Valério Tomazi (PMDB), o prefeito de Tijucas e pré-candidato à reeleição, por ora, fica onde está. O “chute no pau da barraca” permanece apenas nas intenções, por enquanto. Mais calmo, o alcaide teria decidido que não muda de ninho e que, menos ainda, declara aliança a opositores neste momento.

Um porta-voz da situação, bastante próximo do prefeito, garante que ele continua perseguindo o direito de representar o PMDB nas eleições deste ano em Tijucas; e disso não abre mão. Os cálculos das possibilidades no diretório já teriam começado. Chegou a vez do “Fulano é dele, Beltrano é nosso, noves fora”. O filme, embora esteja sendo vendido como lançamento, na verdade é um remake de 2012. Mas a trilha sonora pode ser a mesma, com Beth Carvalho em tons perfeitos.

Empoleirado na cumeeira do Palácio do Governo, o passarinho transparente observa, neste momento, a conversa entre o prefeito Valério Tomazi (PMDB), de Tijucas, e o governador Raimundo Colombo (PSD). Diz a ave sinistra ter ouvido, em alto e bom som, o mandatário tijuquense afirmar ao chefe do Executivo estadual que se ele quer um prefeito do PSD na Capital do Vale, então ele terá.

O atento voador bisbilhoteiro, no entanto, não sabe precisar se Tomazi estava declarando a propalada filiação ao partido do governador e, consequentemente, a continuidade do mandato com administração puramente peessedista, ou se, simplesmente, estava se comprometendo a apoiar um possível candidato do PSD à prefeitura de Tijucas nestas eleições. Hum…

Mais importantes nomes do PMDB de Tijucas na atualidade, o prefeito Valério Tomazi e o presidente Elmis Mannrich tiveram que ser contidos, esta noite, para que a reunião com os comissionados do município não terminasse em arruaça. Chamado de “baixinho mentiroso” pelo antecessor, o chefe do Executivo municipal teria recebido um safanão.

Apenas servidores comissionados, vereadores e dirigentes atuais e beneméritos do PMDB estavam convidados para o encontro desta noite com o prefeito. O presidente municipal do partido não recebeu o chamado. Mas compareceu mesmo assim.

Tomazi tomou a palavra primeiro. Pautou o discurso nas realizações da administração municipal nestes três anos de governo e, ainda que tímido, se lançou pré-candidato à reeleição. Na sequência, Mannrich fez-se ouvir. Inflamado, pediu que o prefeito desse menos ouvidos aos funcionários da estrutura municipal e prestasse mais atenção à voz das ruas; disse que tinha pesquisas de opinião pública que revelavam a insatisfação crescente da população com o governo do município; que o atual mandatário havia conseguido arruinar tudo o que se construiu nos últimos dois mandatos; e que, por isso, para revitalizar a prefeitura e satisfazer a vontade dos tijuquenses, era pré-candidato a prefeito nestas eleições.

Bastou que o chefe do Executivo revidasse, afirmando que quitou uma série de dívidas da gestão anterior, para que o caldo engrossasse de vez. A vereadora Elizabete Mianes da Silva, que está de saída do partido, cortou o clima de animosidade com uma palestra de despedida. Disse a parlamentar que em 30 anos de PMDB jamais viu a situação tão crítica; e que, sendo assim, deveria tomar outro rumo.

A ameaça está em vias de ser cumprida. Acuado, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) está revelando aos mais próximos que pretende tomar uma atitude radical nos próximos momentos. A luz no fim do túnel se apagou; Elmis Mannrich (PMDB) venceu a batalha interna, e o atual prefeito projeta, agora, o contragolpe. Para os seus, o chefe do Executivo de Tijucas vem manifestando o desejo de filiação ao PSD e, evidentemente, a retaliação ao ex-amigo e proclamado representante do PMDB na corrida pela prefeitura.

Por outro lado, Tomazi pode ser podado. Líderes do PSD municipal não veem como positiva a chegada do prefeito ao partido. Os índices de rejeição ao governo municipal – afiançados por pesquisas de opinião pública contratadas recentemente – são o principal empecilho.

“Podem me dar todas as carretas do Arnaldo Peixoto que ainda assim eu não vou com o PMDB”, garantiu ao colunista, por telefone, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia (PP), para refutar a nota “Entre eles“, publicada ontem no blog.

Amorim jura que não conversa com o prefeito Valério Tomazi (PMDB) há mais de seis meses.

Valério Tomazi (PMDB), prefeito de Tijucas e pré-candidato à reeleição, entrou no tudo ou nada. Encolerizado, vem revelando aos seus que quem não estiver a seu favor estará contra ele. O momento é de decisão nos corredores do paço municipal. Servidores comissionados têm recebido a ordem para descer do muro e se posicionar.

O recado também é direcionado aos atuais e pretensos vereadores do partido. Os que preferirem acompanhar o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB), que também planeja a candidatura no pleito majoritário, terão que conviver com torneiras fechadas na prefeitura de agora em diante.

Ao presidente do Imetro/SC, uma ameaça: se a queda de braço for perdida, Tomazi desembarca do grupo, se alia à oposição e leva consigo o maior número possível de militantes.

A pauta ainda resfolega na gama das especulações. Mas, de fato, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) recebeu o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia (PP), hoje, no primeiro gabinete do paço, para uma longa conversa a portas fechadas.

As apostas já começaram. Alguns consideram que Tomazi, ainda crente na candidatura à reeleição, esteja pretendendo formar a chapa situacionista com um nome ligado à oposição, a fim de aproveitar a instabilidade dos adversários e a popularidade de um cola-branca legítimo. Outros acham que o ex-vereador, pretenso candidato a prefeito de alguns setores oposicionistas, esteja, desde já, tramando a derrocada do ex-prefeito e pré-candidato Elmis Mannrich (PMDB), com quem o atual mandatário tem sérias divergências internas.

Vaias e alusões à situação das estradas de Tijucas. Era o que se ouvia num dos setores do Ginásio de Esportes João Bayer Filho, sexta-feira (4), durante o discurso do prefeito Valério Tomazi (PMDB), no encerramento das Olimpíadas Interbairros.

Houve também quem quisesse macular a presença dos vereadores Fernando Fagundes (PMDB) e José Leal da Silva Júnior (DEM). Direcionados aos parlamentares, alguns espectadores imitavam o miado de gatos. Seguranças do evento contiveram as manifestações.

O prefeito Valério Tomazi (PMDB), de Tijucas, deve tomar uma decisão sobre sua candidatura à reeleição nesta semana. Como ponto crucial, ele se reunirá com os comissionados da prefeitura e com dirigentes do PMDB municipal para ouvir uma opinião definitiva. Caso a maioria prefira que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) represente a situação na concorrência majoritária deste ano, o atual mandatário anunciará, imediatamente, a desistência do pleito.

Tomazi, conforme noticiado anteriormente pelo blog, entende que sua candidatura seja natural e de direito, e não aceita concorrer internamente em convenção contra quem quer que seja.

Conforme noticiado pelo blog, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) recebeu o presidente municipal do PMDB, ex-prefeito Elmis Mannrich, hoje, na prefeitura, como há muito tempo não acontecia. Os rumos do partido nas eleições municipais foram o assunto, e, a princípio, a conversa teve tom amistoso.

Tomazi novamente rejeitou a supremacia do antecessor nas pesquisas pré-eleitorais, reafirmou o planejamento de reeleição e, mais uma vez, recusou a hipótese de ir à convenção do partido contra o ex-prefeito. Por fim, pediu que o presidente do Imetro/SC abandone a ideia de se candidatar à prefeitura e passe a apoiá-lo.

Mannrich, irredutível, rebateu. Tentou convencer o atual mandatário de que o momento requer sua candidatura, e que é pré-candidato a prefeito de Tijucas nestas eleições doa a quem doer.