Clima quente
A postura centralizadora do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) foi, mais uma vez, motivo de discórdia no seio governista recentemente. O remanejamento de uma servidora em cargo comissionado sem a consulta prévia ao gestor da pasta provocou cizânias severas na relação entre o mandatário tijuquense e o colegiado.
A discussão, no primeiro gabinete do paço, de dedos em riste e ameaças de parte a parte, foi ouvida por funcionários de departamentos adjacentes e culminou em pedido impulsivo de exoneração – contornado pouco tempo depois por conselheiros do governo e apoiadores preocupados com o futuro eleitoral do grupo.
VAIDADE
O trato de Mariano Rocha com a equipe administrativa e vereadores situacionistas, que tem como base a personalidade altiva do prefeito e as propaladas medidas de aprovação popular, tem sido uma questão particularmente trabalhada no cerne da gestão. Os elogios públicos ao mandatário sempre foram questões de ordem e requisitos para o bom convívio.
Os incômodos, no entanto, passaram a ser mais notados com a proximidade do período eleitoral e os excessos cada vez mais frequentes.