sexta-feira, 26 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Argamassa

Postado em 11 de setembro de 2019
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Policiais da Deic (Diretoria Estadual de Investigação Criminal) reviraram prefeituras da região — Tijucas, Porto Belo, Itapema e Bombinhas entre elas —, ontem, para cumprir mandados de busca e apreensão. O departamento apura suspeitas de fraudes em 23 procedimentos licitatórios, entre 2007 e 2018, ligados à fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil. A operação foi batizada de “Argamassa”.

No paço da Capital do Vale, a procura foi por um registro de dezembro de 2012. Naquela feita, uma empresa com sede em Porto Belo — a principal investigada na operação — havia prestado serviços de infraestrutura ao município.

O trabalho vem sendo coordenado pelo delegado Marcus Fraile, da Delegacia de Combate à Corrupção, em conjunto com o Ministério Público de Contas, e já motivou seis prisões temporárias.

Candidato-bomba

Postado em 25 de março de 2019
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Condenado a seis anos de prisão em regime inicial semiaberto, o ex-secretário regional Jones Bosio nem pensa em sair de cena. Com exclusividade ao Blog, ele revela que vai recorrer da sentença e, em 2020, concorrer novamente à prefeitura de Brusque. “Eu não ganho, mas arrebento com a eleição de meia dúzia”, diz.

Bosio, que comandou a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Brusque – e do Vale do Rio Tijucas – nos governos de Raimundo Colombo (PSD), teve, segundo o Ministério Público, participação em pelo menos nove licitações irregulares da SDR entre 2013 e 2014. Nas eleições municipais de 2016, ele ficou em segundo lugar, com 18,4% da preferência do eleitorado brusquense, na concorrência majoritária da Cidade dos Tecidos.

Inferno astral

Postado em 6 de março de 2019
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Situação complicada para o ex-secretário regional Jones Bosio, que comandou a extinta Secretaria de Desenvolvimento Regional de Brusque – e do Vale do Rio Tijucas – até março de 2015 e esteve entre os candidatos a deputados estaduais nas últimas eleições. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime inicial semiaberto por irregularidades em pelo menos nove processos licitatórios da SDR entre 2013 e 2014. De acordo com as investigações do Ministério Público, várias licitações, na época, foram direcionadas para a empresa Múltiplos Serviços e Obras Ltda.

Em sua defesa, Bosio explicou que a Secretaria Regional, no período dos fatos, trabalhava com uma comissão de licitações composta por três servidores; negou que mantivesse contato com as empresas convidadas e sequer fazia indicações. O ex-secretário disse, ainda, que assinava um grande volume de documentos, até mesmo sem saber do que se tratavam, porque confiava na equipe.

DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM

A partir da condenação, Jones Bosio perdeu, ainda, o cargo que ocupava desde o início de fevereiro na Câmara Municipal de Brusque. A portaria de exoneração foi assinada pelo presidente do Legislativo, vereador José Zancanaro (PSB), que não informou o motivo. O ex-secretário regional ocupou por exatos 28 dias a assessoria de imprensa da Casa.

Força política

Postado em 19 de outubro de 2017
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Independente das sistemáticas acusações do Ministério Público – de que teria participado de esquemas de fraudes em licitações no período em que governou Canelinha –, o ex-prefeito Antônio da Silva (PP) parece manter amplo respaldo no partido, e, principalmente, entre importantes figuras progressistas, como, por exemplo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Sílvio Dreveck (PP).

Desde o início do mês, Silva exerce a função de coordenador de biblioteca no parlamento catarinense, com o atrativo salário de R$ 15,8 mil.

INDICAÇÃO

A cátedra do ex-mandatário canelinhense no PP, inclusive, permite indicar e acomodar afilhados nas estruturas públicas com gerência do partido. Desde fevereiro, a propósito, Gilberto Rosa, o Betão, braço direito do ex-prefeito nas demandas políticas e da administração municipal entre 2005 e 2012, participa do quadro funcional da Alesc, na Coordenadoria de Gestão e Controle de Benefícios.

Caixa fechado

Postado em 11 de outubro de 2017
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A juíza Iolanda Volkmann, da Vara da Fazenda de Brusque, determinou novo bloqueio de bens, no valor de R$ 250 mil, do ex-secretário regional Jones Bosio e do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), entre outras pessoas.

Eles são acusados pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) de terem atuado para fraudar licitações para realização do Campeonato Nacional de Motocross, na Cidade das Cerâmicas, em 2014, no valor de R$ 300 mil. Há ainda uma acusação de que parte dos recursos teria sido desviada.

MEIO A MEIO

Em depoimento, representantes da FCM (Federação Catarinense de Motociclismo), organizadora do evento, disseram jamais ter recebido os R$ 300 mil. Informaram o recebimento de R$ 150 mil, de forma fracionada, somente após a realização do evento, que teria sido bancado com recursos próprios e de patrocinadores. Pois, então?!

Holerite esvaziado

Postado em 11 de janeiro de 2017
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Tanto o secretário de Saúde do município de São João Batista, Antônio da Silva, quanto o procurador geral do município de Tijucas, Edison Flores, têm motivos para achar que trabalharam o mês de janeiro gratuitamente. Tudo porque, de acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), eles – prefeito e assessor jurídico de Canelinha entre 2013 e 2016 – devem pagar à Justiça respectivamente R$ 12 mil e R$ 7 mil em multas.

Ambos são réus, juntamente com o ex-prefeito Eloir João Reis e mais quatro servidores do município, num inquérito civil público que apura irregularidades na contratação de serviços de pavimentação em nove ruas da Cidade das Cerâmicas durante a gestão passada.