quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Planos frustrados

Postado em 18 de maio de 2023
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Foto: Correio SC

A vice-presidência do PSB em Santa Catarina, somada à candidatura a deputado estadual nas eleições de 2022, a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região e, especialmente, a relação estreita com o ministro de Portos e Aeroportos do governo federal, Márcio França (PSB), eram uma clareira no futuro do ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSB).

O gancheiro, inclusive, de acordo com precisas informações de bastidores, tinha cotação máxima para a superintendência do Porto de Itajaí.

Especula-se, entretanto, que a operação “Midas dos Ganchos”, deflagrada em fevereiro pela Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), tenha arruinado qualquer expectativa neste sentido. Um dos 13 mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa do ex-prefeito, que continua sob investigação.

ESPERANÇA

Nesse meio tempo, Campos segue esperançoso que vá, ainda, ser reconhecido pela Justiça Eleitoral como deputado estadual eleito. Ele protocolou uma contestação à metodologia usada na definição das vagas para a legislatura 2023-2026 e aguarda parecer favorável do TSE para assumir a cadeira inicialmente – e talvez equivocadamente – conferida a Rodrigo Minotto (PDT) na Assembleia Legislativa.

Midas dos Ganchos

Postado em 6 de fevereiro de 2023
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Foto: Fecam/Divulgação

Policiais da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagraram, hoje, a operação “Midas dos Ganchos”. A investigação aponta para um possível esquema, entre 2013 e 2020, que visava acelerar projetos e aprovar leis para favorecer empresários da construção civil em Governador Celso Ramos.

Segundo o inquérito, políticos teriam enriquecido ilicitamente enquanto o núcleo de empresários era beneficiado com o desenvolvimento imobiliário da cidade. No total, o Judiciário catarinense expediu 13 mandados de busca e apreensão, que se estendem por Balneário Camboriú, Florianópolis, São Pedro de Alcântara e São José.

 

À DISPOSIÇÃO

Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na residência do ex-prefeito Juliano Duarte Campos (PSB), que governava Governador Celso Ramos na época.

“Surpreso com o ocorrido”, como escreveu nas redes sociais, o ex-mandatário gancheiro garante que não cometeu qualquer irregularidade no período em que administrou o município. “Pelo contrário. Durante os dois mandatos em que atuei como chefe do Executivo, busquei transformar para melhor nossa cidade, visando sempre o bem comum. Prova disso é que tive todas as minhas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, pontuou.

Duarte Campos disse, ainda, que não conhece o teor da operação e que “por uma questão de transparência, se colocou à disposição” para colaborar com a investigação. “Não temo, pois sei que a justiça e a verdade prevalecerão”, finalizou o ex-prefeito.

Casa Nova

Postado em 16 de janeiro de 2023
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Foto: Divulgação

O tijuquense Edemir Alexandre Camargo Neto encerrou, ao término da gestão Carlos Moisés da Silva (Republicanos), sua passagem como secretário de Estado da Administração Prisional. Entre as atribuições finais, estavam as atividades de transição para o governo de Jorginho Mello (PL).

Em um dos últimos atos, o ex-governador cedeu o policial penal ao MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) para compor o GAECO. O grupo é uma força-tarefa coordenada pelo MP, com integrantes de outros órgãos de Estado, que visa ações de combate à corrupção.

Inicialmente, conforme aponta o Diário Oficial, Camargo Neto fica à disposição para cooperação técnica até o próximo dia 31 de março. Discreto, o ex-secretário já iniciou as novas atividades sem fazer alarde.

Grampo

Postado em 23 de junho de 2017
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Diz o relatório do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) sobre a Operação Terra Prometida, exposto ontem, que numa das ligações interceptadas “Abel Calixto Cardoso, servidor da prefeitura de Tijucas, cobrou de Gustavo Farah Laffitte (coordenador do departamento de execuções de obras da loteadora G.Laffitte) o terreno que lhe foi prometido por Gelson Laffitte (presidente da empresa) em troca de favores que concedeu à G.Laffitte junto à prefeitura de Tijucas no transcorrer da tramitação do processo de licenciamento do empreendimento do mencionado grupo empresarial”, confirmando informações antecipadas ontem pelo blog.

De acordo com as investigações, que ainda estão em curso, a G.Laffitte baseava sua estratégia de negócios na corrupção de agentes públicos; e, pelos indícios, com relativo sucesso na Capital do Vale.

Lote minado

Postado em 22 de junho de 2017
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Tem respingos em Tijucas, com atenção especial a um conhecido e atuante personagem do ramo dos loteamentos imobiliários na cidade, a Operação Terra Prometida, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que cumpre, neste momento, sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em residências, escritórios particulares e órgãos públicos também em Camboriú, Balneário Camboriú, Bombinhas, Ilhota e Itapema.

Diz-se no meio que o tijuquense estaria envolvido com negócios dos irmãos Laffitte, executivos da loteadora de mesmo nome presos hoje; e que ele teria, inclusive, nesta manhã, recebido a visita dos policiais na Capital do Vale. As informações ainda são superficiais.

  • A operação foi denominada “Terra Prometida” em razão de que parte dos pagamentos de propina oferecidos e pagos aos servidores públicos investigados era realizada por meio da entrega de lotes até então pertencentes às empresas beneficiadas pelo esquema criminoso.

Sol quadrado

Postado em 25 de outubro de 2016
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Os vereadores Carlos Francisco da Silva (PP) e Sebastião Formento Filho (PP), mais o motorista da Secretaria Municipal de Saúde e vereador eleito Alécio Boratti (PP), todos de São João Batista, foram detidos em cumprimento de mandados de condução coercitiva pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) ontem.

Eles são investigados na Operação Ressonância, que apura crimes de violação na ordem de consultas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com o inquérito, um grupo de políticos e agentes públicos entre eles, os três batistenses atuava num esquema de procedimentos irregulares e cobranças de valores de pacientes para burlar o sistema de espera por exames de tomografia e ressonância magnética em hospitais da Grande Florianópolis.