quarta-feira, 24 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Magoado, mas neutro

Postado em 27 de janeiro de 2023
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O ex-prefeito Valério Tomazi (MDB), de Tijucas, aproveitou a estada no programa LINHA DE FRENTE, que reestreou ontem na TV Razão, para elucidar uma questão que há seis anos pauta as rodas políticas da cidade. E garantiu, categoricamente, que não fez qualquer movimento em favor da campanha do então candidato a prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) nas eleições de 2016. “Único voto que pedi foi para o Guelo (Rogério dos Anjos, candidato a vereador pelo MDB naquele pleito), em uma família do Timbé”, reforçou.

As suposições foram lançadas a partir do imbróglio com o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), com quem rivalizou internamente na convenção do partido, naquele ano, e perdeu o direito de concorrer à reeleição. “Disse aos servidores, na campanha, que não queria política dentro da prefeitura, e nem um carro adesivado no pátio. Mas não favoreci candidato algum. Fiquei neutro”, revelou Tomazi.

Assista à entrevista na íntegra:

Talk show com personalidades da política que tenham relação direta ou indireta com o Vale do Rio Tijucas e a Costa Esmeralda, o LINHA DE FRENTE vai ao ar semanalmente, todas as quintas-feiras, às 19h30, na TV Razão e com transmissões simultâneas nas redes FacebookYouTube.

Repatriamento

Postado em 14 de abril de 2021
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No bojo do MDB tijuquense, um nome estaria sendo sistematicamente posto à mesa: o do empresário Thiago Peixoto dos Anjos, candidato a prefeito em 2020 pelo PDT. O repatriamento do segundo colocado nas recentes eleições tem sido visto como alternativa segura para 2024. O jovem administrador contaria, inclusive, com a preferência de emedebistas gabaritados, tanto para a cabeça quanto para uma dobradinha com um periquito de alta plumagem no próximo pleito municipal.

Peixoto dos Anjos nunca negou que tem “carinho e gratidão” ao MDB. É filho do ex-vereador, militante e figura histórica do partido na cidade Rogério “Guelo” dos Anjos, e, em 2016, quando ainda filiado ao Manda Brasa, ficou a um passo de compor chapa com Elmis Mannrich (MDB) para a disputa da prefeitura.

Promessas e dívidas

Postado em 6 de janeiro de 2017
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Em atenção ao acordo entre o PMDB e o PDT, o posto de diretor geral da Câmara Municipal de Tijucas – pleiteado pelo advogado e suplente de vereador Rogério dos Anjos (PMDB) – deve ficar com o professor Francisco Pereira da Silva (PDT), que também concorreu ao parlamento tijuquense nas recentes eleições municipais.

Professor Francisco, como se alcunhou na campanha, é uma reivindicação do PDT para o cargo. O compromisso está registrado em ata, e homologado nas reuniões entre os dois partidos.

Com o PSC, os peemedebistas também têm uma convenção. Líder benemérito do partido no município, o vereador Jean Carlos de Sieno dos Santos (PSC) requereu a continuidade do advogado Israel Miliorini Régis na assessoria jurídica do Poder Legislativo municipal.

Farinha pouca

Postado em 5 de janeiro de 2017
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Sem a prefeitura, 2017 começou em clima de tensão no PMDB de Tijucas. Embora parte dos filiados e simpatizantes do partido tenham permanecido no quadro funcional do município – o que, inclusive, tem gerado grande alvoroço no seio cola-branca –, muitos periquitos ainda continuam à procura de um emprego. E a esperança, agora, é a Câmara Municipal, gerida, pelo menos neste ano, pelos peemedebistas.

Algumas vagas – como a do ex-superintendente da FME (Fundação Municipal de Esportes), advogado Rogério dos Anjos, que muito provavelmente deve ser o diretor geral – têm donos praticamente definidos. As outras, tanto nas assessorias parlamentares quanto nas funções administrativas, ostentam filas de espera gigantescas; e muita disputa no ninho pelos poucos espaços disponíveis.

Quatorze: A busca pelo vice perfeito

Postado em 22 de novembro de 2016
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Desde a oficialização da candidatura de Elmis Mannrich à prefeitura de Tijucas nas eleições 2016, o presidente municipal do PMDB tinha uma prerrogativa que não abria mão. Era exclusivamente dele, sem interferência da executiva do partido, a escolha do candidato a vice-prefeito. Internamente, nas discussões das possibilidades, pregava-se que não havia a necessidade de que o segundo nome na chapa somasse votos ou apoios – virtude das sucessivas pesquisas pré-eleitorais, todas amplamente favoráveis –; mas que também não trouxesse qualquer negatividade à campanha.

Vereador por cinco legislaturas consecutivas, com longo histórico de serviços prestados ao PMDB, de família tradicionalmente periquita e numerosa, Edson Souza não estava entre as primeiras opções. Longe disso, aliás; embora houvesse uma corrente nas internas do partido que defendia essa hipótese. Mannrich temia principalmente os efeitos da recente Operação Iceberg, deflagrada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) em 2015, e que ainda investiga 16 membros do parlamento municipal por desvios de verbas públicas em diárias de cursos inexistentes em Curitiba. Para o candidato a prefeito, a formação da chapa com o vereador traria essa mancha à campanha.

Enquanto isso, tentativas frustradas se acumulavam. O primeiro convite, a propósito, teria sido feito no início de março. O empresário Sebastião Koch, da rede de supermercados Koch, nega que tenha recebido a oferta; mas uma série de informações extraoficiais garante que as tratativas existiram. E, embora tenha havido insucesso nessa empreitada, estava, portanto, traçado o perfil ideal nas intenções do presidente municipal do PMDB. Mannrich ansiava por alguém que não participasse diretamente da roda política, e que, se possível, trouxesse poderio econômico à campanha. Os demais ensaios evidenciam essa predisposição.

As oposições caminhavam lentamente, e seus líderes não se entendiam. Não havia, pois, partido – com exceção do PSD, que liderava um movimento de rivalidade – impedido de compor com o PMDB, e adversários também eram considerados. Tanto que o empresário Geremias Teles Silva, um dos sustentáculos do DEM no município, recebeu, por intermédio do ex-prefeito e ex-deputado estadual Nilton “Gordo” Fagundes (PMDB), com quem tem relação muito próxima, uma sondagem de Mannrich. A negativa chegou pelo mesmo mensageiro. O proprietário da Comparts reafirmou seu desinteresse por candidaturas eletivas e o compromisso ora firmado com o irmão, vereador José Leal da Silva Júnior (PSD), e com o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, que encabeçava a campanha dos peessedistas no município.

Também filiado ao DEM e com largo histórico cola-branca, o contabilista José Carlos de Souza recebeu o chamado de Mannrich para uma possível composição. E gostou do que ouviu. Em princípio, ficou balançado com o convite; mas cedeu à resistência da família, especialmente da mulher, que rejeitou peremptoriamente a ideia.

As notícias acumulavam dramaticidade nos noticiários de bastidores – a exemplo do blog –, e depois de cada empenho fracassado na busca pelo candidato a vice-prefeito, os entusiastas do movimento “chapa pura” ganhavam novos adeptos nas internas do PMDB de Tijucas. As pressões para que o vereador Edson Souza participasse da composição majoritária aumentavam; e, embora Mannrich ainda resistisse, reconhecia que as alternativas estavam ficando escassas e que manter a unidade da legenda também seria um bom negócio. Mas havia, além do parlamentar, opções que pudessem cumprir o perfil idealizado pelo ex-prefeito nas fileiras do partido. O empresário Luiz Antônio Maurício, em princípio, trazia os requisitos básicos: jamais havia concorrido a qualquer cargo eletivo, participava ativamente do movimento peemedebista, e tinha poder econômico satisfatório. Mas, apesar do apelo, também esbarrou em pendências pessoais – entre elas, a reação contrária da família. A escala voltava à estaca zero.

Melhor colocado entre os opositores nas pesquisas pré-eleitorais, o policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes (PT) remava sozinho, sem apoios consistentes, pela candidatura a prefeito. Chegou a vencer uma concorrência interna no movimento L.I.M.P.E., liderado pelo PSDB, mas não teve os prometidos aportes políticos oficializados, e passou a considerar outras hipóteses. Ser candidato a vice-prefeito era uma delas. Petistas da executiva municipal passaram a discutir as possibilidades de uma composição majoritária em dois encontros com Mannrich. As conversas não evoluíram; porque o presidente municipal do PMDB temia que a aliança com o PT – que acumulava rejeições avassaladoras na esfera nacional – pudesse comprometer a campanha, e porque o candidato a prefeito vencido em 2012, que não participou das reuniões com o líder peemedebista, também não estava convicto de que esse seria o melhor caminho.

Neste momento, o nome do empresário Elson Junckes, que presidia o PSDB no município, ganhava força entre alguns membros da executiva peemedebista. Unia o ineditismo político à robustez financeira; mas, na contrapartida, trazia as rusgas acumuladas em oito anos de uma oposição despótica protagonizada pela vereadora Lialda Lemos (PSDB) ao PMDB na Câmara. As diferenças pessoais entre Mannrich e o líder tucano também eram empecilho. Enquanto houvesse escolha, um preferia não ter que conviver com o outro.

Não havia muito mais criatividade nos juízos do presidente municipal do PMDB, e Souza, o vereador, aguardava paciente e pacificamente. A proximidade das convenções partidárias já era uma realidade, e o candidato a vice-prefeito ideal não surgia. Em meio à angústia, o nome da ex-secretária de Educação do município, professora Márcia Machado Maurício – que comandou a pasta na segunda gestão de Mannrich, justo no período em que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) municipal mostrou a sua pior marca –, chegou a ser considerado; mas não empolgou.

O último empenho, porém, foi com o jovem empresário Thiago Peixoto dos Anjos, que administra o Hotel do Valle em paralelo às investidas no mercado imobiliário da cidade e região. Mais uma vez a família, e, especialmente, o temor pelos custos da campanha, foram determinantes para a negativa ao convite. Na manhã seguinte, em 2 de agosto, três dias antes da convenção oficial do PMDB, Mannrich se reuniu com Edson Souza e oficializou, enfim, a chapa pura, como grande parte do diretório peemedebista desejava para a disputa das recentes eleições majoritárias.

Que o candidato a vice-prefeito tenha influenciado negativamente na campanha do PMDB, conforme receava o presidente municipal do partido, não se pode afirmar. Pode-se, sim, afiançar que esse equívoco, se existiu, não está na conta de Mannrich. Afinal, tentativas, de acordo com os fatos narrados neste penúltimo episódio da série “Os 15 Motivos”, não faltaram. Além de serem derrotados, juntos, nas eleições de 2016 por uma diferença epopeica de votos, Elmis & Edson perderam também, durante a campanha, o discurso de que os vereadores investigados na Iceberg estavam abraçados aos adversários.

Nova opção

Postado em 1 de agosto de 2016
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A saga por um nome para compor chapa com Elmis Mannrich (PMDB) na concorrência majoritária de Tijucas continua. Quando todas as certezas apontam para o vereador Edson Souza (PMDB), surge uma nova alternativa a ser considerada.

As tratativas, agora, são com o jovem empresário Thiago Peixoto dos Anjos – filho do advogado Rogério dos Anjos, o Guelo –, que administra o Hotel do Valle em paralelo às suas investidas no mercado imobiliário da cidade e região. Os contatos existem, mas, como de hábito, a cautela continua sendo o termo mais usado no QG dos periquitos.

Hora da decisão

Postado em 16 de maio de 2016
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Em princípio, familiares do advogado Rogério dos Anjos, o Guelo (PMDB), não concordam com sua pré-candidatura à Câmara Municipal de Tijucas. Temem pelo insucesso da empreitada, visto que há insuficiência de apoios – sobretudo na Fundação Municipal de Esportes, departamento que chefiou até 31 de março – e os recursos necessários para uma campanha vitoriosa, a propósito, seriam bastante restritos.

Fontes do blog garantem que o prefeito Valério Tomazi (PMDB) tenciona minguar o quadro de candidatos a vereadores à disposição do ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) e já teria, inclusive, posto o comando da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do município à vontade do ex-superintendente da FME. Guelo, aliás, teria até sexta-feira (20) para se decidir. Caso não haja resposta, outro nome entrará na pauta de nomeações.

Retorno previsto

Postado em 4 de maio de 2016
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Desde a volta de Jean Carlos de Sieno dos Santos (PSC) para a Câmara Municipal, a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo de Tijucas está vaga. Situação que pode mudar nos próximos momentos, a partir do retorno do prefeito Valério Tomazi (PMDB) ao comando do município, previsto para amanhã.

O nome mais cotado é o do advogado Rogério dos Anjos (PMDB), que esteve na superintendência da Fundação Municipal de Esportes até 31 de março, quando deixou o posto na intenção de se candidatar à Câmara Municipal nestas eleições. A derrota de Tomazi na pré-convenção do partido, porém, fez com que a decisão fosse repensada.

Time escalado

Postado em 1 de abril de 2016
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O prefeito Valério Tomazi (PMDB) não pode dar certeza da sua candidatura à reeleição visto que o presidente do PMDB em Tijucas, ex-prefeito Elmis Mannrich, também pretende disputar o pleito majoritário deste ano , mas já recrutou seu exército de base na concorrência proporcional.

Ontem, 31 de março, na data limite para que pré-candidatos a vereador deixem cargos públicos, parte do colegiado municipal se exonerou da função. Com a legenda do PMDB nas intenções, saíram Cláudio Tiago Izidoro, ex-diretor de Trânsito e Transportes; Rogério dos Anjos, o Guelo, ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes; e Sheila Dias, ex-secretária de Ação Social.

Tomazi ainda queria contar com as candidaturas da secretária de Cultura, Cláudia Venâncio, e do diretor do Procon, Erivelto Leal dos Santos, o Danone; mas ambos declinaram da proposta e seguem nos cargos.


Atualizado às 17h12: Odirlei Resini, agora ex-secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente, também deixou o posto e é pré-candidato a vereador pelo PMDB em Tijucas.