador Dário Berger (PSB-SC) novamente para o Senado.

Rogerinho, aliás, programa um encontro da comunidade tijuquense com Juliano e Djalma amanhã, véspera de feriado, na sede do Jardim Portobello.

Sete: O aviso das urnas

Postado em 18 de outubro de 2016
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Após curta e tumultuada campanha, resquício de uma pré-convenção desgastante que deixou profundas cicatrizes no PMDB de Tijucas, o engenheiro Valério Tomazi (PMDB) elegeu-se prefeito em 2012. Além da valiosa continuidade, os periquitos ainda receberam outro presente das urnas: a advertência subliminar de que a ideia da “mudança” já permeava os sentidos dos tijuquenses. A magra diferença de votos entre vitoriosos e vencidos era um recado que pedia uma análise detalhada.

Talvez o próprio candidato situacionista tenha percebido que essa transformação seria necessária e salutar. Tanto que tempos antes da votação e, principalmente depois dela, lançou o compromisso público de optar por “perfis técnicos” na condução das pastas da administração municipal. A população comprou a proposta; e aplaudiu. Na prática, porém, a história foi outra. Em 28 de dezembro de 2012, ainda na transição de governo, Tomazi convocou uma coletiva de imprensa para apresentar o novo (?) colegiado. Apenas seis nomes anunciados para as 16 repartições da estrutura municipal não participavam efetivamente do primeiro e segundo escalões da gestão que terminava naquele ano. Antônio Cantalício Serpa, Cláudio Thiago Izidoro, José Teotônio “Zé Pequeno” da Silva FilhoOscar Luiz Lopes, Sivonei Simas e Wilson Bernardo de Souza foram as novidades.

Faça-se um adendo na nomeação de Zé Pequeno como secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos. Ele apenas assumiu oficialmente, em 1º de janeiro de 2013, mas não permaneceu no cargo por problemas de saúde. Gestora da pasta na administração anterior, Eliane Tomaz voltou a ocupar o posto. Portanto, 11 nomes do colegiado de Elmis Mannrich (PMDB) se realocavam no então novo governo.

Tomazi, que pregou “mudança” e deu esperanças àqueles que ansiavam por outros rostos e procedimentos na condução das demandas do município, deixou claras impressões de que sua autonomia era limitada. Cumulativamente, o próprio PMDB começava a zerar o saldo com o eleitorado tijuquense e trocava o recado das eleições por mais quatro anos de endosso ao seu quadro íntimo.

Em 2 de outubro deste ano, as urnas disseram novamente que gostariam de ver caras novas, condutas e horizontes diferentes no trato do patrimônio público. E foi épico. Os rumos alternativos poderiam começar em casa; se a mensagem do processo eleitoral de 2012 não fosse ufanamente desconsiderada, por imperícia ou impotência. A oposição parece ter assimilado melhor o aviso, e lançou o slogan “mudar faz bem” durante a campanha. Era tudo o que os tijuquenses queriam. Havia quatro anos.