terça-feira, 16 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Implosão

Postado em 2 de maio de 2023
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Foto: Luan Lucas/LDF

O prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB) tem certeza de que havia “sacanagem” no setor de IPTU da prefeitura de Porto Belo. Ele revelou, com exclusividade ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira (27), que dois servidores estariam “puxando para trás, por política” e que teria documentos que comprovam fraudes no departamento.

Lucinda disse, ainda, que “vai chegar a hora de mostrar” as provas à comunidade. O chefe do Executivo portobelense contou também que os funcionários envolvidos no suposto esquema haviam pedido exoneração naquele mesmo dia.

Embora o caso esteja sendo apurado internamente, o prefeito acredita que a motivação do conjeturado golpe tenha sido política, “para lucrar na frente”, e que um ex-aliado com pretensões futuras de conquista da prefeitura tenha sido o mentor do conluio.

Juros e correções

Postado em 12 de agosto de 2021
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De vagar, a conta vem sendo paga. Daqueles três ex-vereadores neotrentinos que teriam fraudado notas de despesas na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em 2013 e 2014, apenas Elio Vill ainda se mantinha em função pública, como secretário distrital do Aguti, no interior de Nova Trento — apesar de haver, desde abril, uma sentença judicial, em primeira instância, que determina a suspensão de direitos políticos e perda de cargo público que porventura exerçam.

Vill foi exonerado na semana passada. O prefeito Tiago Dalsasso (MDB) ainda não anunciou um substituto para o posto.

Ex-vereadores sub judice

Postado em 13 de abril de 2021
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Os ex-vereadores Airton Antônio DalboscoLeonir José MaestriElio Vill, todos do MDB, de Nova Trento, foram condenados à suspensão dos direitos políticos por oito anos, à perda de cargo ou função pública que porventura exerçam no momento e proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por dez anos. De acordo com a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, eles fraudaram documentos fiscais na prestação de contas referente ao adiantamento de despesas para participação na XVI Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios, durante a legislatura 2013-2016.

Dalbosco, Maestri e Vill têm, ainda, que ressarcir integralmente o dano ao erário municipal e pagar multa civil equivalente a duas vezes o valor do acréscimo patrimonial. A decisão é do juiz Alexandre Murilo Schramm, da 2ª Vara da comarca de São João Batista. Da sentença, cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Gato escaldado

Postado em 15 de abril de 2019
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Desde que três vereadores tiveram a intrepidez e a estupidez de fraudar notas fiscais que serviram para o ressarcimento de despesas contraídas na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em 2013 e 2014, os parlamentares de Nova Trento não participaram mais do evento. No mais recente, semana passada – e em todos os anteriores, de 2015 para cá  –, apenas o prefeito Gian Francesco Voltolini (PP) representa a Terra de Santa Paulina na marcha.

LINCHAMENTO PÚBLICO

Em dezembro de 2016, a juíza Maria Augusta Tridapalli, da Comarca de São João Batista, acatou pedido do Ministério Público e afastou preventivamente os vereadores Airton Dalbosco (MDB), Elio Vill (PMDB) e Leonir Maestri (MDB) por envolvimento no esquema.

O caso segue sub judice, mas os parlamentares acusados caíram em desgraça. Dos três vereadores, apenas Maestri se reelegeu – em sétimo lugar, com 409 votos –, mas perdeu o cargo em outra ação judicial de 2017. Dalbosco não se recandidatou; e Vill ficou na 18ª posição, com 186 votos.

Caixa fechado

Postado em 11 de outubro de 2017
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A juíza Iolanda Volkmann, da Vara da Fazenda de Brusque, determinou novo bloqueio de bens, no valor de R$ 250 mil, do ex-secretário regional Jones Bosio e do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), entre outras pessoas.

Eles são acusados pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) de terem atuado para fraudar licitações para realização do Campeonato Nacional de Motocross, na Cidade das Cerâmicas, em 2014, no valor de R$ 300 mil. Há ainda uma acusação de que parte dos recursos teria sido desviada.

MEIO A MEIO

Em depoimento, representantes da FCM (Federação Catarinense de Motociclismo), organizadora do evento, disseram jamais ter recebido os R$ 300 mil. Informaram o recebimento de R$ 150 mil, de forma fracionada, somente após a realização do evento, que teria sido bancado com recursos próprios e de patrocinadores. Pois, então?!

Férias remuneradas

Postado em 22 de fevereiro de 2017
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De fato, o vereador Leonir Maestri (PMDB), de Nova Trento, é um privilegiado. Preventivamente afastado da vereança em 2 de dezembro sob acusações de fraudes em notas fiscais que serviram para o ressarcimento de despesas contraídas na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, em 2013 e 2014, ele continua, pasme!, recebendo os vencimentos do cargo como se estivesse no pleno exercício da função.

Quem garante é o jornalista Raul Sartori, em nota publicada no blog que mantém na internet, e com reprodução em variados jornais de Santa Catarina.