quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Campanha paralela

Postado em 6 de maio de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

O policial militar de reserva David Jordelino não se deu por vencido. Diante da dissolução do PTB, partido em que era filiado, e da negativa da executiva estadual da legenda sobre avalizar uma candidatura a prefeito na eleição suplementar de Porto Belo, ele decidiu buscar alternativas. Encontrou o PRTB, filiou-se, anunciou um pré-candidato a vice-prefeito: o corretor imobiliário Clóvis Louis Areco, e segue em plena campanha, inclusive com visitas frequentes a eleitores portobelenses.

Entretanto, com base na legislação eleitoral, a postulação de Sargendo David não teria viabilidade legal. De acordo com consultoria jurídica do Blog, ele não conseguiria manter a candidatura por não ter filiação hábil — de, pelo menos, 180 dias — ao PRTB, condição exigida pela Justiça Eleitoral em qualquer pleito. Dizem os peritos, inclusive, que o Ministério Público poderia impugnar o registro a qualquer momento.

A propósito: o PRTB, atual partido de Jordelino, sequer tem um diretório ou mesmo uma comissão provisória no município.

Non grata

Postado em 30 de março de 2021
  •  
  •  
  • 30
  •  
  •  

Sabe-se lá por que razões, a ex-vereadora Fernanda Melo, candidata a prefeita de Tijucas em 2020 e presidente municipal do MDB, perde cada vez mais espaço no partido. Caciques emedebistas, inclusive, passaram a se reunir, ultimamente, sem direcionar convites a ela ou mesmo permitir que a pauta dos encontros — e tudo o que se diz ou discute em torno da mesa — chegue ao comando do diretório.

Fontes do Blog, a propósito, garantem que a ex-parlamentar, que cumpre mandato na presidência do Manda Brasa tijuquense até o fim deste ano, já busca alternativas. O domínio do PTB local, segundo informações de bastidores, estaria, neste momento, no topo da lista de viabilidades.

Doação e eleição

Postado em 2 de abril de 2020
  •  
  •  
  • 14
  •  
  •  
Foto: Divulgação

O ex-prefeito Orivan Jarbas Orsi (PSDB), que é presidente da Associação Beneficente Besenello, entregou, semana passada, uma bomba de infusão ao Hospital de Nova Trento — na foto, representado pelo diretor administrativo Maximillian Sobrinho. O aparelho é usado para perfundir líquidos, como fármacos e nutrientes, com controle de fluxo e volume, nas vias venosa, arterial ou esofágica de pacientes, e custa cerca de R$ 4,5 mil.

Desde 2013, a associação vem contribuindo com o hospital, especialmente na doação de equipamentos. De acordo com Orsi, mais de R$ 250 mil já foram investidos na unidade hospitalar da Terra de Santa Paulina nestes últimos sete anos.

POLÍTICA

Sobre o processo eleitoral do município, Orivan Orsi diz, com exclusividade ao Blog, que mantém o nome à disposição do partido para a concorrência majoritária deste ano. Ele deve realizar uma pesquisa nas próximas semanas — que já deveria ter sido concluída não fosse o surto de coronavírus — para avaliar o cenário a viabilidade de uma candidatura no pleito que se avizinha.

Viabilidade à prova

Postado em 6 de novembro de 2019
  •  
  •  
  • 11
  •  
  •  

No entendimento do Tribunal de Contas do Estado, Major Gercino deveria ser reintegrado a São João Batista. Um levantamento do TCE-SC, elaborado em 2017 e autuado em março, apontou o menor município do Vale como inviável, já que tem menos de 5 mil habitantes e receita insuficiente para se manter sem repasses estaduais e da União.

Agora, o governo federal entrou no jogo. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entregou ontem, no Senado, a PEC do pacto federativo, que, entre outras medidas, propõe a reintegração de municípios com população menor que 5 mil habitantes e receita própria inferior a 10% das despesas às cidades de origem. No primeiro desses critérios, Major Gercino, com 3.416 moradores, seria enquadrada. A salvação, porém, estaria na arrecadação: 12,6% do que gasta com estrutura administrativa e Poder Legislativo.

Mais de 1.250 municípios brasileiros estão na mesma situação; e representam 22,5% de prefeituras e Câmaras de Vereadores sem viabilidade econômica no país. Cabe, agora, ao Congresso decidir. Caso aprovadas, as mudanças seriam efetivadas a partir de 2026.