sábado, 5 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Elenco em formação

Postado em 18 de outubro de 2016

Embora a campanha do prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) tenha sido pautada na impessoalidade, sem promessas de cargos e benesses a partidários aliados, é evidente que o PT, do vice-prefeito eleito Adalto Gomes, tem a sua parcela de cooperação no processo e deve ser prestigiado na administração municipal. Uma das pastas pleiteadas pelo partido é a de Ação Social. O nome mais cotado para o posto é o da diretora da Apae do município, Cláudia Büchele, que teria o parlamentar suplente Tannay Vaz Júnior como braço direito.

Vencido em Porto Belo, o prefeito Evaldo Guerreiro (PT) também pode desembarcar em Tijucas a partir de 2017. Ele é personagem frequente nas pautas do PT da Capital do Vale, e tem aprovação do partido para, se houver oportunidade, contribuir com o próximo governo tijuquense.

Prestígio

Postado em 17 de outubro de 2016

Presidente do PSD em Tijucas, o empresário Jilson “Gil” Oliveira recebeu amigos e convidados especiais no sábado (15), na sua aconchegante casa de recreio, no Sul do Rio, para comemorar a passagem do seu 51º aniversário  que, de fato, aconteceu na quarta-feira (12).

Entre os presentes estavam o engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso, um dos responsáveis diretos pela vitória do partido nas eleições municipais deste ano, e o prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD).

Nordeste

Postado em 17 de outubro de 2016
Foto: Divulgação

Os tijuquenses Neto Furtado, Jander Silva, Wilsinho Furtado e Roberto Henrique Furtado (D) na exuberante Maceió, capital de Alagoas, durante o fim de semana, em visita ao ilustre Carlinhos Furtado, natural de Tijucas e radicado na paradisíaca Praia do Francês, um dos mais belos destinos do Nordeste brasileiro.

Seis: O projeto Valério

Postado em 14 de outubro de 2016

A aprovação de Elmis Mannrich (PMDB) já não era a mesma em 2012. As comparações com o glorioso primeiro mandato, quando os níveis de aceitação popular ultrapassavam a impressionante marca de 70%, eram inevitáveis. Tijucas queria mais do mesmo, mas a resposta ficou aquém das expectativas. O importante asfaltamento da Avenida Bayer Filho, que começou no fim do quadriênio inicial, não teve sequência; e a ponte do Porto do Itinga, que caiu com as fortes chuvas de 2011, chegou a receber uma irônica festa de aniversário de desabamento um ano depois. Além disso, as discussões que se iniciavam sobre as obras do esgoto sanitário e a malquista  mas necessária  estação de tratamento de resíduos desgastavam, em doses homeopáticas, a imagem do governo municipal. Mesmo assim, o prefeito ainda contava com expressiva popularidade, relações sólidas no Estado e em Brasília, e gordura para transferir ao afilhado na sucessão municipal, o então vereador Valério Tomazi (PMDB).

O candidato da situação, porém, não estava pronto. Muito pelo contrário, aliás. A coordenação de campanha era temerosa quanto à desenvoltura de Tomazi, a dificuldade de se expressar com clareza e de conquistar naturalmente o eleitorado. Mannrich, entretanto, topou um novo desafio: comprovar sua supremacia política e eleger o sucessor mesmo diante desses obstáculos. Era o compromisso com Paulo Bornhausen, relatado com detalhes no episódio “Quatro: O partido em duas frentes“, e, naquela feita, repetido diante do espelho. Oposicionistas mais severos chegavam a afirmar que o então prefeito havia assumido essa necessidade porque temia que adversários vasculhassem as gavetas da prefeitura no ano seguinte, mas essa é uma discussão para balcões de botequim ou para o Ministério Público. A verdade é que o representante do governo na corrida eleitoral de 2012 precisou ser lapidado; inclusive com orientações de postura, de oratória e, mais intimamente, de imagem pessoal.

Somava-se às imperfeições do postulante situacionista à prefeitura, a ruptura no seio do PMDB também evidenciada no quarto capítulo da série. Mais próximos do presidente Marcio Rosa não acompanhariam Tomazi, a não ser que fossem convencidos por algumas sedutoras cifras. E foram. Tanto que, mesmo diante de uma eleição teoricamente fácil o candidato de oposição, Adalto Gomes (PT), não representava uma ameaça consistente , aquela campanha se alocou no ranking das mais caras da história de Tijucas, com mais de R$ 1 milhão despendidos em favor da dupla Valério & Ailton. De acordo com gente ligada ao processo, os recursos para o custeio das despesas vieram de inúmeras fontes, sobretudo das reservas pessoais do próprio candidato a vice-prefeito da época, empresário Ailton Fernandes (PSD), que, desconfiado, sempre perguntava: “Pra que mais dinheiro? A eleição está a perigo?”.

Pelos números finais daquele 7 de outubro, Fernandes tinha alguma razão em questionar. O adversário, que começou desacreditado, surpreendeu e assustou. Tomazi manteve as dificuldades, na campanha e nos quatro anos seguintes. Não ostentava grande popularidade, e pouco melhorou ou, quem sabe, até retrocedeu nesse quesito. Não era um político brilhante, e continua no mesmo patamar. Mas serviu para o projeto pessoal de Mannrich e do PMDB; e, porque favoreceu também quis ser favorecido com a oportunidade de concorrer à reeleição neste ano. Não conseguiu, foi tolhido numa erosiva pré-convenção, e fez oposição velada. Fechou as portas da prefeitura para o tutor, ora candidato na sua vez; e atrapalhou o quanto pode. A conta das escolhas de outrora chegou há 12 dias. E veio alta, baseada em, pelo menos, “15 motivos” cruciais. A série, no blog, vem contando essa história.

Elas e ele

Postado em 14 de outubro de 2016
Foto: Divulgação

A empresária Gislaine Devitte, de Tijucas e da imobiliária homônima, e a corretora Gisele Ebersol Dias, de Itapema, emoldurando o governador Raimundo Colombo, ontem, na Expolages, a maior feira agropecuária de Santa Catarina, em Lages, onde elas expõem e prospectam investidores até domingo, e onde ele, chefe maior do Estado e lageano, prestigia o evento e revê conterrâneos.

Escalação do time

Postado em 13 de outubro de 2016

Pelo menos um dos nomes do colegiado municipal de Elói Mariano Rocha (PSD) está definido e sacramentado. O prefeito eleito fez o convite, e o empresário Helio Gama aceitou comandar a unificada Secretaria de Administração e Finanças da próxima gestão.

Neste momento, Gama, Mariano Rocha e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) começam a se reunir no paço municipal de Tijucas para tratar das demandas da transição de governo.

Registre-se

Postado em 13 de outubro de 2016

Personagem do quinto capítulo da série “Os 15 Motivos”, o advogado Marcio Rosa contesta parte do artigo, publicado anteontem no blog, e informa que não foi expulso do PMDB na citada reunião, em 2012, quando o diretório municipal, em assembleia, decidiu pela reforma na direção do partido em Tijucas.

Rosa, que era o presidente municipal da agremiação, garante que apenas perdeu esse posto naquele episódio. A saída das fileiras do PMDB, segundo ele, deu-se mais adiante, por vontade própria. Registre-se, portanto, a devida correção.

Festa pela vida

Postado em 13 de outubro de 2016
Arte: Divulgação

Com shows de Top Banda e Felipe & Adriano, além da participação especial de Nando Kruscinscki e de deejays convidados, a Garden, em Tijucas, recebe, amanhã, amigos e parceiros do jovem Rafael Montibeller na luta contra o câncer. O evento, que é beneficente, visa a obtenção de recursos para o custeio de uma cirurgia, crucial e orçada em R$ 70 mil, que pode ser o livramento deste canelinhense de 35 anos.

Campanhas solidárias têm sido o mote de Montibeller desde que a doença se agravou. A partir de doações, ele já conseguiu cerca de R$ 25 mil.

Morar Bem

Postado em 13 de outubro de 2016

O cativante Vale do Rio Tijucas será presenteado, em breve, com um novo veículo de comunicação. Está previsto para o próximo mês o lançamento da revista Morar Bem em Tijucas e Região. O projeto é idealizado e totalmente executado pela competente jornalista Karina Peixoto, que responde pela ComuniKar Serviços em Comunicação.

A proposta, inédita na região, surge com layout aprimorado, matérias especiais e pretende movimentar os setores imobiliário, da construção civil e de decoração do Vale. Para isso, traz anunciantes de peso em cada um dos segmentos, e destaca sempre as potencialidades do nosso próspero pedaço de mundo.

Cinco: A deposição do rei

Postado em 11 de outubro de 2016

Eleitos com diferença de 1.146 votos, Valério Tomazi (PMDB) e Ailton Fernandes (PSD) não encontraram facilidade no pleito majoritário de 2012 em Tijucas. Nem nas urnas e tampouco na campanha. Contavam com o favoritismo natural, com a maior militância, com o apoio do então prefeito Elmis Mannrich (PMDB) e da máquina pública, e concorriam contra uma dupla que se formou num sobressalto, dada a fragilidade da oposição à época o próprio candidato a vice-prefeito adversário, ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, admitia, semanas antes da votação, que a formação da chapa oposicionista não inspirava grandes expectativas no início. “Eu e o Adalto (Gomes, candidato a prefeito vencido naquele ano) era dois ovo que nem cascava. Mas nós casquemo e já tamo esgravatando sozinho“, dizia, com simplicidade peculiar.

A disputa, que parecia decidida na apresentação dos competidores, ganhou contornos dramáticos nos últimos momentos. Fatores extraordinários que nasciam e se replicavam nos bastidores da corrida eleitoral foram preponderantes para a desaceleração da campanha situacionista. Além do desembarque do PSD – por conta de negociações fracassadas com o presidente municipal do partido, Jilson José de Oliveira , havia também o desgaste com o presidente do PMDB em Tijucas, Marcio Rosa, desde a pré-convenção dos periquitos, relatada com detalhes no episódio anterior, “Quatro: O partido em duas frentes“. Na reta final, apenas Fernandes permanecia no time da situação. Gil, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e os demais peessedistas deram as mãos a Adalto Gomes e Tonho Polícia.

Nas estâncias do PMDB, partido que administrava a Capital do Vale e concorria novamente à sucessão municipal, as dificuldades eram ainda maiores. Nome à frente das demandas do partido, Rosa abandonou os correligionários tijuquenses e partiu para Nova Trento, onde era coordenador de campanha da ex-prefeita Sandra Regina Eccel (PMDB) no pleito majoritário. Empenhos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e uma série de documentos, além de cheques, que necessitavam da assinatura do líder peemedebista em Tijucas se acumulavam, sem resolução, e dificultavam ainda mais os planos dos periquitos na corrida eleitoral. Cabia, naquela época, ao atual secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município, Artur Tomazoni Filho  que era tão próximo do presidente do PMDB quanto de Mannrich e Tomazi , a coleta das assinaturas; mesmo que com alguma resistência e indolência do comandante.

Marcio Rosa recebeu, por vezes durante a campanha de 2012, porta-vozes da cúpula peemedebista em Tijucas. Os recados eram sempre os mesmos: “Afaste-se ou renuncie à presidência do partido”. E a resposta também se repetia: “Só saio se me expulsarem”.

Enfim, vencidas as eleições, Elmis Mannrich reuniu o PMDB municipal no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), semanas depois do pleito, para tratar dos rumos do partido. Marcio Rosa não recebeu convite; justamente porque não fazia parte dos planos futuros da agremiação em Tijucas. Quase todos os membros da executiva estiveram presentes e decidiram, depois de expostos os motivos, que o comando do diretório haveria de ser revisto. O presidente, além de deposto, foi expulso das fileiras peemedebistas. E o então prefeito, que coordenou a campanha de Valério & Ailton naquela feita, assumiu a chefia de uma recém-instituída comissão provisória.

Rosa voltou às boas com Mannrich e com o PMDB recentemente, mas esses quatro anos de arguições, de uma inimizade exacerbada, ganhou audiência e trouxe consequências. Se houve, por um momento, alguma esperança de comover a plateia, as urnas mostraram que a estratégia estava equivocada. A paz, sempre bem-vinda, reinou mais uma vez; graças aos deuses da fraternidade. Mas a política, que não é tão benevolente, ainda não assimilou essa súbita reaproximação.