sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Bilhete premiado

Postado em 31 de agosto de 2020
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A sorte sorriu para o prefeito Emerson Stein (MDB), de Porto Belo. Na intenção de contribuir com a Igreja do Divino Espírito Santo, do Vila Nova, ele comprou alguns bilhetes da rifa de um Fiat Mobi 2019 e, dentre milhares de concorrentes, foi sorteado no fim de semana.

Nas redes sociais, Stein comemorou a notícia e escreveu que “se não comprar, não ganha” e agradeceu “aqueles que vieram oferecer o bilhete”. O sorteio do número 7120 foi gerado na Loteria Federal, o que, evidentemente, afasta qualquer comentário jocoso ou de desconfiança.

Confronto direto

Postado em 9 de setembro de 2019
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Os adeptos do Renascença se reuniram na sexta-feira (6) para oficializar o novo comando do clube e declarar, de uma vez por todas, o prélio contra a Mitra Metropolitana de Florianópolis no que diz respeito ao terreno do Estádio Manoel Franco de Camargo. O ex-presidente Gercy Joaquim “Pota” Felício — que deu início à ação de usucapião, em 2013 — voltou ao posto máximo do clube, apoiado na força e garantias do casal de vereadores Esaú Bayer (MDB) e Fernanda Melo Bayer (MDB).

O tema vem dividindo a comunidade desde a notificação da Igreja, no início de agosto, para que o Verdão da Praça regularize a situação, proponha um acordo ou, na pior das hipóteses, desocupe o imóvel. O pároco de Tijucas, padre Elizandro Scarsi, chegou a sugerir que o Renascença continuasse usufruindo das instalações normalmente e encerrasse a questão na esfera judicial; mas a dirigência de vanguarda do clube se refez e decidiu partir para o tudo ou nada.

Terceiro tempo

Postado em 28 de agosto de 2019
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Quando tudo parecia resolvido, eis que surge uma prorrogação no confronto Renascença versus Igreja. O presidente Douglas “Dólar” Porcíncula lavou as mãos e decidiu entregar o comando do clube. Novas eleições foram marcadas para 6 de setembro, e os prováveis futuros diretores pretendem dar sequência na ação de usucapião do Estádio Manoel Franco de Camargo.

Entre os membros da regência vindoura, devem figurar o casal de vereadores Esaú Bayer (MDB) e Fernanda Melo Bayer (MDB) e o ex-presidente Gercy “Pota” Felício — que acionou a Justiça, em 2013, para requerer a posse do terreno.

A direção seguinte, que deve ser homologada caso não surjam chapas concorrentes, entende que o Renascença não pode abrir mão do patrimônio e acredita que a Justiça deva reconhecer, nas próximas ações, a posse do estádio para o clube — mesmo que haja uma decisão recente com ganho de causa para a Mitra Metropolitana de Florianópolis. Advogada, a vereadora teria garantido aos pares que consegue reverter a questão.

Derrota em casa

Postado em 6 de agosto de 2019
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Hendecacampeão de futebol em Tijucas, o cinquentenário Esporte Clube Renascença pode, lamentavelmente, nunca mais jogar em casa. Por unanimidade, o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) decidiu que o terreno do Estádio Manoel Franco de Camargo — onde o Verdão se apresenta desde a fundação — pertence, de fato e de direito, à Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. A notificação da Mitra Metropolitana de Florianópolis chegou ontem, com prazo de 30 dias para que o clube desocupe o imóvel.

O presidente do Renascença, Douglas “Dólar” Porcíncula, tem reunião com o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) marcada para os próximos dias; assim que o chefe do Executivo tijuquense voltar de Brasília. Há um fio de esperança para que o município consiga um acordo com a Igreja e assuma a gestão do estádio, atualmente mantido com recursos do clube.

Bola murcha

Postado em 21 de maio de 2018
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Foto: Divulgação

Dizem que futebol e religião estão entre os assuntos que não se deve discutir. Mas para a diretoria do Esporte Clube Renascença e a administração da Capela de Nossa Senhora dos Navegantes – entidades vizinhas no Bairro Praça, em Tijucas –, o litígio está muito além do esporte e das crenças. Parte numa disputa judicial que envolve a metade do Estádio Manoel Franco de Camargo, a igreja parece ter, definitivamente, declarado guerra ao clube.

Recentemente, a direção da capela aparatou com cacos de vidro o muro que separa o templo do estádio. O problema, que poderia ser encarado apenas como demarcação de território, se agrava porque a cerca fica atrás de uma das traves. “Já perdemos as contas de quantas bolas foram rasgadas naqueles pedaços de vidro”, reclamam alguns dirigentes do Renascença, e lamentam, ainda, a dificuldade de diálogo com os administradores da capela.