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Nas próximas horas, milhares de moradores de Nova Trento e/ou turistas que visitam o município estarão em deslocamento ao Morro da Cruz, geralmente em caminhada, até o famoso Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro.

A prática é uma tradição religiosa, ocorrida sempre entre quinta-feira e a madrugada da sexta-feira Santa, quando fiéis fazem a subida do morro em oração. Mais cedo, o prefeito Tiago Dalsasso (MDB) divulgou mudanças no trajeto.

Segundo o chefe do Executivo neotrentino, foram instaladas luzes de LED, melhorando a visibilidade e garantindo a segurança dos peregrinos. Nas redes sociais, Dalsasso publicou um vídeo com o antes e depois. “Um ponto turístico e cartão postal que já foi tão esquecido, está sendo lembrado nos principais detalhes”, explica.

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As prefeituras de Tijucas e Camboriú voltaram a se reunir para traçar estratégias sobre a rota turística Amabilíssimo – Caminhos de Santa Paulina, assim como ocorreu em janeiro de 2021. O encontro de secretários de Turismo, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Obras dos dois municípios tratou de ações conjuntas para a realização de melhorias principalmente na divisa entre as duas cidades.

De Tijucas, participaram os secretários de Obras, de Turismo e de Agricultura, Vilson Natálio Silvino, Paula Regina da Silva e Odirlei Resini, respectivamente. Camboriú teve a representação dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Gervásio, de Obras, Alexandre Silveira, e da diretora de Turismo, Karla Camargo.

SOBRE O PERCURSO

O roteiro inicia em Camboriú, na Casa Pastoral, e segue pelo interior, nas localidades de Campo Novo e Oliveira, em Tijucas, Moura, em Canelinha, e Espraiado II, Claraíba e Tirol em Nova Trento. Foi inspirado no Caminho de Santiago de Campostela, na Espanha.

A ideia da criação da rota foi baseada em uma descoberta histórica de Isaque de Borba Corrêa sobre uma ata do ano de 1899 que continha o registro da vinda de religiosos e uma banda musical de Nova Trento para um evento festivo em Camboriú. Entre os peregrinos estava Madre Paulina, ainda jovem.

O processo de beatificação e canonização do padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, em tramitação no Vaticano, deve impulsionar o turismo religioso em São João Batista. Atento ao tema, o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) reservou a maior parte dos quase R$ 11 milhões em repasses do governo estadual, que entram na conta do município em breve, para a pavimentação da Estrada do Timbezinho, que liga a localidade de Fernandes à rodovia SC-108 e vai servir como um segundo acesso à Comunidade Bethânia, fundada pelo sacerdote em 1995. Os batistenses já estão chamando o trajeto de Rota da Fé.

Pedroca junta o útil ao agradável, uma vez que havia um compromisso do governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS) com a Comunidade Bethânia para esse investimento. O restante dos recursos deve servir, ainda, para pavimentação de outras ruas do município, aquisição de um veículo para a Assistência Social e construção de uma quadra coberta anexa ao Ginásio Manoel Sertório Alves, o Manecão.

Se o Vale do Rio Tijucas já vinha se estabelecendo como rota do turismo religioso, em função do Santuário de Santa Paulina – a primeira santa brasileira –, em Nova Trento, que atrai cerca de 90 mil visitantes por mês, esse conceito parece ganhar força entre investidores e fiéis.

Dizem os noticiários que a famosa Comunidade Bethânia – fundada e gerida, por anos, pelo saudoso e reputado Padre Léo –, em São João Batista, vem sendo alvo de um ambicioso projeto que visa transformar o local num complexo religioso nos moldes do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO) e Bom Jesus de Iguape, no litoral de São Paulo.

O turismo religioso movimenta anualmente mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, segundo levantamento do Ministério do Turismo em 2016, o volume é de 17,7 milhões de viajantes.

Neste mercado, um dos destaques no país é Nova Trento, como aponta relatório produzido pelo (SIS) Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae/SC. A cidade, terra de Santa Paulina, recebe cerca de 840 mil visitantes por ano.

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Dizem que futebol e religião estão entre os assuntos que não se deve discutir. Mas para a diretoria do Esporte Clube Renascença e a administração da Capela de Nossa Senhora dos Navegantes – entidades vizinhas no Bairro Praça, em Tijucas –, o litígio está muito além do esporte e das crenças. Parte numa disputa judicial que envolve a metade do Estádio Manoel Franco de Camargo, a igreja parece ter, definitivamente, declarado guerra ao clube.

Recentemente, a direção da capela aparatou com cacos de vidro o muro que separa o templo do estádio. O problema, que poderia ser encarado apenas como demarcação de território, se agrava porque a cerca fica atrás de uma das traves. “Já perdemos as contas de quantas bolas foram rasgadas naqueles pedaços de vidro”, reclamam alguns dirigentes do Renascença, e lamentam, ainda, a dificuldade de diálogo com os administradores da capela.

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Na recepção ao deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSL-RJ), ontem, no Aeroporto Internacional de Navegantes, estava o tijuquense Renato Sartori, chefe do Departamento de Estrada de Rodagem e Transportes, da Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Serviços Públicos.

Sartori, admirador confesso do pré-candidato à presidência da República, conseguiu, ainda, se espremer entre as inúmeras caravanas apoiadoras de Bolsonaro e registrar o contato com o ídolo. O deputado federal veio a Santa Catarina para cumprir agenda política e religiosa, primeiro com a executiva estadual do PSL e depois no congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, em Camboriú.

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Nome à frente da Comunidade Bethânia – que acolhe e trata dependentes químicos nos preceitos da fé católica –, em São João Batista, o padre Elinton Costa passa a comandar o programa “Deus no Comando”, na TV Evangelizar, de Curitiba. Em período de gravações, a atração deve estrear em breve. A expectativa, sobretudo da emissora, é que o sinal seja distribuído no país inteiro.

Ter uma representação na mídia nacional não seria algo inédito para Bethânia. O fundador da comunidade, padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, chegou a ser um dos azes da comunicação religiosa no Brasil e no mundo; e, mesmo antes de morrer, em 2007, já era uma celebridade cristã – sobretudo porque, além de pregador, era também cantor, compositor, escritor e, evidentemente, apresentador de tevê.