Suplente de deputado estadual, ex-secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSD) apareceu no Diário Oficial da Assembleia Legislativa no início da semana. Ele foi nomeado pelo presidente Júlio Garcia (PSD) para a coordenação dos Serviços Gerais do parlamento catarinense.
Conforme revelou ontem, em entrevista ao LINHA DE FRENTE, na VipSocial TV, o cargo, momentaneamente, não tem qualquer relação com as eleições de 2026 ou com compromissos assumidos por ou com Garcia. Mas pode vir a ter.
Cândido avalia a possibilidade de se candidatar novamente no pleito que se aproxima. A postulação, no entanto, ainda não foi definida. Poderia ser para a Alesc ou para a Câmara Federal, a depender das necessidades do grupo. “Mas não porque eles querem. Tem que ser bom para a região”, frisou o batistense.
Centenas de voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina estiveram reunidas, ontem, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, para o encontro estadual das 87 unidades. No ato foi prestada uma homenagem póstuma à batistense Maria Círia Aragão Zunino, que faleceu ano passado, durante o exercício da presidência da entidade.
Eleita e reeleita presidente, Círia dedicou metade dos seus 80 anos de vida às causas sociais, em especial a Rede Feminina. Ao lado de outros familiares, o filho, Nelson Zunino Neto, recebeu a placa da homenagem in memorian. Estavam presentes os deputados estaduais Júlio Garcia (PSD), presidente da Alesc, e Napoleão Bernardes, proponente da moção e da frente parlamentar de apoio às Redes Femininas de Combate ao Câncer, entre outros.
O ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de São João Batista, precisou declinar da convocação para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, após o pedido de licença não remunerada de dois ex-correligionários.
Representantes do PODEMOS – partido que o batistense concorreu nas eleições de 2022 -, no parlamento, a bombinense AnaPauladaSilva e o palhocense CamiloMartins solicitaram o afastamento.
Netto Cândido, então, poderia assumir as funções. Porém, optou por cumprir o acordo estabelecido entre o grupo e permitir que outros suplentes da legenda participem do mandato, e negou a convocação assinada pelo presidente da Alesc, JúlioGarcia (PSD).
“Nós temos um acordo para prestigiar os suplentes. No ano passado, fui atendido nesse acordo, ficando por 30 dias na vaga de deputado. Sempre fui de cumprir palavra e os acordos. Por isso, faço isso mais uma vez”, explicou o ex-mandatário batistense.
Na falta do titular, o adjunto entra em cena. O curso natural da hierarquia se aplica rigorosamente ao dueto gestor de Canelinha.
Caso o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) decline da propalada candidatura a deputado estadual nas eleições de 2026, o vice Antonio Carlos Machado Junior (PSD) pode assumir a empreitada. Embora a ideia ainda seja embrionária, a possibilidade tem sido considerada.
O plano teria partido do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júlio Garcia, figura estratégica do PSD catarinense, que tem, declaradamente, priorizado outros dois projetos: a reeleição do blumenauense Napoleão Bernardes (PSD) e o retorno da secretária geral da Alesc, Marlene Fengler (PSD), ao parlamento.
Garcia, obviamente, conta com o suporte do vice-prefeito de Canelinha para a eleição dos pupilos na região, mas não descarta, a depender da movimentação no tabuleiro, ter candidatura local na Cidade das Cerâmicas. Machado Junior, por sua vez, tem sido discreto sobre o assunto, mas faz questão de manter o pressuposto. Pois então!
Eleito na trincheira do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de São João Batista, o vereador Matheus Gonçalves (PSD) foi, surpreendentemente, indicado como líder do Governo de Juliano Peixer (UNIÃO) na Câmara.
Especula-se na Capital Catarinense do Calçado que lideranças do Progressistas, partido aliado de Peixer na eleição passada e que indicou o vice-prefeito Mateus Galliani na chapa vencedora, não teriam ficado contentes com a nomeação e cobravam que um dos parlamentares da legenda fosse o escolhido.
A indicação de Gonçalves, a propósito, teria sido aprovada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), JúlioGarcia (PSD). O movimento, aliás, pode ter relação com a aproximação das eleições estaduais, já que PSD e UNIÃO BRASIL devem caminhar juntos em 2026. Como retribuição, Garcia deve destinar ao município uma emenda parlamentar de R$ 200 mil para investimentos na Saúde.
A vitória do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) na corrida pela presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no último sábado (1º), foi avalizada pelos três deputados estaduais naturais da região.
Ana Paula da Silva (PODE), de Bombinhas, Altair Silva (PP) de Major Gercino, e Emerson Stein (MDB), de Porto Belo, votaram “sim” ao projeto do peessedista, que presidirá o parlamento pela quarta vez.
“Este é um dos dias emblemáticos e históricos para o Estado, em que há um renovo se construindo no parlamento por meio de uma das maiores autoridades políticas que já trabalhou por nós. Os benefícios não serão somente para os deputados, mas pra cada cidadão de Santa Catarina. Com muito orgulho, amor e gratidão, voto em Júlio Garcia”, declarou a bombinense, durante a eleição.
“Pela harmonia do parlamento, voto sim”, resumiu o majorense. “Com muito orgulho estou votando pela primeira vez na Assembleia Legislativa. Pela harmonia e merecedor que é, voto em Júlio Garcia”, bradou o portobelense na sessão preparatória.
A deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE), de Bombinhas, declarou ontem (28) o apoio à candidatura do experiente colega de parlamento, Júlio Garcia (PSD), para a presidência da Assembleia Legislativa.
A parlamentar bombinense, que preside o PODEMOS em Santa Catarina, encorpou o projeto de Garcia junto do bloco partidário formado com REPUBLICANOS e NOVO. Ao todo, o grupo soma cinco votos.
O peessedista, entretanto, tem ainda o apoio dos três deputados estaduais do próprio partido, mais a trinca de parlamentares do Progressistas, entre eles, o majorense Altair Silva. Neste momento, oficialmente, Garcia alcançou 11 dos 40 votos possíveis.
“O Júlio Garcia traz confiança e estabilidade para o parlamento. Ele conhece profundamente os desafios do nosso Estado e tem habilidade para conduzir a Casa de forma equilibrada e comprometida. Estamos certos de que ele tem todas as condições de liderar o parlamento catarinense pelos próximos dois anos”, ponderou Paulinha.
O título de Cidadão Honorário de Tijucas, concedido ontem em sessão solene da Câmara Municipal ao deputado estadual Júlio Garcia (PSD) serviu, segundo justificativa da Casa, para agradecer o parlamentar por contribuir com inúmeras causas tijuquenses. Mas pode significar mais do que isso.
Garcia é um dos mais respeitados – ora temidos – estrategistas políticos de Santa Catarina e conhecido por liderar o PSD nas articulações. Portanto, o gesto de agradecimento poderia, também, servir para chamar a atenção do deputado para os movimentos políticos da Capital do Vale.
Neste momento, a legenda que indicou e elegeu Eloi Mariano Rocha em duas oportunidades teve seu espaço reduzido no grupo e pode ter, inclusive, que oferecer protagonismo ao UNIÃO BRASIL na construção governista. Assinaram a indicação, a propósito, os vereadores Rudnei de Amorim, Paulo César “Frango” Pereira, Claudemir “Bigodinho” Correa e Nadir de Amorim, todos peessedistas.
Se a visita justificada pela homenagem resultará em mudanças na conjuntura, ainda não se pode afirmar. Mas, propositalmente ou não, os olhos da principal liderança da legenda estiveram por algumas horas, bem abertos, sobre Tijucas e suas nuances eleitorais.
Cinco ou seis conversas em um intervalo de 30 dias foram determinantes para que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, convencesse o vereador Maickon Campos Sgrott (PP) a colocar novamente o seu nome à disposição para representar o grupo governista no projeto de sucessão.
Algumas delas, aliás, contaram com a relevante participação do pai do parlamentar, o ex-prefeito Uilson Sgrott. Apesar da insistência de Mariano Rocha, a aceitação não foi tão simples. Naquele momento, a empresa TCA Transportes, administrada pelos Sgrott, demandava a atenção total dos dois gestores.
A condição mudou após a contratação de um novo servidor, que conseguiu suprir as necessidades e permitiu o retorno de Maickon ao cenário. “Fomos reavaliando e pontuei pra ele que nosso retorno dependia da substituição do Maickon na empresa”, revelou o vereador, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE.
“Pedi duas semanas para entrar no processo de negociação e contratação. Depois do aperto de mãos com a pessoa que está me substituindo, eu fui ao gabinete, conversei com o prefeito e, se não fosse ele, eu não estaria como pré-candidato hoje. O pedido dele foi: ‘Maickon, precisamos da sua ajuda e do seu nome’. Era sim ou não. Simples assim”, completou.
RELAÇÃO SAUDÁVEL
Embora sejam adversários dentro da trincheira governista, Sgrott garante que nutre uma relação de “extrema parceria, saudável e de respeito” com os outros dois pré-candidatos do movimento à prefeitura, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e Rudnei de Amorim, ambos do PSD.
O parlamentar, entretanto, defende a escolha do “melhor nome”. “Tenho certeza que o grupo de situação vai escolher o melhor nome, para que se tenha maior chance de êxito. Precisamos fazer com que a situação tenha o melhor time para levarmos o grupo a administrar o município por mais quatro anos. Se não escolher bem esse nome, pode ocorrer a alternância”, opinou.
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A especulada interferência de lideranças estaduais do PSD, como o deputado estadual Júlio Garcia e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues – que teriam preferências óbvias para que o candidato seja do partido do prefeito Eloi Mariano Rocha -, seria, na avaliação de Sgrott, uma atitude “abrupta” e “autoritária”.
“Agir dessa maneira seria um erro. Colocar determinado nome a qualquer custo pode quebrar o vaso e não conseguir mais colar. Um partido não chega sozinho. Em 2020, o PSD fez chapa pura, mas teve o apoio do PP e do PSB. Se não for o 55, o grupo tem que olhar como um todo. Se não entendermos que a calculadora está somando, algo pode acontecer e prejudicar o resultado do pleito”, explicou.
Se existe, de fato, uma opção deliberada do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) pelo vereador Maickon Campos Sgrott (PP) na indicação do representante governista para o pleito de outubro, as evidências têm sido evitadas. Pelo menos o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e o vereador Rudnei de Amorim (PSD), os outros dois pretendentes à candidatura, ignoram os sinais e seguem de prontidão.
Na populosa Feijoada do Betinho, sábado (11), na Joáia, o quarteto se fez em duplas. Enquanto o chefe do Executivo percorreu o salão, de mesa em mesa, com o parlamentar progressista a tiracolo, Cardoso e Amorim estiveram sempre mais próximos um do outro. Mas confraternizaram entre si, conversaram, riram, e não deram mostras de que poderia haver alguma dissidência.
Mariano Rocha tem adotado como rotina a perigosa – mas conveniente – estratégia de alimentar esperanças nos três, embora os acenos sejam claramente mais expansivos na direção de Sgrott. Entretanto, as amofinações causadas na seara peessedista, principalmente entre figuras destacadas, como o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e o deputado estadual Júlio Garcia, teriam freado o ímpeto do mandatário tijuquense. O perfil remansoso, de “paz e amor”, que Coisa Querida e o presidente da Câmara Municipal têm em comum, também contribui para que os dissabores do processo sejam velados, sem fissuras públicas, até que as cartas finalmente sejam postas na mesa.