terça-feira, 1 de abril de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Alvo

Postado em 24 de fevereiro de 2025
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Foto: Câmara de Tijucas

As feridas abertas na eleição para a presidência da Câmara de Vereadores de Tijucas, no último 1º de janeiro, não cicatrizaram. Quase 50 dias depois, o episódio ainda é pano de fundo para mágoas, distanciamento e até retaliações no parlamento.

Figura decisiva no pleito, o vereador Flávio Henrique Souza (MDB) foi praticamente expulso da bancada de oposição após declarar o voto em Cláudio Eduardo de Souza (MDB), mesmo tendo garantido aos colegas que os acompanharia na condução de Esaú Bayer (PL) à presidência.

Desde então, o vice-presidente do Legislativo municipal passou a ter pouco ou nenhuma relação com o grupo e buscou guarida na ala governista, sobretudo com os vereadores Maurício Poli (UNIÃO) e Júlio César Bucoski (PP), ocupantes da Mesa Diretora.

RETALIAÇÃO

Desde o início das sessões ordinárias, o vereador Erivelto Leal dos Santos (PL), o Danone, adotou uma estratégia silenciosa. A cada indicação ou requerimento apresentado pelo emedebista na casa, o liberalista se abstém.

Por ora, as abstenções não atrapalharam ou travaram qualquer indicação de Souza no parlamento. Porém, especula-se que a lista pode crescer nas próximas sessões e alguns dos planos do vereador para a legislatura podem emperrar. Pois então…

Dupla de dois 

Postado em 22 de janeiro de 2025
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Foto: Arquivo Pessoal

Com boas relações e laços firmes na região, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB) e o deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva (PL) estiveram reunidos, nesta segunda-feira (20), com lideranças tijuquenses, na área de festas da Marina Rio Tijucas. 

A dupla, que certamente vislumbra a manutenção dos apoiadores aos seus projetos em 2026, fez questão de agendar a confraternização durante passagem pelo município, justamente para reforçar a bola relação dos últimos anos. 

Participaram do encontro o empresário e candidato vencido na recente disputa pela prefeitura, Thiago Peixoto dos Anjos (PL), os vereadores Erivelto Leal “Danone” dos Santos (PL), Esaú Bayer (PL) e Fabiano Morfelle (MDB), os ex-vereadores Fernando Fagundes (PL) e Claudemir “Bigodinho” Correa (PSD), e o suplente de vereador Écio Hélio de Melo (PL).

Explicações

Postado em 2 de janeiro de 2025
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Foto: Arquivo Pessoal

Os momentos seguintes à eleição do vereador Cláudio Eduardo de Souza (MDB), de Tijucas, como presidente do Poder Legislativo municipal, foram de tensão e os ânimos ficaram exaltados na executiva emedebista.

O ex-vereador Juarez Soares, que concorreu ao parlamento em outubro passado, tomou a frente nas discussões e aconselhou o colega Fabiano Morfelle (MDB) a explicar publicamente o seu voto, para evitar qualquer mal entendido.

Em tese, Morfelle teria votado “contra” o partido, sobretudo após seu colega de bancada, Flávio Henrique Souza (MDB), declarar seu voto com a frase: “Voto no MDB, voto no Cláudio do Jornal”. A prática, porém, é diferente.

Morfelle havia participado da reunião com membros do PL e do próprio MDB. Nela, chegou-se a decisão de que um liberalista presidiria a Câmara de Vereadores em 2025. No ano seguinte, seria a vez de um emedebista. Em consenso, Esaú Bayer e Flávio Souza, respectivamente.

Portanto, internamente, o voto de Morfelle em Bayer foi encarado como um ato de lealdade ao partido – já que cumpriu aquilo que acordou -, e, principalmente, ao grupo de oposição.

DEFESA

O presidente do MDB tijuquense, Elmis Mannrich, presente no encontro e um dos responsáveis pela costura, saiu em defesa de Morfelle. “O único que honrou o compromisso foi o Fabiano. Está coerente e com postura partidária”, declarou o ex-prefeito, após explicar os detalhes da audiência.

Dia um

Postado em 2 de janeiro de 2025
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Foto: Luan Lucas

A bancada oposicionista da 20ª Legislatura da Câmara de Vereadores de Tijucas, instalada ontem (1º), escreveu o certo por linhas tortas. Alcançou a presidência do parlamento, com a eleição de Cláudio Eduardo de Souza (MDB), mas não da forma que gostaria.

O Blog apurou, ao longo das últimas semanas, que o nome do parlamentar emedebista era o favorito para a eleição interna. Entretanto, em reunião decisiva, na manhã de 31 de dezembro, o cenário mudou.

Os liberalistas, em maioria, somavam seus quatro votos ao do NOVO, representado pela vereadora Lizandra Dadam. O quinteto, então, entendeu que a superioridade numérica deveria garantir o direito de que um vereador do PL presidisse a Câmara de Vereadores no primeiro ano da nova legislatura.

Antes que as conversas chegassem ao ponto final, Souza – que sofreu recentemente com problemas de cunho pessoal -, deixou a reunião descontente com o rumo que o grupo pretendia seguir. Momentos depois, o martelo estava batido: Esaú Bayer (PL) seria o candidato de oposição à presidência da Câmara.

CANDIDATURA MANTIDA

Consultado horas mais tarde por colegas de oposição mais próximos, Claúdio do Jornal, como é conhecido, garantiu que colocaria seu nome à disposição dos parlamentares para o cargo de presidente, mesmo que fosse “candidato de um voto só”.

A decisão, inicialmente, não incomodou o grupo que, mesmo sem um membro, seguiria para o pleito com sete votos. Durante a sessão solene de posse, Souza foi novamente consultado. “Meu nome estará lá”, disse ao interlocutor, no palco do Anfiteatro Leda Regina de Souza.

ÚLTIMA REUNIÃO

Já na Câmara de Vereadores, os sete vereadores de oposição se reuniram brevemente em uma sala. Nela, as lideranças do movimento questionaram se o que havia sido decidido horas atrás seria sustentado por todos. Com o ok, partiram para a primeira sessão de 2025.

TRINCHEIRA ADVERSÁRIA

Os situacionistas não perderam tempo. Liderados pelo vice-prefeito Rudnei de Amorim (PSD), também conversaram a portas fechadas e alinharam suas estratégias. Até aquele momento, não havia qualquer definição pública do movimento que o grupo faria.

REGISTROS

Com o plenário da Câmara de Vereadores lotado, a vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PP), que presidia a sessão, abriu o registro das candidaturas. Bayer, prontamente, colocou-se no pleito, seguido por Souza, ambos da bancada de oposição.

O vereador Ezequiel de Amorim (PSD) chegou a posicionar o seu microfone próximo à boca. Quem acompanhou o processo de perto, chegou a imaginar que o parlamentar seria o candidato situacionista à presidência. Para a surpresa de muitos, o grupo governista não registou qualquer candidatura.

Os trabalhos da Casa do Povo seriam, então, conduzidos por um parlamentar de oposição: Esaú Bayer (PL) ou Cláudio Eduardo de Souza (MDB).

VOTAÇÃO

Logo no primeiro voto, Nadir Olindina Amorim (PSD) revelou ao público qual seria a estratégia do grupo e declarou voto em Cláudio do Jornal. A vereadora foi acompanhada por Maurício Poli (UNIÃO), Ezequiel de Amorim (PSD) e Júlio César Bucoski (PP). Renato Laurindo Júnior (PL), por sua vez, interrompeu a sequência e destinou seu voto ao correligionário, Esaú Bayer.

A eleição virou no voto seguinte. Flávio Henrique Souza (MDB), que havia participado das duas reuniões citadas acima sem indicar qualquer caminho diferente, bradou nos microfones da Câmara: “Eu voto no MDB, no Cláudio do Jornal”.

A decisão, prontamente, provocou reações de colegas da bancada de oposição e de parte do público presente no plenário. Nos bastidores, não faltaram sorrisos debochados, palavras obscenas, socos nas mesas e, na fala livre dos vereadores, algumas alfinetadas públicas.

A votação seguiu. Lizandra Dadam (NOVO), José Vicente de Souza e Silva (PL), Fabiano Morfelle (MDB) e Erivelto Leal dos Santos (PL) mantiveram o acordo e acompanharam Bayer na votação. Com o voto próprio e o sufrágio da presidente da sessão, Cláudio Eduardo de Souza (MDB) foi eleito presidente do Poder Legislativo.

VERSÃO

Ouvido pelo Blog, ainda no plenário da Casa do Povo, o vereador Flávio Henrique Souza (MDB), fiel da balança na disputa interna, garantiu que apenas seguiu o que havia sido acordado nas primeiras reuniões do grupo.

“Conversamos logo após a diplomação e estava definido que seria o Cláudio do Jornal o nosso presidente. Depois quiseram mudar. Votei no meu partido, votei no MDB”, revelou.

PONTO FINAL

Após a eleição, o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), que acompanhou todo o processo no plenário da Câmara de Vereadores, cumprimentou e abraçou Souza. Momentos depois, os chefes dos poderes Executivo e Legislativo posaram para uma foto.

Luz verde

Postado em 19 de dezembro de 2024
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Foto: VipSocial

Como apontavam os prognósticos, a cerimônia de diplomação dos 13 vereadores eleitos de Tijucas serviu como sinal verde para que as conversas sobre a presidência do Legislativo saíssem do ponto morto e acelerassem.

As sondagens já foram retomadas e os contatos restabelecidos. Em tese, o bloco de oposição segue em maioria e, se unido, não teria dificuldades em eleger toda a mesa diretora da Casa do Povo, com placar de 8 a 5.

Mantida a base, os favoritos para o cargo seriam os vereadores reeleitos Erivelto Leal dos Santos (PL) e Cláudio Eduardo de Souza (MDB). A dupla, segundo se especula, já teria avançado em conversas para garantir a presidência por dois anos. Entretanto, dependeriam do aval dos colegas.

O vereador reeleito Esaú Bayer (PL), que integra o bloco, cumpre um roteiro de viagem em família e não participou da cerimônia de diplomação. Porém, tem a mesma pretensão dos colegas e garante ser nome certo na eleição interna, em 1º de janeiro.

DO OUTRO LADO

Do lado governista, a vitória no processo depende do convencimento de dois opositores. Diversas incursões já ocorreram. Os alvos, segundo fontes do Blog, teriam sido os vereadores Renato Laurindo (PL) e Flávio Henrique Souza (MDB).

ReUnião

Postado em 21 de novembro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Voluntária ou estrategicamente, quatro das principais figuras do PL de Tijucas fizeram questão de mostrar, ontem, durante a Churrascada do Tiradentes, no O Tijucano Restaurante & Pub, que seguem alinhadas e, independentemente das especulações, com interesses uníssonos.

As presenças do empresário Thiago Peixoto dos Anjos, do vereador Fernando Fagundes e dos reeleitos ao parlamento municipal Erivelto “Danone” Leal dos Santos e Esaú Bayer, juntos e sugestivos, chamaram atenção. Entre eles, principalmente nas últimas semanas, pairaram conjeturas a respeito do planejamento para 2028, de acordos com o prefeito eleito Maickon Campos Sgrott (PP) e de disputas internas pela presidência da Câmara Municipal.

As incertezas passariam, primeiramente, pela manutenção do projeto de Peixoto dos Anjos para as próximas eleições e, especialmente, pela parceria com Fagundes. Nas bolsas de apostas, o esfriamento da relação, por conta do resultado recente e dos planos futuros de cada um, era certo. Poucos acreditavam – ou ainda acreditam – que o segundo colocado no pleito fosse manter a rotina social, principalmente com participação ativa na comunidade. O enredo, entretanto, contraria os prognósticos.

Depois, a fraternidade entre Danone e Bayer, que têm interesses distintos, foi posta em xeque. Ainda que o primeiro houvesse flertado com o próximo governo pela superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes) e o outro não abra mão do comando da mesa diretora do Legislativo em 2025, os arroubos parecem, por ora, contornados. Peixoto dos Anjos e Fagundes trabalham internamente para o controle dos ânimos e a unidade do grupo.

Que os próximos registros seguirão essa linha, somente o tempo vai dizer. Mas a sensação de “casa arrumada”, cuidadosamente publicizada nas redes sociais, aguçou a militância liberalista.

Em tempo: vale informar, no entanto, que os quatro compõem a atual diretoria do Tiradentes EC, entidade proponente do evento, e que a reunião, embora sugestionada, teve muito mais a ver com a causa do que com a política.

Impenetrabilidade

Postado em 13 de novembro de 2024
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Fotos: Arquivo Pessoal

Se os princípios fundamentais da física garantem que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, os vereadores reeleitos em Tijucas, Cláudio Eduardo de Souza (MDB) e Esaú Bayer (PL) vão precisar intensificar os diálogos para definir quem presidirá o Poder Legislativo municipal em 2025.

Ambos vêm atuando nos bastidores para somar apoio dos colegas de parlamento e, com a maioria, alcançar a presidência da Casa do Povo. O que não tem sido simples, conforme apurado pelo Blog.

Em avaliações pessoais, Souza e Bayer concluem que o primeiro ano da nova legislatura será importante e testará a habilidade política do comandante, sobretudo no arranjo da bancada oposicionista e no trato com os representantes governistas.

O entrave, neste momento, é justamente o desejo mútuo e irremediável de presidir o parlamento especificamente em 2025. Por representarem partidos diferentes dentro da oposição, há, ainda, margem para negociações. As cartas estão nas mesas.

Opiniões divergentes

Postado em 29 de outubro de 2024
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Foto: Divulgação

A bancada de oposição eleita para a legislatura de 2025/2028, em Tijucas, apresenta um cenário de divergências sobre a eleição para a mesa diretora da Câmara de Vereadores e, mais precisamente, da presidência do Legislativo.

Uma ala defende a união em torno de um nome experiente para o comando da Casa do Povo. Para este grupo, os favoritos seriam os vereadores reeleitos Cláudio Eduardo de Souza (MDB), Esaú Bayer (PL) e Erivelto Leal “Danone” dos Santos (PL).

Outra ponta, entretanto, prefere apoiar um perfil pacificador para a condução dos trabalhos, capaz de promover a harmonia e o diálogo entre os parlamentares e, principalmente, com o Executivo.

Neste caso, aparecem em alta os nomes dos vereadores eleitos Renato Laurindo (PL) e Fabiano Morfelle (MDB). O último, aliás, seria uma alternativa para agradar os dois movimentos internos, já que oferece certa experiência e um perfil mais discreto.

Fontes do Blog, porém, garantem que as conversas ainda são embrionárias e, até o momento, pouco avançaram. A expectativa, no entanto, é que sejam intensificadas nos próximos dias.

Maioria unida

Postado em 22 de outubro de 2024
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Foto: Divulgação

Se os colas-brancas quiserem manter o comando da Câmara Municipal de Tijucas, como tem sido nos últimos oito anos, terão que se articular muito bem. Porque os opositores estão bastante interessados em virar o jogo.

Segmentos do PL e do MDB já tiveram as primeiras conversas para um tratado de cavalheiros. A ideia inicial é que as duas bancadas se revezem na presidência, alternadamente.

Da lista de disponibilidades para o posto, segundo fontes precisas do Blog, destacariam-se principalmente os reeleitos Cláudio Eduardo de Souza (MDB) e Esaú Bayer (PL), e o estreante Flávio Henrique Souza (MDB).

O acordo, porém, ainda não foi oficialmente celebrado e depende das composições, tanto com os colegas correligionários quanto com setores do governo.

Grupo de cobranças

Postado em 15 de outubro de 2024
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Foto: Raíssa Rocha

Dirigentes do Tiradentes Esporte Clube, que se restabeleceu e passou a disputar competições oficiais neste ano, têm travado uma verdadeira batalha com a prefeitura de Tijucas nos últimos meses. Eles reivindicam o pagamento das emendas impositivas da Câmara Municipal, essenciais para a manutenção da estrutura, profissionais, e despesas com viagens e taxas da Federação Catarinense de Futebol.

O município deveria, desde o ano passado, efetuar repasses na ordem dos R$ 85 mil ao clube. As emendas foram destinadas por cinco vereadores: Erivelto “Danone” Leal dos Santos (R$ 25 mil), Fernando Fagundes (R$ 20 mil), Esaú Bayer (R$ 15 mil), Maurício Poli (R$ 15 mil) e José Roberto “Betinho” Giacomossi (R$ 10 mil). Entretanto, pouco mais de metade desse montante foi remetido ao Tiradentes.

Ontem, uma comitiva do clube esteve na prefeitura em audiência com o prefeito Eloi Mariano Rocha, que prometeu a quitação do débito para o fim do dia. O dinheiro, porém, não entrou na conta do clube; e hoje, mais uma vez, representantes do Tiradentes montaram campana no paço municipal. Eles aguardam por uma posição do secretário de Administração e Finanças, Rosenildo de Amorim.

A situação foi intensificada no desabafo, em comunicação interna, do presidente do Tiradentes, advogado Vinícius Voigt Severiano, de que estava convivendo com cobranças de credores do clube, quitando compromissos mais urgentes com recursos pessoais, e considerando interromper o projeto.