quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Exagero iminente

Postado em 28 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Há alguns meses, os noticiários do Estado só falavam na interdição da ponte sobre o Rio Perequê, na ligação entre Itapema e Porto Belo. Laudos técnicos, naquele período, embasaram o fechamento da estrutura, provocando uma série de impactos negativos para a região, sobretudo no comércio.

Um ano depois, a ponte continua de pé. O presidente do Poder Legislativo de Porto Belo, Magno Munoz (MDB), exigiu um pedido de desculpas às comunidades atingidas. Isso porque, segundo o parlamentar, mesmo com uso de maquinário, a estrutura segue praticamente intacta.

“Faz duas semanas que tem uma máquina com um martelete em cima da ponte tentando derrubar. Quem falou que ela ia cair sozinha e assinou o laudo, ou pega uma marreta e vai lá ajudar a derrubar, ou vai a público e pede desculpas. Prejudicou comerciantes, prejudicou os moradores quando foi fechada. É o mínimo que poderiam fazer. Ou ajudam a derrubar, ou pede desculpas para a população. Faltou responsabilidade e respeito”, bradou o parlamentar.

RISCO IMINENTE

A prefeita Nilza Simas (PSD), de Itapema, havia anunciado, ano passado, o início das obras para substituição da ponte antiga, com um investimento estimado em quase R$ 9 milhões. A mandatária alegou que a construção era necessária, devido ao iminente risco de colapso.

Pelo lado portobelense, o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) sempre contestou a interdição e, inclusive, mergulhou nas águas do Rio Perequê para fazer uma análise própria da situação dos pilares da ponte. Na época, a conclusão pessoal do mandatário foi de que a medida teria sido exagerada.

Ver para crer

Postado em 3 de abril de 2023
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Foto: VipSocial/Arquivo LDF

Os laudos das autoridades de segurança, que culminaram na interdição da Ponte Sobre o Rio Perequê, na divisa de Porto Belo e Itapema, têm sido contestados principalmente por comerciantes e setores do Poder Público.

Um dos descrentes, em princípio e apesar de ter condescendido com o acordo de obstrução do trânsito na ponte, seria o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo, que, embora não diga publicamente, teria opinião adversa ao fechamento.

Criado nos costumes locais, o mandatário decidiu por uma avaliação particular sobre a situação da estrutura ora condenada. Lucinda, que tem relação muito íntima com a água — assim como qualquer portobelense genuíno —, mergulhou no Rio Perequê, circundou os pilares da ponte, e, pessoalmente, teria concluído que a medida pode ter sido exagerada.

Evidentemente, o prefeito não tomaria um parecer próprio e informal como métrica de qualquer decisão importante. Mas, baseado no que viu, já teria contratado outro crivo técnico para apresentar uma segunda opinião à comunidade.