sábado, 27 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Exagero iminente

Postado em 28 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Há alguns meses, os noticiários do Estado só falavam na interdição da ponte sobre o Rio Perequê, na ligação entre Itapema e Porto Belo. Laudos técnicos, naquele período, embasaram o fechamento da estrutura, provocando uma série de impactos negativos para a região, sobretudo no comércio.

Um ano depois, a ponte continua de pé. O presidente do Poder Legislativo de Porto Belo, Magno Munoz (MDB), exigiu um pedido de desculpas às comunidades atingidas. Isso porque, segundo o parlamentar, mesmo com uso de maquinário, a estrutura segue praticamente intacta.

“Faz duas semanas que tem uma máquina com um martelete em cima da ponte tentando derrubar. Quem falou que ela ia cair sozinha e assinou o laudo, ou pega uma marreta e vai lá ajudar a derrubar, ou vai a público e pede desculpas. Prejudicou comerciantes, prejudicou os moradores quando foi fechada. É o mínimo que poderiam fazer. Ou ajudam a derrubar, ou pede desculpas para a população. Faltou responsabilidade e respeito”, bradou o parlamentar.

RISCO IMINENTE

A prefeita Nilza Simas (PSD), de Itapema, havia anunciado, ano passado, o início das obras para substituição da ponte antiga, com um investimento estimado em quase R$ 9 milhões. A mandatária alegou que a construção era necessária, devido ao iminente risco de colapso.

Pelo lado portobelense, o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) sempre contestou a interdição e, inclusive, mergulhou nas águas do Rio Perequê para fazer uma análise própria da situação dos pilares da ponte. Na época, a conclusão pessoal do mandatário foi de que a medida teria sido exagerada.

Olho vivo

Postado em 16 de outubro de 2023
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Foto: TV Câmara

A recente preocupação com as fortes chuvas, em praticamente todas as cidades de Santa Catarina, chamaram a atenção do vereador e presidente do Poder Legislativo de Tijucas, Maurício Poli (PSB), para a falta de um dispositivo que monitore os níveis das águas do rio que dá nome ao município.

Poli deve propor o repasse de recursos da Câmara ao Executivo, para contribuir com a compra de um equipamento digital de medição. O intuito é que os tijuquenses possam acompanhar e identificar se houve aumento ou diminuição dos níveis. Atualmente, os dados são registrados somente na região central de São João Batista.

“Não podemos ficar olhando pro Rio pra tentar identificar se subiu ou de desceu. Precisamos de algo palpável. Precisamos acompanhar em tempo real, pra saber a hora de correr. Tudo de uma forma bem controlada e não a olho nú, como é feito hoje”, justificou o parlamentar.