quinta-feira, 28 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Exagero iminente

Postado em 28 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Há alguns meses, os noticiários do Estado só falavam na interdição da ponte sobre o Rio Perequê, na ligação entre Itapema e Porto Belo. Laudos técnicos, naquele período, embasaram o fechamento da estrutura, provocando uma série de impactos negativos para a região, sobretudo no comércio.

Um ano depois, a ponte continua de pé. O presidente do Poder Legislativo de Porto Belo, Magno Munoz (MDB), exigiu um pedido de desculpas às comunidades atingidas. Isso porque, segundo o parlamentar, mesmo com uso de maquinário, a estrutura segue praticamente intacta.

“Faz duas semanas que tem uma máquina com um martelete em cima da ponte tentando derrubar. Quem falou que ela ia cair sozinha e assinou o laudo, ou pega uma marreta e vai lá ajudar a derrubar, ou vai a público e pede desculpas. Prejudicou comerciantes, prejudicou os moradores quando foi fechada. É o mínimo que poderiam fazer. Ou ajudam a derrubar, ou pede desculpas para a população. Faltou responsabilidade e respeito”, bradou o parlamentar.

RISCO IMINENTE

A prefeita Nilza Simas (PSD), de Itapema, havia anunciado, ano passado, o início das obras para substituição da ponte antiga, com um investimento estimado em quase R$ 9 milhões. A mandatária alegou que a construção era necessária, devido ao iminente risco de colapso.

Pelo lado portobelense, o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) sempre contestou a interdição e, inclusive, mergulhou nas águas do Rio Perequê para fazer uma análise própria da situação dos pilares da ponte. Na época, a conclusão pessoal do mandatário foi de que a medida teria sido exagerada.

Às pressas

Postado em 20 de março de 2023
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Foto: Arquivo

A preocupação do prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo, com a situação da ponte que faz divisa com Itapema e que foi interditada neste fim de semana, tem sido constante. Desde que a medida, necessária e improtelável, foi tomada, ele não tem feito outra coisa a não ser buscar soluções para o problema.

Hoje, no fim da tarde, a propósito, Lucinda tem encontro marcado com o governador Jorginho Mello (PL), em Florianópolis, para tratar do tema. A agenda com o chefe do Executivo catarinense teve providência do deputado estadual Emerson Stein (MDB), que vai participar da conversa no Centro Administrativo.

As propostas ainda são embrionárias, mas, em princípio, a dupla portobelense deve sugerir que o Estado contribua com a instalação imediata de uma estrutura móvel no local, capaz de suportar o translado entre os dois municípios, até que a ponte atual, já condenada pelas autoridades de segurança, seja reconstruída.

Gestação de risco

Postado em 15 de junho de 2021
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Os canelinhenses não nascem mais em Canelinha desde que a Vigilância Sanitária decidiu interditar a obstetrícia do Hospital Municipal por questões burocráticas. Problemas como a falta de uma equipe médica especializada em tempo integral e a necessidade de adequações no CNPJ da unidade foram considerados no processo de impedimento. A administração municipal, por sua vez, resolveu que seria coerente, portanto, abolir o termo “maternidade” do nome Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani. O projeto de Lei, originário do Executivo, foi encaminhado à Câmara e provocou uma barafunda na cidade.

Os vereadores, apoiados por setores da comunidade, bateram o pé e cobraram uma solução que não fosse, simplesmente, a extinção da maternidade. No apagar das luzes, cerca de 20 minutos antes da polêmica proposta ir à votação em plenário, o Executivo decidiu retirar o projeto da pauta legislativa. E deve, agora, encontrar meios de manter os partos no município assim como o nome do Hospital. Pois, então?!

Telhado e arquibancada

Postado em 2 de fevereiro de 2021
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As sessões da Câmara de Vereadores de Canelinha vêm sendo realizadas no auditório da Secretaria de Educação. Já foram duas: em 19 e 26 de janeiro. E, segundo o presidente da mesa diretora, vereador Robinson Carvalho Lima (PP), as reuniões não voltam à sede do Legislativo antes de junho. O prédio foi interditado por graves problemas no telhado, e obras de reestruturação já estão sendo orçadas.

Curioso, porém, é que a sede da Câmara Municipal passou por reforma recente. O presidente era o folclórico ex-vereador Arlindo de Simas (MDB), que dispendeu R$ 75 mil para a obra, não mexeu no telhado, mas construiu uma arquibancada no plenário que, desde então, vem dividindo opiniões entre os frequentadores das sessões e pautando zombarias nos balcões de botequim e rodas de esquina. Pois, então?!

Câmara interditada

Postado em 9 de janeiro de 2019
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Na papelada esquecida, nas gavetas da Câmara de Vereadores de Tijucas, há um laudo do Corpo de Bombeiros que determina a interdição – isso mesmo: interdição! – do prédio que comporta o Poder Legislativo municipal. Amanhã, os homens de vermelho voltam à Casa do Povo para reavaliar as condições do imóvel e devem, mais uma vez, reprovar a estrutura.

O forro e o assoalho, principalmente, estão em situação deplorável. Na maior parte dos gabinetes da Câmara, o piso cedeu; e as fendas e remendos no chão se multiplicam periodicamente neste preocupante cenário. As paredes, carunchadas, denunciam as fissuras no teto. Dias de chuva são calamitosos na Casa há anos.

META ESTABELECIDA

Para marcar o mandato, o atual presidente, Vilson Natálio Silvino (PP), estabeleceu uma meta: revitalizar integralmente a sede do Legislativo tijuquense. O start para a construção de uma Câmara de Vereadores nova, em outro endereço, também está nos planos do vereador. O prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) já acenou positivamente sobre a aquisição de um terreno para este fim.

A mesma empresa que construiu a elogiada Casa do Empresário – sede da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) e da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da cidade – se propõe ao serviço. Em estruturas pré-moldadas, a estimativa é de que a obra custe cerca de R$ 200 mil; apenas a quinta parte das sobras do Legislativo em 2018.