Vereador em segundo mandato, leve e com reeleição praticamente encaminhada, Vilson José Porcíncula, o Tem (PSD), de Tijucas, parece conformado com a impossibilidade de candidatura nestas eleições. Conforme noticiado com exclusividade pelo blog – na nota “Tempo esgotado“, dia 11 –, ele perdeu o prazo para desincompatibilização e, de acordo com a legislação eleitoral, não pode concorrer no pleito que se avizinha.

Fora do páreo, Tem deve oficializar apoio à candidatura do amigo Rosenildo Amorim (PSD), ex-diretor executivo do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), que estaria prestes à campanha por uma cadeira na Câmara Municipal de Tijucas.

Foto: Divulgação

Maior expoente do PP em Santa Catarina, o deputado federal Esperidião Amin veio a São João Batista, dias atrás, abençoar a campanha do ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP) e do empresário Cláudio Coelho (PSB) à prefeitura da Capital Catarinense do Calçado nestas eleições.

Ex-prefeito de Nova Trento, Orivan Jarbas Orsi (PSDB) abandonou o projeto de concorrer à prefeitura da Terra de Santa Paulina nestas eleições. As divergências com o atual prefeito, Gian Francesco Voltolini (PP) – a quem ajudou a eleger em 2012 –, falaram mais alto.

Cientista político de excelência, Orsi quer, agora, coordenar projetos de terceiros. Já iniciou conversas com o ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP), pré-candidato no pleito majoritário de São João Batista este ano, e deve projetar estrategicamente a campanha do batistense.

Se realmente for homologada a candidatura do professor e ex-vereador Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura de Tijucas nestas eleições, será a primeira vez na história política do município que um filho da Praça, nascido no berço da Capital do Vale, concorre no pleito majoritário.

Vereador em Tijucas e pré-candidato à reeleição, Vilson José Porcíncula, o popular Tem (PSD), pode ter perdido o prazo de desincompatibilização para a concorrência proporcional. Servidor público de carreira no município, ele precisava se licenciar da função até o dia 2 deste mês; mas, de acordo com fontes precisas, o fez somente na segunda-feira passada (4).

Se os registros forem realmente esses, ele estará impedido de disputar, pela terceira vez consecutiva, uma cadeira na Câmara Municipal nestas eleições. Talvez seja este, aliado aos problemas pessoais de um irmão, o motivo do aparente abatimento do parlamentar nos últimos tempos.

Enfim, fez-se a luz! Anteciparam a reunião sobre a pesquisa pré-eleitoral do PSD de Tijucas – ou tentaram, de alguma forma, despistar o blog e os curiosos. O encontro marcado para anteontem, remarcado para hoje, aconteceu ontem. Passarinho transparente estava lá, empoleirado na cumeeira, atento como de hábito.

A surpresa não tardou. Atônitos, membros do partido ouviram – e viram! – os números. O menosprezado professor Elói Mariano Rocha, que não passava de café com leite, alcançou o empate técnico com o favoritíssimo ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o popular Tonho Polícia. Outro vigoroso postulante à candidatura, o advogado Marcio Rosa sequer participou da assembleia. Preferiu o conforto do lar, as informações de terceiros, e deu razão àqueles que antecipavam sua desistência do jogo há tempos.

Amorim não gostou. Desconfiou. Demonstrou insatisfação, e jogou a toalha. Fez o que outros haviam feito nos demais grupos políticos da cidade.

Se os critérios forem levados à risca, habemus candidatum. Rocha é o representante do PSD na concorrência majoritária de Tijucas; e tem tudo para formar chapa com Adalto Gomes (PT). Os trâmites, que começaram ontem, já estavam ensaiados há algum tempo.

Seria ontem, mas passou para amanhã. Os motivos do adiamento da reunião do PSD de Tijucas ainda são desconhecidos, mas, segundo fonte fidedigna, têm a ver com a inconclusão da pesquisa pré-eleitoral que embasaria a escolha do candidato a prefeito pela legenda.

Os números seriam apresentados nesta terça-feira, conforme noticiado pelo blog; e indicariam as chances reais do ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia, e do advogado Marcio Rosa, que se dispuseram à pré-candidatura majoritária pelo partido. Neste momento, o resultado está guardado pelo presidente municipal do PSD, empresário Jilson Oliveira, o Gil da Acit, e pelos vereadores Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho, e Sérgio Murilo Cordeiro, o Serginho.

Momentos decisivos para a coligação PSD/DEM/PP em Tijucas. Aquela prenunciada pesquisa pré-eleitoral esteve nas ruas da cidade nos últimos dias, e deve direcionar a escolha do representante do grupo na concorrência majoritária deste ano.

O ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia (PSD), e o advogado Marcio Rosa (PSD) dependem da avaliação do eleitorado tijuquense para se credenciarem à disputa pela prefeitura. Quem dos dois apresentar índices mais positivos, tanto em popularidade quanto em rejeição, deve ser homologado candidato a prefeito de Tijucas.

Sobre a votação interna do L.I.M.P.E., que deu a Adalto Gomes (PT) o direito – ainda contestado por metade dos integrantes da coalizão – de representar o grupo na concorrência majoritária de Tijucas nestas eleições, o presidente municipal do PEN, Renato Sartori, garante ao blog, por intermédio de um porta-voz, que não traiu qualquer pré-acordo. Ele afiança que tornou claro, na conferência que teve com o PPS, às vésperas da fatídica assembleia, que o PEN votaria no petista.

Sartori está sendo acusado sistematicamente de ter atraiçoado a banca pró Elson Junckes (PSDB), e estaria pensando, inclusive, em tomar providências legais contra as agressões morais que viria sofrendo desde a reunião de terça-feira passada.

Embora legitimado na reunião de terça-feira (21), Adalto Gomes (PT) ainda não é, de fato, o candidato a prefeito da coalizão L.I.M.P.E. – que congrega PSDB, PT, PPS, PRB, PEN e REDE em Tijucas. Uma ação interna pela impugnação do resultado da assembleia está em curso.

Tanto o PSDB quanto o PPS já retiraram o apoio à candidatura do petista. Ambos os partidos alegam que Gomes teria cooptado votos entre membros do grupo com ofertas de cargos numa possível administração municipal, a partir de 2017; o que, em princípio, fere as diretrizes do movimento, que prega a ética e a transparência.