Presidente do PSDB de Tijucas, o empresário Elson Junckes rechaça qualquer possibilidade de candidatura a vice-prefeito nestas eleições, na chapa de Elmis Mannrich (PMDB) ou de quem quer que seja.

Diz que, se for candidato, o será na cabeça; e que está na política não por necessidade, mas principalmente por discordar integralmente do modus operandi das seguidas gestões peemedebistas no município.

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Junckes justificou que os rumores sobre a suposta aliança com Mannrich – publicizada na nota “Elmis & Elson“, há pouco, no blog, e na coluna do Notícias do Dia de hoje – partiram de conversas de botequim, sem qualquer embasamento; que continua sendo oposição ao PMDB e não há a mínima hipótese de mudança dessa condição.

O condutor entre Elmis Mannrich (PMDB) e o presidente municipal do PSDB, Elson Junckes, é o empresário Davi Melo Filho. Galo Velho, como é mais conhecido, quer porque quer o tucano na chapa encabeçada pelo ex-prefeito.

Dias atrás, no Bar do Biga – o novo senadinho de Tijucas –, o anúncio dessa possível composição era bradado em tom de festa. Junckes, presente, participava animadamente da celebração.

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Mannrich, a princípio, não se manifesta sobre o assunto. Mas no movimento L.I.M.P.E., que congrega lideranças de oposição e tem o PSDB como carro-chefe, essa hipótese sequer é considerada. A esmagadora maioria dos proponentes do grupo, a propósito, vê o PMDB como alvo, jamais como possível aliado.

No entanto, fontes do blog garantem que a vereadora Lialda Lemos (PSDB) estaria aberta às propostas – com procuração assinada pelo marido –, e que pombos-correios já teriam sido mandados ao ninho periquito.

De acordo com o adágio popular, um é pouco, dois é bom e três é demais. E quatro, então?! Talvez o suplente de vereador Sidney Machado (PTB) explique melhor; especialmente depois da reunião desta sexta-feira (6) com o prefeito Valério Tomazi (PMDB). Na pasta, estará um pedido oficial de apoio para seu projeto de candidatura nas eleições majoritárias deste ano, assentado num punhado de partidos pequenos.

O plano de campanha ainda é desconhecido; mas uma intenção, pelo menos, ficará escancarada neste primeiro momento: o açoite público ao ex-prefeito e pré-candidato do PMDB, Elmis Mannrich. Pois, então?!

Passarinho transparente conta que o prefeito Valério Tomazi (PMDB) promoverá um pente-fino nas faturas telefônicas dos comissionados do município nos próximos momentos. De acordo com a ave sinistra, o alcaide pretende encontrar indícios de que informações de bastidores da prefeitura de Tijucas eram dadas ao conhecimento do ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB), e que estas teriam sido usadas politicamente na contenda protagonizada por ambos no seio do partido.

Nos corredores do poder, entre cochichos, brinca-se que Mannrich sabe mais das prenunciadas demissões que o próprio prefeito. Pois, então?!

Sábado (30), na festa em alusão ao Dia do Trabalhador, proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Tijucas, o prefeito Valério Tomazi teria afirmado a alguns curiosos que desde terça-feira (26), quando da derrota na pré-convenção do PMDB para o ex-prefeito Elmis Mannrich, deixou a política de lado e que cuidará apenas das contas e demandas do município até o fim do mandato; e depois volta à engenharia, sua profissão, e à atuação privada.

No entanto, segundo fontes do blog, antes disso deve se reunir com um líder oposicionista, tão magoado com Mannrich quanto ele, para iniciar um plano em comum: a derrocada do presidente do PMDB nestas eleições. Hum…

Terceiro mais votado em Tijucas nas eleições de 2014 – só ficou atrás de Gelson Merisio (PSD), que foi recordista de votos no estado inteiro, e Elmis Mannrich (PMDB), que era o principal candidato da cidade – o deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) segue justificando sua excelente audiência no município.

Quinta-feira (28), diante do secretário estadual de Segurança Pública, César Grubba, na Assembleia Legislativa, Venzon se posicionou contrário à instalação de uma penitenciária na Capital do Vale, que criaria mais 599 vagas. “Desde 1999 Tijucas sofre as consequências do aumento da criminalidade devido ao presídio. Há superlotação até hoje. Precisamos de mais contrapartida do Estado”, finalizou o parlamentar.

Alçado à gerência de Planejamento e Avaliação do Imetro/SC em julho do ano passado, Emerson Stein (PMDB), que é pré-candidato a prefeito de Porto Belo, deixou o cargo sexta-feira (29). De agora em diante, deve se dedicar integralmente à campanha.

Stein venceu as prévias do partido contra dois outros pré-candidatos em março, e é, neste momento, o único nome do PMDB para o pleito majoritário da Capital Catarinense dos Transatlânticos. Do posto que ocupava no Imetro/SC, saiu curvando-se em reverências e gratidões ao presidente da autarquia, Elmis Mannrich (PMDB).

Ex-diretor de Trânsito do município – inclusive na atual gestão – e membro ativo do diretório do PMDB de Tijucas, o psicólogo Gerson Henrique Marcelino era um dos mais entusiasmados com a vitória do ex-prefeito Elmis Mannrich na pré-convenção do partido, ontem.

Dizia a quem quisesse ouvir que se o candidato fosse Valério Tomazi, mudaria de partido.

“A ala do ex-prefeito Elmis Mannrich comemora antecipadamente a vitória, anunciando pelo menos 14 votos a mais que o prefeito Valério Tomazi na convenção do PMDB de Tijucas”, publicou o colunista em 12 de abril, no blog e sob o título “Noves fora“, reiterando a tese de que um noticiarista sem fontes morre de fome.

Não à toa a mosca morre e, em consequência dessa precisão, este canal de informação e interação segue mantendo os seus bem-vindos e venturosos três milheiros de visitantes diários.

No fim das contas – e foram muitas contas! –, as bolsas de apostas contemplaram o maior número de jogadores. O favorito Elmis Mannrich confirmou as expectativas e venceu, com folga, a pré-convenção do PMDB de Tijucas por 34 a 20.

Não bastou que o prefeito Valério Tomazi houvesse visitado a grande maioria dos convencionais durante o dia, ontem, às vésperas do enfrentamento interno, e colhido promessas suficientes para o sucesso no confronto com o antecessor. Deu o político em vez do crente. A perfídia, que estava cotadíssima, não decepcionou.