terça-feira, 1 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Encontro beneficente

Postado em 14 de dezembro de 2016

Poucas pessoas souberam, mas a discreta primeira-dama Maria Angélica Colombo recebeu ilustres figuras da sociedade catarinense, recentemente, na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, para um encontro beneficente que objetivou a arrecadação de fundos para algumas entidades assistenciais do Estado. Tijucas não passou despercebida, uma vez que o Lar Santa Maria da Paz esteve entre as instituições atendidas no evento.

Entre os convidados estava a atriz Grace Gianoukas, que interpretou a personagem Teodora Abdala na novela “Haja Coração”, da Rede Globo. Outras instituições beneficiadas no encontro foram o Educandário Santa Catarina, de São José, e o Orfanato Nossa Senhora das Graças, de Lages.

Orgulho

Postado em 2 de dezembro de 2016

Criado em Tijucas, de carisma e humildade acima da média, o jovem juiz Rafael Brüning, que há menos de dois anos deixou o Fórum local para atuar em Santo Amaro da Imperatriz, e, em seguida, em Florianópolis, é, agora, juiz assessor do ministro Félix Fischer no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.

Entre os cerca de 16 mil juízes brasileiros, o ministro relator da famosa Operação Lava-Jato escolheu Brüning para a função.

Reconhecimento

Postado em 29 de novembro de 2016
Foto: Thaise Orsi

O tijuquense Ymanitu Silva recebeu, ontem, em Florianópolis, homenagem do Poder Legislativo de Santa Catarina pela atuação nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro deste ano.

O autor da proposição, que mereceu sessão solene, é o deputado Mário Marcondes (PSDB) – natural de São João Batista –, que formalizou menções de aplausos e reconhecimento a todos os atletas e paratletas catarinenses nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Honra ao mérito

Postado em 21 de novembro de 2016
Foto: Divulgação

A radiologista Romelania Berger e o marido, dentista Elí José Cesconetto, com o prefeito Valério Tomazi e o casal Roberto José Souza Zytkuewisz e Fernanda De Col Zytkuewisz, além da vereadora eleita Fernanda Melo, sexta-feira (18), na Fiesc, em Florianópolis, na celebração aos 25 anos de fundação da ACO (Academia Catarinense de Odontologia).

Ex-secretário de Saúde de Tijucas, Zytkuewisz recebeu o Mérito Acadêmico, a maior das honrarias concedidas pela entidade para odontólogos que ocupam ou ocuparam cargos públicos. Coordenador do CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) do município e secretário da Comissão de Paramentos, Protocolo e Honrarias da ACO, Cesconetto avalizou a escolha.

Reconhecimento

Postado em 18 de novembro de 2016

Hoje, às 20h, na Fiesc, em Florianópolis, o dentista Roberto José Souza Zytkuewisz, de Tijucas, que recentemente comandou a Secretaria Municipal de Saúde, recebe a homenagem do Mérito Acadêmico, a maior das honrarias concedidas pela ACO (Academia Catarinense de Odontologia) que, neste ano, celebra o seu jubileu de prata.

O galardão é direcionado especialmente aos odontólogos que ocupam ou ocuparam cargos públicos. Outro tijuquense que também havia recebido o Mérito é o saudoso Rubens Barreto, popular Binho, que governou o município entre 1989 e 1992.

Posse

Postado em 31 de outubro de 2016

Entidade historicamente comprometida com a defesa da democracia e da justiça, e com a cultura jurídica, o Iasc (Instituto dos Advogados de Santa Catarina) comemora 85 anos de fundação amanhã (1), com sessão solene no auditório da OAB/SC (Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina), em Florianópolis.

O professor universitário Celso Leal da Veiga Júnior, coordenador do curso de Direito da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) de Tijucas, toma posse como membro do instituto nessa importante celebração.

Biometria

Postado em 28 de outubro de 2016

De uma coisa se pode ter certeza: nas recentes eleições em São João Batista, Major Gercino e Nova Trento não foram computados votos de eleitores falecidos e nem faltantes o que não se pode dizer das demais praças eleitorais, onde o sistema de identificação biométrica ainda não vigora.

Os três municípios, no nosso Vale do Rio Tijucas, estão entre os 19 catarinenses onde o eleitor é validado pela impressão digital. Saíram na frente, a exemplo dos três maiores colégios do Estado Joinville, Florianópolis e Blumenau.

Todos por ela

Postado em 26 de outubro de 2016
Foto: Divulgação

Estimulados pelos progressistas Helio Gama e Vilson Natalino Silvino, o prefeito eleito Elói Mariano Rocha, mais o presidente do PSD em Tijucas, empresário Jilson “Gil” Oliveira, e o vice-prefeito eleito Adalto Gomes (PT) foram a Florianópolis, ontem, prestar apoio à campanha de Ângela Amin (PP) à prefeitura da capital.

No segundo turno das eleições municipais, que termina neste domingo (30), Ângela concorre ao cargo máximo do município contra o deputado estadual Gean Loureiro (PMDB)  que, atualmente, leva vantagem nas pesquisas.

Urra, Leão!

Postado em 19 de outubro de 2016
Foto: Divulgação

Os tijuquenses Ironildo “Biga” Silva e Alexandre “Fylho” Nascimento na torcida pelo Avaí, sábado (15), na Ressacada, em Florianópolis, palco da vitória do time catarinense sobre o Tupi-MG por 1 a 0 e consequente ingresso no G4 da Série B do Brasileirão.

Passados 32 confrontos, o Leão da Ilha soma 54 pontos e figura na terceira posição do campeonato, muito próximo do acesso.

Quatro: O partido em duas frentes

Postado em 7 de outubro de 2016

Em meados de 2011, o PSD ressurgia pelas mãos do economista e engenheiro civil Gilberto Kassab, então prefeito de São Paulo. O partido reestreava forte na política nacional, repleto de importantes adesões. Uma das mais relevantes vinha de Santa Catarina: a família Bornhausen deixava o DEM para encorpar a nova bandeira. Na mesma época, a controversa Tríplice Aliança governava o Estado sem oposição e aproximava os Bornhausen do PMDB de Luiz Henrique da Silveira. Fatos que, somados a outras situações, salientavam as conexões entre o prefeito de Tijucas, Elmis Mannrich (PMDB), e o então deputado federal Paulo Bornhausen, principal articulador do recente PSD no território barriga-verde. A relação entre ambos tornou-se tão agradável que não tardou para firmarem um acordo: o candidato a vice-prefeito do PMDB nas eleições majoritárias de 2012 em Tijucas seria um peessedista.

As opções ainda eram escassas na Capital do Vale. O partido começava a se estruturar no prestígio do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso  que, naquela feita, era o tijuquense mais próximo do herdeiro Bornhausen – e contava, na ocasião, com apenas alguns seguidores. O empresário Jilson José de Oliveira e o vereador Ailton Fernandes, que cumpria a quinta legislatura consecutiva, estavam entre eles. O parlamentar, em princípio, ficou pré-selecionado; porque era comedido na Câmara, não fazia oposição severa ao PMDB e gozava de situação econômica interessante à futura campanha.

Mannrich estava no segundo mandato e não poderia mais concorrer no pleito majoritário. O então vereador Valério Tomazi (PMDB) ostentava favoritismo entre os peemedebistas para a sucessão municipal, e a proposta passou a ser apresentada em reuniões diversas com Paulo Bornhausen em Florianópolis. Os encontros eram sempre acompanhados pelo presidente municipal do partido à época, advogado Marcio Rosa. Naquele mesmo ano, havia cerca de 16 meses das eleições, a dupla Valério & Ailton estava chancelada.

Rosa, no entanto, embora houvesse concordado com tudo na ocasião, passou a considerar a candidatura a prefeito. Recebia estímulos diversos dos amigos, dos funcionários do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) autarquia que comandava naquela gestão e de muitos correligionários. Era o presidente do PMDB no município e acreditava que pudesse se impor internamente. Começou, então, a articular a ideia; mesmo que não tratasse abertamente do assunto com o prefeito. Mannrich, por sua vez, sabia das movimentações apenas por terceiros, mas fazia questão de não querer acreditar. Até que quatro meses antes do pleito, no fim do prazo de desincompatibilização para as eleições majoritárias de 2012, a carta de renúncia ao cargo de diretor do Samae chegou à mesa do chefe do Executivo municipal.

Os amigos tornaram-se rivais. As discussões não cessaram. Numa delas, no primeiro gabinete do paço, os gritos ecoaram pelos corredores; e secretários e partidários saíam e entravam freneticamente na sala, nervosos. Elmis Mannrich e Marcio Rosa estavam em lados opostos pela primeira vez desde 2004. O prefeito queria cumprir o compromisso com Tomazi e Bornhausen; o presidente do partido queria o apoio do amigo, com quem era unha e carne, e a quem ajudou, e muito, a eleger oito anos atrás. Mas não houve entendimento. As linhas do PMDB, naquele momento, eram duas. E seguiriam assim para a pré-convenção do partido, semanas depois.

Valério Tomazi e Marcio Rosa travaram uma disputa instigante, voto a voto, no diretório do partido. Ao fim da contagem, para alívio de Mannrich, o vereador levou a melhor. Três votos separaram o vitorioso do derrotado. Uma das alas do PMDB de Tijucas comemorava e a outra lamentava. Enquanto o presidente caminhava, cabisbaixo, para a saída do CTG Fazenda Eliane, onde ocorreu a pré-convenção, a sonorização do evento lançou a clássica “Vou Festejar”, de Beth Carvalho, com o famoso verso “Vou festejar / o teu sofrer / o teu penar”. Era a gota d’água.

O comandante do PMDB, naquelas eleições, não ficou em Tijucas. Assumiu a coordenação de campanha de Sandra Regina Eccel (PMDB) em Nova Trento; mas a família, especialmente mulher e filhos, eram frequentes nas carreatas e comícios da oposição na Capital do Vale. Tomazi venceu nas urnas, sem o presidente do partido nos palanques e na campanha. Depois disso, não houve mais contato, sequer cumprimento, entre Mannrich e seu ex-amigo. Rosa tornou-se opositor a partir de 2013. Assumiu a presidência do PSDB e, mais tarde, filiou-se ao PSD com expectativas muito claras de candidatura a prefeito em 2016 e desforra contra a cúpula periquita.

Como mostra a história recente, Elói Mariano Rocha disputou as eleições deste ano pelo PSD. Preterido entre os colas-brancas e desmedidamente chateado, Marcio Rosa refez, depois de quatro anos, a amizade com Elmis Mannrich. Voltou para casa depois de encabeçar um período de oposição feroz às suas origens. Nesse tempo, transformou muitos periquitos em canários e tucanos; denunciou práticas controversas de ex-aliados a órgãos judiciais; reprovou publicamente, pela imprensa ou nas rodas sociais, condutas de gestões peemedebistas passadas, enfim… O ex-presidente do PMDB voltou, mas também deixou um rastro de destruição pelo caminho. Domingo (2 de outubro de 2016), ele estava lá, tentando desfazer o passado e construir um novo futuro. Não deu tempo.