terça-feira, 7 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Acareação

Postado em 22 de março de 2017
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Personagens da comitiva que pediu à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em Brasília, a manutenção da portaria 339/15 das mudanças no trânsito de Tijucas realizadas pela Autopista Litoral Sul , o prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (PMDB), o deputado federal Rogério “Peninha” Mendonça (PMDB-SC) e o senador Dário Berger (PMDB-SC) têm agenda em Tijucas nesta sexta-feira (24). Eles vêm explicar ao prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) porque se envolveram no caso, e tentar, em comum acordo, alcançar um entendimento.

Além de três técnicos da ANTT, o encontro pode ter, ainda, as presenças do deputado estadual Mário Marcondes (PSDB) e do senador Dalírio Beber (PSDB-SC), que comunicou à administração municipal de Tijucas, semanas atrás, em tom de vitória, a revogação da portaria.

União e força

Postado em 9 de fevereiro de 2017
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Valeram os esforços da comissão formada em Tijucas contra as medidas de trânsito impostas pela Autopista Litoral Sul nas marginais da BR-101, na cidade. Hoje pela manhã, o senador Dalírio Beber (PSDB-SC) comunicou o vice-prefeito Adalto Gomes (PT) sobre o sucesso nas reivindicações à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em Brasília. As readequações serão discutidas nos próximos dias, e a vontade do município deve prevalecer.

Pesaram nos protestos os envolvimentos do deputado estadual Mário Marcondes (PSDB)  que acionou o senador correligionário , do Grupo Portobello e das empresas de transportes rodoviários de Tijucas, além do apoio prestado pelo governador Raimundo Colombo (PSD), noticiado ontem no blog.

Quem promete, deve

Postado em 8 de fevereiro de 2017
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Foto: Divulgação

O governador Raimundo Colombo (PSD) está ciente dos contratempos no trânsito das marginais de Tijucas, ocasionados nas recentes intervenções da Autopista Litoral Sul na cidade. Principais interessados na resolução do problema, o empresário Sizenando Andriani representante das empresas de transportes rodoviários no município – e o vice-presidente do Grupo Portobello, Cláudio Ávila, levaram a questão ao chefe do Executivo estadual.

Acompanhados do vice-prefeito Adalto Gomes (PT) e do deputado estadual Mário Marcondes (PSDB), além do arquiteto Romeu José dos Santos que participou da elaboração do Plano Diretor do município , os tijuquenses receberam do governador a promessa de apoio na causa.

Pediu, levou

Postado em 19 de janeiro de 2017
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Foto: Larissa Souza/PMT

Natural de São João Batista, o deputado estadual Mário Marcondes (PSDB) visitou Tijucas hoje e se reuniu com o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), com o vice-prefeito Adalto Gomes (PT) e com os vereadores da bancada pró-governo para se dispor aos pleitos do município.

Saiu com duas solicitações prioritárias: reforçar os apelos ao Governo Estadual por uma ambulância para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e ecoar a voz da comunidade tijuquense contra as modificações no trânsito das marginais da rodovia BR-101 promovidas pela Autopista Litoral Sul com anuência da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Reconhecimento

Postado em 29 de novembro de 2016
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Foto: Thaise Orsi

O tijuquense Ymanitu Silva recebeu, ontem, em Florianópolis, homenagem do Poder Legislativo de Santa Catarina pela atuação nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro deste ano.

O autor da proposição, que mereceu sessão solene, é o deputado Mário Marcondes (PSDB) – natural de São João Batista –, que formalizou menções de aplausos e reconhecimento a todos os atletas e paratletas catarinenses nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Nove: O candidato a deputado

Postado em 25 de outubro de 2016
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Dizia o notável e saudoso Ulysses Guimarães embora a autoria da célebre frase também seja atribuída ao finado presidente Tancredo Neves que “em político sem mandato, nem o vento bate nas costas”. Também distinto, guardadas as devidas proporções, o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) confirmou, em 2014, que essa expressão não nasceu à toa. Sem cargo eletivo desde 2012, o presidente municipal do PMDB decidiu concorrer à Assembleia Legislativa nas eleições gerais daquele ano. O sonho era antigo; de 2010, no ápice da aprovação popular, quando só não se lançou candidato ao parlamento catarinense porque, contam fontes próximas, não quis entregar a prefeitura ao então vice-prefeito Luiz Rogério da Silva (ainda no PSB), que trazia sequelas dos tempos de oposicionista. O momento, porém, era outro; e os problemas se multiplicaram assustadoramente entre o projeto e sua consumação.

Na fase de planejamento, em reuniões com cabos eleitorais e apoiadores em potencial, Mannrich vislumbrava arrecadar entre 25 mil e 30 mil votos nas regiões do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, além de municípios próximos como Brusque, Governador Celso Ramos e Biguaçu. O ex-prefeito projetava marcar a arrancada da eleição em Tijucas, cidade que governou por oito anos, com votação próxima de 15 mil.

As contas, entretanto, não eram tão simples. A tarefa era árdua. Tanto que a última vaga do PMDB ao Legislativo estadual naquele pleito foi conquistada pela deputada reeleita Dirce Heiderscheidt, que somou 35.997 votos. Além disso, o candidato de Tijucas, que pretendia ser abraçado pelos conterrâneos e vizinhos próximos, viu-se concorrente direto de forasteiros extensivamente amparados por grupos locais, tais como o xaxiense Gelson Merisio (PSD) e o botuveraense Serafim Venzon (PSDB), que foram generosamente acolhidos nas urnas da Capital do Vale e adjacências. Natural de São João Batista, o advogado Mário Marcondes (à época no PR), eleito com 27.627 votos, ainda dividiu com Mannrich o status de “representante do Vale” na disputa regional.

Não bastasse a competição atroz, o malogro das gestões contínuas, de 2005 a 2012, estava na linha de frente dos tribunais. Recursos de processos variados contra o ex-prefeito eram julgados diuturnamente na Justiça Eleitoral, até que, justo na campanha, uma decisão monocrática do STF (Supremo Tribunal Federal) caçou o registro de candidatura de Elmis Mannrich. Os estragos foram avassaladores; e os opositores não tardaram em rotular o representante de Tijucas na corrida pelo parlamento catarinense como “ficha suja”. Causídicos especialistas, gabaritados e caros, foram contratados às pressas para tentar reverter a sentença. Um deles, de acordo com informações extraoficiais, teria sido o renomado advogado eleitoralista Péricles Prade.

A campanha seguiu, em trancos e barrancos; mas entre o eleitorado pairava a dúvida sobre a validação dos votos depositados em Mannrich. Os lânguidos 6.908 conquistados em Tijucas assim como os 15.411 totais , a propósito, não foram computados na apuração, em 5 de outubro de 2014. Porém, a mesma ministra que caçou o registro de candidatura do ex-prefeito, Maria Thereza de Assis Moura, revogou a decisão um mês depois das eleições, e, enfim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou a votação. Mas, pouca diferença fez. As urnas, senhoras da razão, foram impiedosas com o representante da cidade na disputa pelo Legislativo estadual; e outro aviso estava lançado.

Para vencer as eleições municipais deste ano, Elmis Mannrich haveria de praticamente dobrar a votação recebida na cidade em 2014. Desta vez, para tanto, ele contava com os préstimos de alguns ex-adversários que foram favoráveis às candidaturas estrangeiras dois anos atrás; mas, em princípio, estes não conseguiram contradizer o que afirmavam naquela feita, quando desqualificaram o candidato da cidade com a etiqueta de “ficha suja”. Se era intenção continuar marcado na memória recente dos tijuquenses, a candidatura a deputado estadual pode ter sido um equívoco maiúsculo na história política do ex-prefeito. A campanha revelou pendências judiciais que poderiam ser saldadas sem alarde, e que se tornaram fardos gigantescos para o futuro; e as urnas manifestaram novamente, a exemplo de 2012, uma tendência incontida para a mudança. Só não viu quem não quis.